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Home Artigos

Mentoria a serviço da liderança consciente

Redação de Redação
14 de agosto de 2025
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 8 minutos

Nos últimos anos, uma das experiências mais transformadoras que vivi profissionalmente não veio de um cargo executivo, de um conselho consultivo, do meu papel como senior advisor para o varejo ou de uma palestra. Veio do ato de escutar, com atenção, intenção e empatia com compaixão, líderes em formação ou em evolução em sua carreira.

Como mentor, em sua maioria escolhido ou designado, já atuei desde diretores do Angeloni Supermercados até jovens talentos do Brasa, grupo de brasileiros que estudam em universidades nos EUA; de uma líder comunitária no Morro da Polícia, em Porto Alegre, pelo programa Gerando Falcões, ao programa Conselheiras – Mentores 80 em 8 – do Mulheres do Brasil, e ao programa de mentoria da Escola de Negócios Saint Paul Exame. Tenho vivido a mentoria como um processo de mão dupla, no qual ouço muito, mas também levo muitas provocações. Aqui entra a capacidade, junto com a sensibilidade, de fazer as perguntas certas, sendo um processo de troca profunda, que nos convida a crescer juntos.

Mais do que nunca, o mundo precisa de lideranças conscientes. Líderes que entendam que o poder não é sobre comando e controle, mas sobre cuidado com responsabilidade; que reconheçam seu papel como agentes de transformação social, sendo éticos, íntegros, humanos, e não apenas eficientes. A mentoria, quando feita com propósito, é uma ferramenta poderosa para formar essa nova liderança.

O que é, afinal, uma liderança consciente?

No Capitalismo Consciente, movimento que tenho a honra de presidir no Brasil, acreditamos que os negócios devem ser bons para a sociedade e o planeta, éticos nas relações, nobres em seus propósitos e heroicos na forma como geram prosperidade e impacto positivo.

A liderança consciente é o alicerce dessa filosofia. Não se trata apenas de entregar resultados, mas de criar valor verdadeiro, de cultivar relações saudáveis com todos os stakeholders e de operar com coerência entre o discurso e a prática. Isso não tira a responsabilidade de fazer parte de uma equipe de alto desempenho.

Trago aqui trechos fundamentais do livro “Liderança consciente: eleve sua inteligência espiritual e emocional para impactar positivamente o mundo” (Conscious Leadership, no original), escrito por John Mackey, cofundador do movimento Capitalismo Consciente e da rede Whole Foods Market, Steve McIntosh e Carter Phipps, que traz uma visão profunda sobre o papel da liderança no século 21 e do qual tive o privilégio de escrever o prefácio para a edição brasileira.

O livro propõe que, para liderar conscientemente, é preciso mais do que habilidades técnicas ou carisma — é preciso evoluir internamente. Tenho passado aos mentorados os seguintes princípios:

A liderança consciente começa com o trabalho interior

Antes de transformar organizações ou sociedades, o líder consciente começa por si mesmo. Isso exige autoconhecimento, humildade, integridade e busca constante por evolução pessoal e espiritual. A transformação externa é reflexo da transformação interna.

Entender que deve, primeiro, “liderar a si mesmo” antes de poder liderar uma equipe e, depois, uma organização. Separar o “ego” da “alma” e entender que “nada acontece por culpa de alguém, mas sempre por você”. Quando tudo vai bem, dar o crédito à equipe; quando algo vai mal, assumir a responsabilidade.

“A consciência de um líder é o teto da cultura de sua organização.”

Inteligência espiritual e emocional são tão importantes quanto a cognitiva

Os autores destacam que os líderes do futuro precisam desenvolver três dimensões da inteligência:

  • Cognitiva (pensamento crítico e analítico),
  • Emocional (empatia, escuta, regulação emocional),
  • Espiritual (propósito, valores, senso de interconexão e serviço).

A liderança consciente é aquela que integra essas três dimensões de forma harmônica.

Propósito elevado como norte das decisões

Líderes conscientes não estão focados apenas em resultados financeiros, mas em gerar valor para todos os stakeholders. Eles lideram com um propósito maior, que guia as decisões, inspira os times e conecta a organização a um impacto positivo no mundo.

“Por muito tempo, ser uma empresa de sucesso significava crescer rápido, gerar lucro e cortar tudo o que fosse visto como “despesa extra”, incluindo investimentos em pessoas, meio ambiente e comunidade. Percebemos, principalmente nos últimos anos, um crescimento de negócios que provam ser possível prosperar sem prejudicar e, mais do que isso, impactar positivamente.”

