Mercado&Consumo
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
VOLTAR PARA A HOME
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
Mercado&Consumo
Sem resultado
Ver todos os resultados
Home Artigos

Sell in para o sell out: o jogo da moda não termina no pedido – começa na performance em loja

Cecília Rapassi de Cecília Rapassi
1 de outubro de 2025
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 4 minutos

Durante muito tempo o atacado de moda enxergou o lojista como cliente final. Bastava fechar bons pedidos para considerar a temporada ganha. Hoje essa lógica já não se sustenta. O verdadeiro resultado acontece quando as peças chegam às lojas — e sua performance passa a depender de fatores fora do controle direto da indústria: exposição, mix de cores, reposição, precificação. Se o produto não gira, a conta aparece no próximo pedido — ou na ausência dele. Por isso, quem atua no atacado precisa acompanhar o percurso da peça até o consumidor final.

Os números do setor confirmam a importância dessa virada. Segundo a ABIT, o têxtil e de confecção faturou R$ 203,9 bilhões em 2024, crescimento de 7% frente ao ano anterior. Já no varejo de moda, a Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE mostra que o primeiro trimestre de 2025 trouxe alta de 4% em volume e 6,3% em receita nominal. No mesmo período, uma enquete da ABVTEX apontou que 92% das varejistas tiveram vendas superiores às de fevereiro de 2024, e mais da metade relatou também maior força no e-commerce. Os sinais são positivos: há espaço para crescer. Mas em um mercado instável e cada vez mais competitivo, o resultado da ponta precisa orientar decisões estratégicas desde o início da cadeia.

O que impede a indústria de acompanhar o sell out?

Falta de dados do ponto de venda
A integração de dados ainda é um grande desafio: além da pulverização de ERPs no mercado e da ausência de suporte técnico qualificado nos PDVs, muitos lojistas resistem a compartilhar informações por receio de se tornarem reféns dos fornecedores. O resultado é um “ponto cego” no acompanhamento do sell out. Sem acesso a indicadores reais de loja — como giro de produtos, ruptura, comportamento de compra ou elasticidade de preço —, a marca não tem a possibilidade de refinar seu sortimento e buscar maior assertividade na oferta.

Atacado e varejo em silos
Em muitas empresas, os times continuam operando de forma isolada: de um lado, o atacado perseguindo metas de distribuição e faturamento; de outro, o varejo responsável por margem e estoque. Essa divisão impede que um canal alimente o outro com dados e insights que poderiam beneficiar toda a operação.

Produção desalinhada ao calendário de varejo
Pedidos programados e produzidos sob demanda reduzem o risco para o fabricante. No entanto, quando não há visibilidade para o lojista sobre o mix e o cronograma de entrega, o resultado é ruptura no ponto de venda. Muitas coleções acabam chegando de forma descoordenada, fora do timing estratégico do calendário do varejo. Na prática, o fabricante “puxa” a produção, enquanto o lojista é obrigado a “empurrar” as peças, sem autonomia sobre o recebimento. Esse modelo pode gerar excesso de estoque, descontos forçados e até devoluções. Se o atacado não tratar a entrega como uma verdadeira alocação estratégica para o varejo, corre o risco de saturar o mercado e fragilizar seu parceiro.

Pouco suporte estratégico
Sem apoio em marketing, visual merchandising, treinamentos e acompanhamento de desempenho, o lojista dificilmente extrai todo o potencial do mix comprado. É papel do fornecedor prover esse suporte para alavancar a performance no PDV.

Como conectar o sell in ao sell out: práticas que fazem a diferença

1. Criar parcerias reais com lojistas
Em vez de simplesmente despachar pedidos, é preciso ouvir quem está na linha de frente. Criar canais eficientes de comunicação — reuniões rápidas, grupos de escuta ou relatórios de avaliação — permite que o lojista traga insights de venda, aponte necessidades do mix e sugira ações conjuntas. Assim, a marca se posiciona como parceira estratégica, ajudando a transformar pedidos em giro real.

2. Apoiar o PDV com campanhas cooperadas
Materiais de visibilidade, ações promocionais em datas estratégicas e narrativas consistentes sobre produto ajudam o lojista a contar a história da coleção. Quando o atacado divide investimentos em marketing local, reforça o compromisso com o resultado final.

