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Money 20/20: o futuro do dinheiro é invisível e centrado no usuário

Evento em Las Vegas mostra que o futuro do dinheiro não está em tecnologias chamativas, mas na convergência silenciosa entre dados, IA e infraestrutura regulada

Opinião de Mercado de Opinião de Mercado
31 de outubro de 2025
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 7 minutos

Las Vegas se transformou no epicentro global das finanças digitais durante o Money 20/20, o mais importante encontro do setor financeiro e de fintechs, realizado entre os dias 26 e 29 de outubro. Mas a grande surpresa dos quatro dias de evento não veio de anúncios espalhafatosos ou demos futuristas. Veio de um consenso quase contraintuitivo: a melhor tecnologia financeira é aquela que você não percebe estar usando.

Enquanto painéis e corredores fervilhavam com discussões sobre Inteligência Artificial, stablecoins e tokenização, uma tese unificadora emergia dos bastidores: o futuro das finanças digitais não será construído sobre a próxima grande disrupção. O que vai guiá-lo é a intersecção sólida entre dados estruturados, experiência sem fricção, compliance contínuo e aplicação estratégica de IA, muito além de chatbots e interfaces estéticas.

O que o Money 20/20 revelou sobre o futuro das finanças 

Com base nas discussões, cases e tendências apresentadas em Las Vegas, destaco abaixo os 10 aprendizados que mostram como as finanças digitais estão entrando em uma nova fase mais integrada, transparente e centrada no usuário.

1) A infraestrutura financeira está desaparecendo (e isso é ótimo)

Os trilhos financeiros estão se tornando invisíveis por design, e não por ineficiência; aliás, é justamente o contrário. A infraestrutura opera nos bastidores enquanto a experiência do usuário assume o protagonismo: liquidação em tempo real, taxas menores, transações internacionais instantâneas e, acima de tudo, confiança ampliada.

Essa fluidez só se torna possível quando três pilares convergem: regulação clara e licenças bem definidas, dados como ativo estratégico em toda a cadeia de valor; e tecnologia que resolve problemas reais, sem adicionar complexidade à experiência do usuário.

2) Open Banking saiu do PowerPoint e virou realidade

A Betterment, consultora e fiduciária independente de investimentos digitais, com mais de US$ 65 bilhões em ativos sob gestão, demonstrou na prática como o open banking deixou de ser promessa e virou habilitador essencial. Com onboarding e funding em minutos via OAuth, a plataforma consegue oferecer uma visão holística do patrimônio do cliente, incluindo contas externas, reduzindo drasticamente tempo e custo operacional.

A IA generativa entra como ferramenta de eficiência interna: copilotos para desenvolvimento, comunicação automatizada, análise preditiva, mas não como substituto do conselheiro humano. Ficou claro que o open banking + UX impecável + governança sólida ainda superam qualquer robô conselheiro isolado.

3) Dados estruturados são a fundação da confiança em escala

O case apresentado pela rede interbancária canadense Interac e a também canadense solução de pagamentos Paramount Commerce trouxe um exemplo concreto de como dados bem utilizados constroem confiança em escala. O Moving Day, quando milhões de canadenses mudam de endereço no mesmo dia, inspirou campanhas hipersegmentadas de e-transfer, que se tornaram referência nacional.

No combate à fraude, a evolução é notável: bloqueio preventivo por emissor, categorização inteligente de transações P2P e intervenção “antes do clique”. A fricção, quando existe, é intencional, projetada para reforçar a segurança sem comprometer a sensação de controle do usuário.

Mais que isso: a Retail Payments Act, documento constitucional do governo canadense, abriu os trilhos de pagamento para entidades registradas, reduzindo custos e ampliando concorrência sem sacrificar segurança. Um modelo que outros mercados já observam com atenção.