Prática da presença e da escuta profunda

A consciência plena (mindfulness) é essencial. Estar presente em reuniões, conversas e decisões fortalece relações, reduz reatividade e aumenta a clareza. A escuta não é apenas para responder, mas para realmente compreender.

Evolução do ego para a alma

Muitos líderes operam a partir do ego (medo, vaidade, controle). A liderança consciente propõe a transição para a alma, ou seja, um senso ampliado de identidade: um líder que se vê como parte de um sistema maior — time, organização, sociedade, planeta.

Responsabilidade sistêmica

Líderes conscientes entendem que cada ação impacta o todo. Eles assumem responsabilidade pelos resultados coletivos, não terceirizam a culpa e estão abertos a aprender com os próprios erros.

Cultura organizacional como extensão da consciência do líder

Organizações não se transformam sozinhas. Elas são reflexo direto da consciência de suas lideranças. Por isso, o crescimento pessoal do líder é também um ato de serviço à cultura empresarial. Se você quer mudar a sua empresa, precisa primeiro mudar a si mesmo. As empresas são reflexo de sua gente e esta é o reflexo de seus líderes.

Liderar é servir

Essa é uma ideia-chave. Liderança não é sobre status ou poder, mas sobre servir aos outros — colaboradores, clientes, parceiros, comunidades e o próprio investidor. O verdadeiro líder pergunta: “Como posso ajudar as pessoas a florescerem? Se você não entendeu, explico novamente. Vá lá e tente mais uma vez.”

A liderança consciente não leva as pessoas nas costas e faz as coisas por elas, mas leva as pessoas no coração, mostra o caminho, orienta a jornada, cobra os resultados, dá feedback transparente e forma novos líderes conscientes.

Curiosidade, abertura e aprendizado contínuo

A liderança consciente não é dogmática. Ela é curiosa, aberta a diferentes visões de mundo e comprometida com a aprendizagem constante. Isso a torna mais adaptável, resiliente e empática.

Humildade é um valor fundamental para a liderança consciente. Não saber para quem se é curioso é oportunidade de aprender, compartilhar e evoluir.

Inovação, fundamental para evolução das empresas, especialmente em tempos de Inteligência Artificial, só pode florescer em um ambiente que aceita o erro, na busca do acerto. É um ambiente que entende que, se não for feito, pode haver um risco, mas que esse risco pode levar ao diferencial competitivo necessário.

O caminho do líder consciente é contínuo

Não há um ponto final. A liderança consciente é um processo dinâmico, que exige prática, humildade e vontade de crescer a cada dia. Não se trata de alcançar a perfeição, mas de seguir avançando com consciência, intenção e amor pelo que se faz.

Os líderes conscientes são lifelong learners e não param nunca de estudar para evoluir. Em tempos de Inteligência Artificial, ESG e transformações profundas na forma de gerir um negócio, esses líderes podem não ter todas as respostas, mas com certeza sabem fazer perguntas certas.

Essa liderança precisa ser desenvolvida. E é aí que entra a mentoria com consciência.

O mentor consciente: mais guia do que guru

No artigo publicado pela Entrepreneur, intitulado “How a Good Mentor Can Change the Trajectory of Your Career” – numa tradução livre – “Como um Bom Mentor, pode Mudar a Trajetória de Sua Carreira”, a autora, Michelle Van Slyke,  destaca que o verdadeiro mentor não é aquele que dá respostas prontas, mas o que ajuda o mentorado a descobrir seu próprio caminho, com mais clareza, confiança e propósito. Essa perspectiva ecoa perfeitamente com a ideia de liderança consciente: o mentor não é o protagonista da história, mas o facilitador do enredo.

Mentorar, nesse sentido, não é ensinar, mas despertar. É ouvir com presença. É praticar empatia com compaixão. É provocar com respeito. É compartilhar vulnerabilidades, além de sucessos. É acolher a diversidade de trajetórias, realidades e ambições.

O que a mentoria consciente entrega de diferente? Autoconhecimento como ponto de partida

Mentorias transformadoras sempre começam pelo indivíduo. Em todas as conversas que tive com meus mentorados, começo sempre com uma pergunta: “O que te move?”, “Qual o seu propósito de vida?”, “O que você espera dessa mentoria?”

