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Home Artigos

Pooling: circularidade e menos perdas para o varejo alimentar

Opinião de Mercado de Opinião de Mercado
26 de setembro de 2025
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 4 minutos

Lojas e redes de hortifrúti e supermercados convivem com uma dor comum: margens apertadas e  cadeias de suprimento que ainda sofrem com ineficiências de transporte e manuseio de produtos sensíveis como frutas, legumes, verduras e ovos.

Quando falamos de varejo alimentar, especialmente no segmento de alimentos frescos, uma realidade assombra os gestores de supermercados e hortifrutis: o desperdício. No Brasil, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cerca de 30% da produção nacional de frutas e hortaliças vai parar no lixo anualmente, sendo metade dessas perdas resultante do manuseio e transporte.

Estamos falando, portanto, de um prejuízo de aproximadamente um bilhão de dólares por ano, muitas vezes causado por embalagens inadequadas que comprometem a durabilidade e o frescor dos produtos.

Nesse contexto, o conceito de pooling vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. O modelo consiste no compartilhamento de ativos logísticos retornáveis, com gestão centralizada, higienização e logística reversa.

Resumindo, em vez de cada varejista comprar e gerenciar suas próprias caixas plásticas para transportar perecíveis, elas passam a alugar esses ativos. As embalagens circulam por toda a cadeia: saem do produtor, passam pelo centro de distribuição, chegam ao supermercado, voltam para higienização e seguem para outro fornecedor.

Dessa forma, fica claro que o pooling é um sistema de economia circular puro, em que o ativo fica sempre girando em vez de virar lixo após uma única viagem. Essa dinâmica cria um fluxo constante no qual o desperdício vira exceção, não regra.

As caixas reutilizáveis são projetadas com sistemas de ventilação, resistência e padronização para reduzir amassamentos, trincas e danos nos alimentos ao serem empilhados, além de favorecerem práticas corretas no picking, no transporte, no picking e na exposição na loja.

Para os gestores de supermercados e hortifrútis, o pooling resulta em menos dor de cabeça com estoque de embalagens, redução de prejuízo com perdas dos ativos logísticos, menos espaço ocupado no depósito e menos funcionários dedicados ao gerenciamento das caixas retornáveis.

Quando se trata de hortifrúti, onde cada dia de shelf life a mais significa diferença entre lucro e prejuízo para o varejista, o pooling ganha ainda mais sentido. Embalagens padronizadas, projetadas especificamente para cada tipo de produto, protegem melhor os alimentos durante o transporte e mantém sua qualidade por mais tempo.

Vale pontuar que a implementação do pooling não precisa ser complexa. Ela pode cmeçar com uma categoria de produtos ou um fornecedor específico, testando o modelo antes de expandir. O importante é escolher um operador que entenda as particularidades do varejo alimentar: tempos de giro, exigências sanitárias, variações sazonais. Afinal, não basta ter embalagens bonitas se elas não chegarem na hora certa e nas quantidades corretas.

Menos custos, mais sustentabilidade e melhor reputação

No final das contas, o pooling representa uma evolução natural para um setor que vive sob pressão de margens apertadas e demanda por sustentabilidade. É uma forma prática de transformar custo em rentbilidade operacional, desperdício em eficiência, e ainda por cima, construir uma operação mais resiliente e preparada para os desafios do varejo alimentar moderno.

Para executivos acostumados a pensar em Capex versus Opex, o pooling representa uma mudança de paradigma interessante. Em vez de imobilizar capital em ativos que se depreciam rapidamente, o varejo paga somente quando usa as embalagens. É como trocar a compra de veículos próprios por um sistema de frotas compartilhadas: menos investimento inicial, mais flexibilidade operacional e custos mais previsíveis.

A combinação de menos perdas físicas, melhor aproveitamento de carga no transporte e menor “capital empatado” resulta produzir um custo total de propriedade competitivo frente à gestão própria — e com bônus de reputação por circularidade, que hoje pesa no relacionamento com clientes e investidores. A conta fecha devido ao maior aproveitamento de carga nos caminhões, as avarias diminuem drasticamente e o capital que antes ficava parado em embalagens próprias vira fluxo de caixa.

No pooling, a sustentabilidade não é um atributo periférico: é consequência estrutural do desenho. Ao reutilizar a mesma embalagem por múltiplos ciclos, diminui-se a necessidade de produzir novos recipientes, cortam-se resíduos e diluem-se as emissões por viagem, já que cargas são melhor combinadas e veículos viajam com ocupação otimizada.

Há casos em que caixas retornáveis projetadas para perecíveis atingem centenas de reutilizações antes da reciclagem, fechando o loop com logística reversa e controle de qualidade a cada retorno. Para quem opera perecíveis, isso se traduz em uma cadeia mais limpa, auditável e coerente com metas de ESG — sem abrir mão de eficiência operacional.

Em um setor no qual cada ponto de margem é disputado na gôndola, capturar eficiência logística sem comprometer qualidade é raro; fazê-lo enquanto se reduz resíduo e emissões é diferencial.

Quando a embalagem deixa de ser fim e vira meio — padronizado, limpo, rastreável e disponível — o resultado aparece no inventário mais enxuto, na gôndola cheia e na diminuição considerável do desperdício de alimentos.

Ana Miranda é CEO da HBpooling.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
Imagem: Envato

 

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