4) Governança de dados é o alicerce invisível da IA eficaz

A qualidade, validação e estruturação adequada dos dados determinam se a inteligência artificial será uma ferramenta estratégica ou apenas uma promessa vazia. Painéis como “data is the real star of the aI show” reforçaram que sistemas de permissão, cruzamento e atualização contínua de informações são o que separa implementações bem-sucedidas de experimentos frustrados.

Não basta ter IA. É preciso ter dados limpos, acessíveis e governados desde a origem. No Brasil, acelerar o Open Finance em larga escala e eliminar barreiras históricas será determinante para empresas que buscam personalização real e inclusão financeira escalável.

5) IA pragmática está reformulando o core bancário (não é sobre chatbots)

A FIS, gigante global de tecnologia financeira, trouxe uma das mensagens mais categóricas do evento: mais que automatizado, o futuro do core bancário será orquestrado pela IA.

Mas não estamos falando de chatbots ou assistentes virtuais superficiais, mas sim de agentes complexos operando em processos críticos e invisíveis: análise de crédito em tempo real, detecção comportamental de fraudes, precificação dinâmica de risco, orquestração de fluxos regulatórios e personalização profunda de jornadas.

Só com dados estruturados e acessíveis haverá personalização real. O consumidor já vive experiências altamente customizadas no varejo digital. Ele espera, e exige, o mesmo das instituições financeiras. E a IA, quando bem aplicada, é o motor dessa transformação, a engrenagem.

6) IA defensiva em tempo real não é luxo, é sobrevivência

As sessões sobre prevenção a fraudes foram algumas das mais disputadas do evento, com filas extensas e salas lotadas. A mensagem principal foi a de que os golpes digitais estão mais sofisticados e exigem respostas algorítmicas e instantâneas, não apenas revisões manuais posteriores.

Empresas de todos os portes, de grandes bancos a gateways regionais, precisam implementar machine learning para análise comportamental, sistemas de KYC adaptativos e compartilhamento inteligente de indicadores de risco entre instituições. A velocidade de detecção define quem mantém a credibilidade e quem perde clientes.

No contexto brasileiro, onde fraudes digitais cresceram exponencialmente, investir em arquiteturas flexíveis de defesa e bases integradas de inteligência contra golpes se tornou requisito mínimo de operação.

7) Cripto se torna mainstream quando a complexidade desaparece da experiência

O painel conjunto entre a plataforma global de serviços financeiros digitais Uphold e o software de carteira de criptomoedas, Exodus, revelou o caminho para levar cripto ao mainstream (termo em inglês que significa “corrente principal” ou “convencional”): compliance first, UX first. Ou seja, construir infraestrutura com controles e licenças integrados desde o design, simplificar a autocustódia e suporte até que o uso seja tão intuitivo quanto qualquer app bancário.

Stablecoins (criptomoedas projetadas para manter valor estável) já representam cerca de 4% do mercado e despontam como trilho natural para payouts cross-border e liquidações instantâneas, com custos previsíveis e execução em tempo real.

Para empresas globais, as criptomoedas deixaram de ser experimentais e se tornaram alternativa concreta. A IA está normalizando o cripto no stack corporativo, reduzindo complexidades técnicas e integrando-o ao fluxo das finanças programáveis.

8) As fronteiras entre segmentos financeiros já caíram

Bancos, fintechs, plataformas de investimento, seguradoras e consórcios não competem mais em universos paralelos. A integração entre esses players já está moldando operações regionais e plataformas de nicho ao redor do mundo.

A ascensão dos superapps e a pressão por APIs de integração ágil forçam empresas a migrar de modelos puramente competitivos para ecossistemas colaborativos. Quem oferece a melhor experiência unificada retém clientes; quem insiste em fragmentar, perde relevância.

No Brasil, isso significa que empresas precisam compatibilizar sistemas rapidamente, desenvolver parcerias estratégicas e estar preparadas para compartilhar jornadas. A competição agora é pela melhor orquestração de serviços, superando o monopólio de produtos isolados.