Não há respostas prontas, ainda bem. Mas é essa escuta ativa que abre espaço para o florescimento do propósito. Sem o propósito de servir, a liderança tende a ser reativa, frágil, inconstante.

Propósito acima de performance

Uma das jovens que acompanhei no Brasa, formada nos EUA e determinada a empreender com impacto no Brasil, me disse certa vez: “Quero ganhar bem, mas quero dormir bem também.” Essa frase resume uma geração que busca mais do que dinheiro — busca significado.

Mentorar com consciência é ajudar a alinhar talento, valor e propósito.

Responsabilidade social como atitude, não retórica

No projeto da Gerando Falcões, tive o privilégio de acompanhar a Daisy Cristina, uma líder comunitária na Favela do Morro da Polícia, em Porto Alegre. Seu senso de liderança não nasceu em uma escola de negócios, mas no seu entorno, na luta, na urgência, no chamado de um propósito maior.

Ela me ensinou tanto quanto eu a ela. Essa é a beleza da mentoria consciente: ela é uma via de dupla transformação.

Continuo acompanhando e apoiando seu trabalho de transformação no Projeto Mais – Multiplicar Amor, Inspirar o Saber.

Diversidade como riqueza, não como quota

No Mulheres do Brasil, como conselheiro do programa Mentores 80 em 8, vi de perto como a escuta genuína, o acolhimento e o incentivo à pluralidade de vozes podem criar ambientes de liderança mais democráticos, criativos e sustentáveis.

Uma liderança consciente não apenas acolhe a diferença — ela a celebra como essencial para a inovação e a justiça social.

Espaço seguro para errar e aprender

Um dos maiores presentes que um mentor pode oferecer é um espaço onde o erro seja visto como aprendizado, não como fracasso. Mas, para isso, devemos superar a necessidade do nosso “ego” falar mais alto. Isso começa quando abraçamos a vulnerabilidade, entendendo que só erra quem tenta, que o erro faz parte do aprendizado, que ao errar devemos nos desculpar, analisar o que ocorreu, corrigir, fazer de novo e seguir em frente.

A cultura do medo — ainda presente em muitas organizações de liderança “Comando & Controle” — paralisa o potencial humano.

A cultura da confiança, pelo contrário, liberta.

Confiança é o primeiro requisito para se construir uma liderança consciente, depois vem compromisso com os valores e propósitos da empresa, o que permite a cocriação nas equipes.

Mentoria e legado: o que fica depois do ciclo?

A mentoria consciente não se encerra na última conversa. Ela deixa marcas e, muitas vezes, muda a trajetória de vida de alguém. Como afirma o artigo da Entrepreneur, “um bom mentor pode acelerar conquistas, evitar armadilhas e, sobretudo, fortalecer a confiança de quem ainda está encontrando sua voz.”

Mais do que acelerar carreiras, a mentoria consciente amplia horizontes. E, ao fazê-lo, amplia também o próprio impacto do mentor. Liderar com consciência é multiplicar esse impacto.

E nas empresas?

Há uma oportunidade urgente de incluir a mentoria como parte da cultura organizacional, não como programa esporádico, mas como prática permanente de desenvolvimento humano: mentoria entre pares, mentoria reversa, mentoria intergeracional. Tudo isso pode (e deve) ser estruturado com intencionalidade e propósito.

Nas empresas conscientes, mentoria não é uma “iniciativa de RH”. É uma ferramenta estratégica de evolução cultural.

Conclusão: liderar é servir

Liderança consciente é, em sua essência, um ato de servir. É colocar-se a serviço de algo maior: das pessoas, da sociedade, do planeta.

A mentoria, quando feita com essa consciência, é uma das formas mais belas e potentes de exercer esse serviço.

Num mundo onde tanta gente busca um caminho, um propósito, uma inspiração, ser mentor é mais do que um título — é uma responsabilidade. Mas também um privilégio ser escolhido pelo mentorado ou por alguém que o indica para exercer esse papel na vida de outra pessoa.

Que mais líderes despertem para essa consciência. Que mais empresas cultivem esse espaço de desenvolvimento humano. Que a mentoria seja, cada vez mais, um instrumento de transformação — pessoal, organizacional e social.

Considero que na vida existem duas coisas, que quanto mais temos, mais podemos compartilhar: amor e conhecimento.

Hugo Bethlem é presidente do Capitalismo Consciente Brasil.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
Imagem: Envato

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