3. Investir em tecnologia aplicada ao canal
A cooperação entre fabricantes e varejistas tem enorme potencial competitivo, e a oferta de soluções acessíveis cresce ano após ano. Sistemas com IA que sugerem reposição inteligente, algoritmos que indicam o balanceamento de mix, ferramentas de pagamento integradas à vitrine infinita das marcas, automação de treinamentos com recursos de gamificação para equipes pulverizadas já estão disponíveis para empresas de diferentes portes. Incorporar tecnologia na relação B2B reduz riscos e aumenta velocidade de resposta.

O futuro do atacado não se mede pelo volume de pedidos fechados, mas pela capacidade de sustentar a performance das lojas. Isso exige rever cultura, estrutura, tecnologia e mentalidade. Quem encara o desafio reduz desperdícios, fortalece a relação com lojistas e aprende mais rápido para a coleção seguinte.

Se a venda nas lojas não acontecer, todo o esforço do sell in perde parte do valor. O jogo da moda só termina quando o produto encontra o consumidor — e é nessa hora que se decide quem continua sendo relevante na cadeia.

Cecília Rapassi é consultora de Negócios na área de Moda e professora de pós-graduação em Fashion Business na Faap.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.

Imagem: IA

Postagem anterior

Querosene de Aviação sobe 0,2% para distribuidoras, informa Petrobras

Próxima Postagem

Eurofarma e Novo Nordisk firmam parceira para distribuição de novas canetas para obesidade

Cecília Rapassi

Cecília Rapassi

Cecília Rapassi é sócia-diretora na Gouvêa Fashion Business. Possui mais de 20 anos de experiência na área comercial de grandes marcas nacionais e internacionais, é professora em cursos de pós-graduação em Fashion Business e mentora de lideranças de vendas.

Relacionados Posts

NRF Retail's Big Show

O novo papel da loja físca como centro de experiência e conveniência será destaque na NRF

31 de outubro de 2025
Artigos

Money 20/20: o futuro do dinheiro é invisível e centrado no usuário

31 de outubro de 2025
NRF Retail's Big Show

Inteligência Artificial e cenário global devem dominar debates da NRF 2026

31 de outubro de 2025
Economia

Bancos iniciam mutirão de renegociação de dívidas no sábado, em cenário de inadimplência em alta

31 de outubro de 2025
Foodservice

Conheça os bastidores da produção do Frango Assado na Cozinha Central da IMC

31 de outubro de 2025
Artigos

Por que o valor da confiança será o grande diferencial para as marcas em 2026?

31 de outubro de 2025
Foodservice

Fogo de Chão aposta em estrutura premium para confraternizações de fim de ano

31 de outubro de 2025
Muito além do chocolate: tudo sobre a jornada da Cacau Show em licenciamento, entretenimento e hotelaria
Varejo

Com 100 mil revendedores ativos, Cacau Show acelera expansão do modelo porta a porta

31 de outubro de 2025
Próxima Postagem
Eurofarma e Novo Nordisk firmam parceira para distribuição de novas canetas para obesidade

Eurofarma e Novo Nordisk firmam parceira para distribuição de novas canetas para obesidade

Copyright © 2024 Gouvea Ecosystem.

Todos os direitos reservados.

  • Expediente
    • Ecossitema
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies
  • Anuário de Fornecedores
  • Anuncie

Bem vindo de volta!

Entre na sua conta abaixo

Senha esquecida?

Recupere sua senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Conecte-se

Add New Playlist

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Editorias
    • Varejo
    • Automação
    • Economia
    • ESG
    • Retail Media
    • Shopping centers
    • Supermercados
  • Mercado&Tech
    • Tecnologia
    • Logística
    • E-commerce
    • Artigos Mercado&Tech
  • Mercado&Food
    • Foodservice
    • Indústria
    • Abastecimento
    • Artigos Mercado&Food
  • Opinião
    • Artigos
    • Colunistas
  • Especiais
    • Webcasts e Entrevistas
    • Web Stories
    • Revista M&C
    • Podcast M&C
    • Bora Varejar
    • Band News FM
  • Eventos
    • NRF Retail’s Big Show
    • NRA Show
    • Latam Retail Show

Vá para versão mobile