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Home Artigos

O mundo (des)centralizado: IA, yuan digital e a nova ordem econômica que já começou

Opinião de Mercado de Opinião de Mercado
18 de junho de 2025
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 4 minutos
O mundo (des)centralizado: IA, yuan digital e a nova ordem econômica que já começou

Quando as regras do jogo mudam silenciosamente, só percebe quem está atento ao tabuleiro. Em meio à maior reconfiguração tecnológica das últimas décadas, a Inteligência Artificial generativa deixou de ser promessa para se tornar o motor de uma transformação profunda: não apenas na forma como produzimos e consumimos, mas na própria estrutura de poder global. Seu impacto, veloz e sistêmico, já começa a redesenhar não só o mercado de trabalho e a produção de conteúdo, mas também os alicerces da economia e da geopolítica internacional. Reduzir a IA a uma ferramenta de automação ou a um recurso exclusivo das big techs é um erro de leitura. Trata-se de uma força transversal, capaz de acelerar ciclos econômicos, deslocar centros de poder e alterar a lógica de geração de valor em escala global. E é nesse vácuo de antigas certezas que um novo movimento ganha corpo: a descentralização econômica global, com o yuan digital se posicionando como um dos protagonistas dessa mudança.

Nos últimos dois anos, assistimos a uma movimentação antes inimaginável. Países da Ásia e do Oriente Médio passaram a utilizar o yuan digital, a moeda digital soberana da China, em suas transações comerciais. Isso significa que parte significativa do comércio internacional já pode prescindir do sistema Swift e do dólar como moeda intermediária. É um rearranjo de proporções históricas, com implicações diretas para o equilíbrio global de poder.

Essa transformação, no entanto, não surgiu do nada. O processo ganhou força especialmente a partir de 2022, devido ao desdobramento de tensões geopolíticas crescentes, especialmente entre os Estados Unidos e a China. A imposição de sanções norte-americanas a empresas chinesas de tecnologia e à exportação de semicondutores avançados, envolvendo companhias como a ASML, da Holanda, e a TSMC, de Taiwan, desencadeou uma resposta estratégica de Pequim, de fortalecer sua própria cadeia produtiva e reduzir sua dependência do Ocidente.

Em tempo recorde, a China avançou na produção de chips nacionais, sinalizando ao mundo sua capacidade de operar de forma autônoma nos setores mais críticos da inovação. Esse movimento pela soberania tecnológica reverberou também no campo financeiro. O yuan digital, portanto, não é apenas uma inovação monetária, mas uma peça geopolítica desenhada para reduzir a influência dos EUA sobre as transações globais e promover uma nova lógica de interdependência.

Como num efeito dominó, esse realinhamento impacta cadeias produtivas, alianças internacionais e o próprio conceito de globalização. A expansão dos Brics, que hoje representam cerca de 25% do PIB mundial, é um indicativo dessa mudança. Paralelamente, as nações do Sudeste Asiático (Asean), somadas a economias estratégicas do Oriente Médio, já respondem por mais de 35% do comércio mundial e caminham para consolidar sistemas de pagamento baseados em moedas locais, fora da órbita do dólar.

A pergunta que se impõe não é mais se o mundo será multipolar, mas como essa multipolaridade se manifestará e quais serão as suas regras. Em um cenário em que velhos aliados já não oferecem garantias de estabilidade, empresas e governos precisam rever seus mapas de risco e suas estratégias de posicionamento global.

Ainda não existem respostas definitivas. O que se vê, por enquanto, é um mundo em transição, com potências tentando se adaptar, nem sempre com sucesso. Nos Estados Unidos, o aumento das tarifas, a escassez de componentes e a perda de competitividade em determinados setores já provocam desemprego, inflação e queda na confiança do consumidor. Internamente, a falta de uma regulação clara para a Inteligência Artificial pode aprofundar desigualdades e ampliar ainda mais a distância entre países em desenvolvimento e as economias líderes.

Esse é o pano de fundo de uma sensação que se espalha por diversas sociedades: a de que os ricos estão ficando ainda mais ricos, enquanto os mais pobres enfrentam crescentes dificuldades para manter seu padrão de vida. Trata-se do início de uma nova ordem econômico-tecnológica, cujos contornos ainda estão sendo definidos em tempo real.

Vale lembrar que esse é um jogo geopolítico intenso e dinâmico. As informações mudam a cada semana e decisões estratégicas são constantemente revistas. Isso reforça a importância de acompanhar os desdobramentos com senso crítico e visão de longo prazo.

O que já se pode afirmar é que a supremacia do dólar, o domínio das big techs ocidentais e a centralização das cadeias de suprimento estão sendo colocados à prova e, talvez, reconfigurados de forma permanente. A transformação em curso não diz respeito apenas a moedas digitais, chips ou tratados comerciais. Estão em jogo uma redistribuição de poder, influência e autonomia, em um mundo que já não aceita mais jogar com regras impostas por uma única potência.

A Inteligência Artificial está acelerando esse processo, desestabilizando estruturas cristalizadas e expondo vulnerabilidades sistêmicas. Em vez de resistir, o momento exige adaptação, leitura estratégica e ousadia. O novo jogo global não será vencido pela força bruta, mas pela capacidade de antecipar movimentos e de decifrar sinais emergentes.

Empresas, governos e líderes que ainda operam com a mentalidade do século passado correm o risco de se tornarem irrelevantes. A descentralização não é uma hipótese futura, ela já começou. E os próximos capítulos dessa história não serão escritos por quem grita mais alto, mas por quem entender com mais clareza o espírito do tempo. E o tempo, aliás, está correndo.

Cristovão Wanderley é CTO e sócio-diretor da Stratlab.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
Imagem: Envato

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