9) DeFi e TradFi não são mais opostos — a convergência já começou

Os painéis “DeFi, Tokenization and Market Structure 2030” e “The Intersection of Banking and Stablecoins” trouxeram um consenso inevitável: o debate sobre a convergência entre finanças descentralizadas e tradicionais já ultrapassou a fase do “se”, e agora a questão é “quando” e “como”.

O setor financeiro caminha para um modelo híbrido onde ativos tradicionais e digitais coexistem em fluxos de liquidação 24/7. O avanço de redes de alta performance (L1/L2) e a tokenização de ativos reais (RWA) permitirão a migração gradual de câmbio, renda fixa, ações e commodities para ambientes on-chain.
O resumo é: a tokenização é para os mercados financeiros o que a digitalização foi para a informação. Até 2030, liquidação instantânea e interoperabilidade entre cadeias serão o padrão, não a exceção.

Os números impressionam: segundo a Artemis, o volume de pagamentos com stablecoins cresceu mais de 300% ao ano no segmento B2B. Plataformas como Binance já detêm ativos equivalentes aos dez maiores bancos dos EUA.

A aprovação da Genius Act nos Estados Unidos, oferecendo clareza jurídica sobre stablecoins e ativos tokenizados, foi citada como divisor de águas, transformando a hesitação regulatória em ciclo de inovação ativa.

10) Compliance deixou de ser obstáculo e virou recurso de produto

Nancy McDonnell, do Texas Capital Bank, foi direta: “A demanda dos clientes impulsiona a inovação bancária. As stablecoins são simplesmente o próximo passo na evolução dos pagamentos.”

Todos os painéis convergiram em uma tese: compliance deixou de ser obstáculo e virou recurso de produto, embutido de fábrica na infraestrutura desde o design. Os dados são os novos pilares, do antifraude ao marketing, da personalização à análise de risco.

A IA pragmática já está acelerando operações de crédito, fraude e atendimento, e prepara o terreno para uma segunda fase: a dos multiagentes coordenando fluxos de risco, onboarding e prepara aconselhamento financeiro com governança explicável e auditável.

Cinco movimentos definitivos até 2030

  • Convergência DeFi-TradFi: com fluxos híbridos de negociação, liquidação e custódia operando 24/7;
  • Stablecoins multimoeda: como novo mercado de câmbio global, substituindo infraestruturas legadas;
  • Institucionalização on-chain: com bancos e reguladores integrando dados e ativos diretamente em blockchains públicas ou permissionadas;
  • Educação e clareza jurídica: como principais motores de adoção em massa;
  • Tokenização de ativos reais (RWA): como base do novo mercado financeiro global.

A inovação que vence é a que desaparece

O Money 20/20 confirmou uma virada de paradigma que transcende tecnologias específicas, a inovação que vence é a que se torna invisível.

Quando os trilhos financeiros desaparecem da percepção do usuário, a experiência se torna intuitiva, segura e acessível. A tecnologia cumpre seu papel fundamental de colocar o usuário no centro e os sistemas ao fundo.

No futuro das finanças, que é, a bem da verdade, o presente, confiança, interoperabilidade e propósito são as palavras-chave. A Inteligência Artificial, quando estrategicamente aplicada, é a engrenagem invisível reformulando toda a cadeia de valor, desde a análise de crédito até a prevenção de fraudes, da personalização profunda à orquestração regulatória.

A fronteira entre cripto e finanças tradicionais está desaparecendo. Stablecoins e ativos tokenizados aceleram a digitalização da liquidez global, forçando bancos, reguladores e investidores a redefinir seus papéis em um sistema financeiro cada vez mais programável, transparente e que opera em tempo real.

Las Vegas mostrou que o futuro do dinheiro não é barulhento, mas sim silencioso, fluido e, finalmente, centrado em quem realmente importa: o usuário.

Gustavo Siuves é CRO da Azify
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
Imagem: Envato

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