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Uma no cravo, outra na ferradura. E mais do mesmo

Marcos Gouvêa de Souza de Marcos Gouvêa de Souza
30 de novembro de 2020
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 5 minutos
Uma no cravo, outra na ferradura. E mais do mesmo

As taxas de juros médias no rotativo do cartão de crédito aumentam e atingem abissais 317,5%. Ao mesmo tempo, o desemprego cresce e chega a 14,6%. Além disso, o saldo da carteira de crédito para pessoas físicas em relação ao PIB cresce 2,5% em um ano e, também ao mesmo tempo, o volume de investimento externo na Bolsa de Valores atinge R$ 30 bilhões neste mês de novembro. Enquanto isso, a Reforma Administrativa dá sinais de inanição e a Reforma Tributária, temerária, se feita antes da Administrativa, pode ser ativada pós-segundo turno das eleições municipais. Mas, é verdade, as previsões mais apocalípticas sobre o comportamento da economia ficaram para trás e a perspectiva atual é de uma redução do PIB em 2020 perto da metade do que se estimou inicialmente.

Como se diz no interior, quando se trata de definir erros e acertos, pontos positivos e negativos se sucedendo, usa-se a expressão uma no cravo outra na ferradura, inspirada na ferragem de animais. Infelizmente, temos acertado muito mais ferraduras e menos cravos nos processos recentes que temos vivido, levando o País a prorrogar e agravar os já dramáticos efeitos globais e locais da pandemia.

Entre erros e acertos pontuais, atrasamos e invertemos prioridades nas reformas estruturais e saímos diretamente das eleições municipais, locais, para o clima que vai marcar os próximos dois anos com prioridade na política, visando as eleições presidenciais de 22. Sem fôlego para pensar o futuro e colocar a casa em ordem.

Sobre taxas de juros no cartão de crédito

As taxas médias de juros apuradas pelo Banco Central e cobradas no financiamento rotativo dos cartões de crédito de 317,5%, em tempos de taxa Selic próximas a zero e inflação de um dígito baixa, apesar, ou talvez por conta, da regulamentação do próprio BC para inibir esse número, mostram que nada consegue segurar o ímpeto financeiro de aproveitar qualquer circunstância para melhorar o desempenho de seus negócios.

E que todos os esforços empreendidos para tornar esse número menos absurdo têm ainda sido em vão, que o pretexto da inadimplência presente e futura e a escassez de crédito às famílias ainda é estrutural e que tudo que se fez até o momento para criar mecanismos para reduzir a concentração ainda está inoperante.

Fica a expectativa que os programas que envolvem fintechs e mais o que possa ser gerado nas modalidades de pagamentos programados e agendados via Pix possam de alguma forma contribuir, de maneira estrutural, para a redução dessa taxa de juros, dos instrumentos mais básicos para uso em caso de necessidade pelas famílias.

Sobre o Índice de Desemprego

Por conta da pandemia e a desorganização do mercado, não chega a surpreender a evolução do nível atual de desemprego, 14,6%, com base no Pnad, o maior percentual desde que foi iniciada a série em 2012, e que mostra 14,1 milhões de pessoas sem emprego.

Para além da pandemia e desorganização de mercado no País, principais responsáveis por este nível, é preciso reconhecer que está em curso uma profunda mudança estrutural no emprego do mundo e também no Brasil, marcada pela incorporação de tecnologia, robotização e racionalização de processos nos negócios, além de uma migração crescente dos empregos tradicionais para o empreendedorismo individual.

Existem hoje no Brasil 11,1 milhões de MEIs, microempreendedores individuais, número que, exatamente dez anos atrás, em outubro de 2010, era apenas de 648 mil, sinalizando e reforçando essa mudança estrutural, causa ou consequência da transformação na economia, nos negócios e na sociedade

Esse é um indicador que, antes de melhorar, deve piorar um pouco mais pelos temas pontuais precipitados pela retomada cautelosa da economia, mas que deveria ter seus critérios revistos ante a transformação estrutural em curso sem o que estaremos comparando realidades diferentes.

Sobre o crédito para pessoas físicas em relação ao PIB

Em outubro, o saldo da carteira de crédito às pessoas físicas em relação ao PIB atingiu 29,8%, quando há um ano esse percentual foi de 27,3%, com uma evolução direta no valor absoluto de 2,5%. Seria um motivo para comemorar, não fosse o fato de que em países comparáveis econômica e socialmente com o Brasil esse percentual oscila entre 50 e 110%. E sem esquecer que no período de um ano temos queda real do nosso PIB.

Na origem do problema, estão a concentração da oferta do crédito às pessoas físicas, as taxas reais de juros nessa modalidade, a escassez estrutural de alternativas e até mesmo a questão tributária, que acaba encarecendo um pouco mais o crédito ao consumo.

Mas a realidade é uma só. O crédito tomado para o consumo é muito baixo em relação ao nosso PIB, o que inibe o mercado local de consumo, contingencia a indústria ligada ao setor e inibe a expansão do varejo e, como consequência fundamental, gera menos empregos na indústria, no comércio e nos serviços.

Sobre investimento externo na Bolsa de Valores

Desde 1995, quando foi iniciada a apuração do dado sobre investimento externo na Bolsa de Valores – B3 –, nunca tanto foi investido num só mês. Neste novembro, R$ 30 bilhões foram colocados por investidores externos até o momento. No racional desse investimento, a elevada liquidez no mundo, o avanço dos resultados com respeito às vacinas preventivas da Covid, a cautelosa melhoria de perspectiva no âmbito global pela confirmação reconhecida da eleição de Biden nos Estados Unidos e, no plano local, a confirmação da recuperação em V, com alguns setores ainda bem desestruturados.

Tudo isso conspirando para uma perspectiva melhor do que havia há algumas semanas e sinalizando um interesse especial pelo País, em boa parte ancorado na sua condição estrutural de contribuir para a alimentação do mundo a partir das condições estruturais, criadas e/ou naturais, que envolvem o setor agropecuário.

E para concluir

Mais uma vez, os cenários conspiram em parte a favor e em parte contra – uma no cravo outra na ferradura – e continuamos avançando aos solavancos, com idas e vindas, sem que tenhamos um plano ambicioso e estratégico para promover a transformação estrutural de que carecemos e que merecemos.

E toda a atenção parece migrar para a perspectiva de um salvador da Pátria que possa liderar essa transformação a partir das eleições de 22 pois, por agora, o que parece nos esperar é mais do mesmo. E que cada um aprenda a conviver com essa realidade e buscar o melhor para si e seus negócios. Pois vento a favor de fato fica adiado para o futuro.

NOTA: Toda a discussão das transformações do varejo e do consumo global pós-pandemia e seus impactos potenciais em outros mercados e no Brasil vocês poderão acompanhar na série Retail Trends, que terá o próximo evento gratuito no dia 15.12. Cadastre-se.

Marcos Gouvêa de Souza é diretor-geral da Gouvêa Ecosystem.

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Marcos Gouvêa de Souza

Marcos Gouvêa de Souza

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, o mais relevante ecossistema de consultorias, soluções e serviços que atua em todas as vertentes dos setores de Varejo, Consumo e Distribuição. É membro do Conselho do IDV, IFB e Ebeltoft Group, presidente do LIDE Comércio, conselheiro do grupo BFFC/Bob's, publisher da plataforma MERCADO&CONSUMO e autor/coautor de mais de dez livros relacionados aos temas de sua especialidade.

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