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Home Artigos

Acordamos e descobrimos que as bets são um pesadelo

Momentum nº 1.087

Marcos Gouvêa de Souza de Marcos Gouvêa de Souza
30 de setembro de 2024
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 4 minutos
Acordamos e descobrimos que as bets são um pesadelo

A letargia durou mais do que deveria, mas finalmente acordamos e descobrimos que o “fenômeno” das bets, ou jogos eletrônicos de azar, não é um passatempo inofensivo, mas sim garantia de pesadelo.

É verdade que não só no Brasil pois a nova epidemia tem se alastrado pelo mundo e acaba envolvendo países, governos e principalmente a população mais jovem, de menor poder aquisitivo e iludida com a perspectiva do ganho fácil.

Nosso primeiro artigo sobre o tema foi em 5 de agosto, com o título “Bets impactam emprego e vendas no comércio e no varejo”. Nesse complexo ecossistema a única garantia é que o “jogador-consumidor” é o único que não vai ganhar no negócio por ser o elo mais vulnerável nessa cadeia comandado pelas empresas envolvidas com bets e com uma parcela do dinheiro arrecadado enviada para fora do país.

É matemático. E se fosse diferente não seria um negócio tão interessante para motivar 134 empresas a se cadastraram e depositaram R$ 30 milhões cada uma para se habilitarem a participar desse mercado.

No dia 19 de setembro passado, durante o Latam Retail Show 2024, 16 entidades nacionais ligadas aos setores de consumo, comércio, indústria e varejo, pela primeira vez se alinharam para divulgarem um manifesto mostrando o preocupante quadro que havia se instalado e propondo de forma objetiva medidas que regulassem e disciplinassem o crescimento dos jogos eletrônicos de azar.

Até então o tema vinha sendo tratado de forma superficial, especialmente no âmbito do governo federal, mais interessado em obter algum recurso adicional em depósitos para habilitação e impostos a serem coletados, ainda que inferiores em alíquotas ao cobrado de fumo e bebida, com danos potenciais similares.

E ignorando também os impactos perversos das bets na saúde mental da parte mais vulnerável da população, os riscos comprovados e envolvidos no crescimento descontrolado e até mesmo o desvio de finalidade dos recursos destinados ao Bolsa-Família/Auxílio Brasil, como foi comprovado e quantificado em seguida pelo Banco Central.

O Vice-presidente e Ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, presidente em exercício na oportunidade, sensibilizado pelo manifesto e a representatividade das entidades envolvidas, na segunda-feira seguinte, dia 23 de setembro, recebeu representantes dos que assinaram o manifesto e se inteirou das dimensões e consequências da “epidemia” das bets. Ele então se comprometeu a reunir representantes dos ministérios da Fazenda, Saúde, Comunicações e Justiça para um alinhamento no âmbito do próprio governo.

O tema tornou-se dominante na mídia não comprometida com as bets, no âmbito de outras entidades que se propuseram a integrar o grupo original do manifesto, incluindo a representante do setor financeiro, também em algumas alas no próprio Governo e no Congresso, sensibilizados pelo quadro de contaminação pela atual “epidemia”.

Na prática o país acordou e se deu conta da gravidade do pesadelo e suas consequências abrangentes e uma certa racionalidade começou a se manifestar de forma a criar mecanismos que inibissem que o lado mais danoso da “pandemia” se alastrasse ainda mais.

A quantificação do redirecionamento dos auxílios à população mais desassistida produzida pelo Banco Central talvez tenha sido um dos fatores decisivos no acordar da letargia aliada às pesquisas que comprovavam o maior envolvimento dos mais jovens e das classes mais baixas e que sinalizavam o nível de contaminação.

O tema tomou dimensão proporcional ao dano potencial e a mobilização vai ensejar maior nível de controle na comunicação, na promoção, no uso do cartão de crédito e outros estímulos para jogos. E no reposicionamento da visão idílica que foi criada e que contou com a omissão das autoridades e ensejou a expansão descontrolada e agora em processo de reversão.

Outra lição importante

De todo o processo ficou outra lição relevante a merecer reflexão e que envolve a corresponsabilidade dos setores privado e empresarial com os temas nacionais, em defesa do que é mais estratégico e fundamental para a Nação e para muito além dos interesses econômicos de curto prazo.

A mobilização e alinhamento de entidades nacionais dos setores do comércio, indústria, consumo e varejo e seu posicionamento público contribuíram de forma decisiva para resgatar o mínimo de bom senso que deveria ter sido considerado em todo o processo. E que foi atropelado pelo interesse financeiro imediato, desprezando outras indesejáveis consequências.

E assim deveria sempre ocorrer. Quando são os valores, o futuro e o estratégico da Nação que estão sob ameaça é preciso destemor e iniciativa para se posicionar contra a voz comum, o interesse imediato e dominante e propor caminhos e ações, para além de apontar problemas.

Que o episódio das bets, muito longe de estar equacionado, mas que pelo menos gerou consciência, mobilização e alguma ação, seja o estímulo e exemplo permanentes para o maior e mais pragmático engajamento dos setores empresarial e privado do País, pois, na prática, toda a conta será paga, direta ou indiretamente por esses setores.

Vale a reflexão.

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem e publisher da plataforma Mercado&Consumo.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.

Imagem: Shutterstock

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Marcos Gouvêa de Souza

Marcos Gouvêa de Souza

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, o mais relevante ecossistema de consultorias, soluções e serviços que atua em todas as vertentes dos setores de Varejo, Consumo e Distribuição. É membro do Conselho do IDV, IFB e Ebeltoft Group, presidente do LIDE Comércio, conselheiro do grupo BFFC/Bob's, publisher da plataforma MERCADO&CONSUMO e autor/coautor de mais de dez livros relacionados aos temas de sua especialidade.

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