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Home Artigos

Turismo é negócio sério. Não tanto no Brasil

Momentum nº 1.003

Marcos Gouvêa de Souza de Marcos Gouvêa de Souza
20 de fevereiro de 2023
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 4 minutos
Os 8 pontos que mudam nos negócios de viagens e turismo DIA - Depois da Inteligência Artificial

O Brasil recebeu 6,4 milhões de turistas em 2019, último ano antes da pandemia – os dados mais recentes ficam distorcidos. Comparando-se com o ano 2000, 19 anos antes, esse número representou um crescimento de 20,7%. E apenas 44 % desses turistas tiveram como origem todas as outras regiões do mundo que não a própria América do Sul.

No mesmo período 2000-2019, o fluxo turístico global aumentou 131,6%, saltando de 633 milhões para 1,466 bilhão e tornando essa indústria uma das que mais crescem no mundo. O assunto é negócio muito sério. No Brasil é muito menos.

Para os que colocam nossa posição geográfica como um impasse natural, vale lembrar que o fluxo turístico dos demais países da América do Sul, no mesmo período 2000-2019, cresceu de 10 para 29 milhões de turistas. Ou seja, houve um crescimento de 190% no período. Nossos vizinhos, com todas suas limitações, têm sido muito mais competentes em atrair turistas do que nós.

Nesse período tivemos Olimpíadas em 2016, quando recebemos 6,5 milhões de turistas, e a Copa do Mundo de Futebol em 2014, com 6,4 milhões turistas. Nesse longo período de 19 anos, os picos foram em 2017 e 2018, com 6,6 milhões de turistas. Ou seja, consistentemente baixos.

O saldo da conta do turismo no Brasil, considerando receitas e despesas, segundo os dados do Banco Central, atingiu um déficit de US$ 11,6 bilhões em 2019 e, para efeito de comparação, esse valor também era negativo em US$ 2,1 bilhões no ano 2000.

A receita cambial global gerada pelo turismo em 2019 foi de US$ 1493,7 bilhões e o Brasil foi responsável, naquele ano, por apenas US$ 6 bilhões, 0,4% do total, ficando em 47º lugar na lista da Organização Mundial de Turismo. Para o tamanho do país e seus ativos turísticos, não faz o menor sentido.

A participação da receita cambial no turismo do Brasil em relação ao todo da América do Sul é de 20,3%, enquanto o nosso PIB representa 50% do PIB da região.

Só para efeito de provocação, enquanto recebemos 6,4 milhões de turistas em 2019, no mesmo ano a França, primeira no ranking global, recebeu 90,9 milhões; o México, 45 milhões; a Turquia, 51,2 milhões; e Portugal, 24,6 milhões de turistas.

Da forma como quisermos analisar, o negócio do turismo internacional tem um forte apelo econômico e tem sido tratado com crescente interesse estratégico, porém, no Brasil, temos patinado de forma consistente ao longo do tempo.

Para um país com a riqueza natural que tem o Brasil, com a diversidade cultural que possui e como uma das dez maiores economias do mundo, é inconcebível que o turismo seja tão pouco representativo sem que consigamos reverter esse quadro.

Não faltam informação, diagnósticos, iniciativas, autarquias e institutos. E a infraestrutura tem tido significativa, contínua e consistente evolução. Mas ainda com muito espaço para melhorar.

Como em muitos outros temas estruturais, faltam visão, proposta e determinação para implantar um projeto estratégico de longo prazo que possa gerar divisas numa das áreas em que o mundo tem mais se desenvolvido, envolvendo a combinação de Turismo-Lazer-Cultura e Entretenimento. Isso sem falarmos em tudo que envolve Sustentabilidade, que é um tema nervoso no cenário atual.

O Brasil tem muito para oferecer como oportunidades nesses campos. Muitos brasileiros só mais recentemente, durante a pandemia, descobriram mais sobre o próprio país.

Uma das principais razões para esse inconcebível desempenho é o fato que o Ministério do Turismo, historicamente, é uma pasta usada na barganha política com partidos e pouco se atenta ao preparo, competência, visão e capacidade para desenvolver um projeto sério, estruturado e de longo prazo.

A situação atual envolvendo o Ministério do Turismo é um exemplo eloquente dessa constatação.

Mas também é preciso lembrar que as próprias entidades privadas envolvidas com o setor não se organizam, integram e fazem valer uma visão mais estratégica para enfrentar a política partidária curto prazista que é em grande parte responsável por esses resultados pífios.

Em especial neste momento em que o Estado ampliou o número de ministérios para 37 para atender a compromissos político-partidários e nenhum deles é ocupado por líderes competentes e preparados do setor empresarial. Deve ser realmente difícil conseguir engajar líderes empresariais para contribuir com o Estado.

Também no setor de Turismo se torna ainda mais importante a organização e a integração das entidades e representantes do setor privado para defender interesses estratégicos que envolvem a visão do que é melhor para a nação.

Talvez fosse o caso de representantes das empresas do setor privado ligadas a toda a cadeia de valor que envolve o turismo internacional, hotelaria, companhias aéreas, operadores de cruzeiros, bares e restaurantes, agências de viagem e turismo se integrassem na forma de um grupo para pensar e implantar um projeto estratégico com foco na mudança desse cenário.

Se deixar nas mãos do Estado, como sempre foi, teremos mais do mesmo. E com alguma chance de piorar por causa do trabalho mais competente de outros destinos no mundo.

Uma fonte de inspiração pode ser o que o setor agro desenvolveu e que pode ser um exemplo de organização e conquista de resultados estruturais e de longo prazo por organização e competência dos empresários do setor.

Essa integração empresarial do setor privado pode evitar que continuemos a buscar explicações para uma inaceitável perda de receitas, empregos, renda, investimentos, negócios e também impostos, como demonstram os números dos últimos 20 anos.

Vale pensar e agir.

Nota: Todos os dados aqui apresentados têm como fonte o Anuário Estatístico de Turismo 2022, lançado pelo Ministério do Turismo no final do ano passado.

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem e publisher da plataforma Mercado&Consumo.
Imagens: Shutterstock

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Marcos Gouvêa de Souza

Marcos Gouvêa de Souza

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, o mais relevante ecossistema de consultorias, soluções e serviços que atua em todas as vertentes dos setores de Varejo, Consumo e Distribuição. É membro do Conselho do IDV, IFB e Ebeltoft Group, presidente do LIDE Comércio, conselheiro do grupo BFFC/Bob's, publisher da plataforma MERCADO&CONSUMO e autor/coautor de mais de dez livros relacionados aos temas de sua especialidade.

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