Mercado&Consumo
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
VOLTAR PARA A HOME
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
Mercado&Consumo
Sem resultado
Ver todos os resultados
Home Artigos

Turismo é coisa séria. Menos por aqui. E o problema é nosso

Marcos Gouvêa de Souza de Marcos Gouvêa de Souza
13 de julho de 2020
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 3 minutos
Turismo é coisa séria. Menos por aqui. E o problema é nosso

Antes da pandemia o quadro do setor de turismo já era difícil. Agora é crítico e depois vai piorar. E o mérito é só nosso.

Esse setor que na maioria dos países do mundo é gerador de recursos econômicos e sociais, promotor de desenvolvimento e pode contribuir para uma percepção positiva sobre os produtos, marcas e serviços oferecidos, alavancando exportações, no Brasil é uma atividade pária.

Um segmento econômico repleto de promessas, boas intenções e sem nenhum projeto pensado e realizado com visão de longo prazo. E não faltaram iniciativas e programas que sempre foram menores em seus resultados, como Copa do Mundo e Olimpíadas.

E se já enfrentava seu destino inglório antes da pandemia, durante e depois ainda vai sofrer com a deterioração da imagem global do país comprometida pelos desacertos nas questões de saúde, prevenção sanitária, sustentabilidade, preservação ambiental e ecológica.

Apesar de ter políticas preservacionistas avançadas, apesar da exuberância da natureza, apesar do trabalho sério feito por muitas entidades ligadas à sustentabilidade, a imagem externa do país nesses temas, deteriorou nos últimos anos, por sua desatenção com a comunicação global, problema, aliás, que não é privilégio só do turismo.

O resultado prático é que o que já era ruim vai ficar pior.

No período de 2010 a 2018, o fluxo turístico global cresceu de 952 milhões para 1.407 milhões, com uma expansão de 48%. Nesse período no Brasil, cresceu de 5,2 para 6,6 milhões, uma variação de apenas 27%. E em 2019 esse fluxo caiu para 6,4 milhões.

No ano passado foram apenas 2,8 milhões de turistas de fora da América do Sul.

Para efeito de comparação vale lembrar que no período de 2010 a 2018, enquanto o número de visitantes internacionais para o Brasil cresceu 27%, no México evoluiu 77%, no Irã 151% e no Vietnã 210%. Ou seja, viajou-se muito mais e nós ficamos à margem desse aumento de fluxo.

Enquanto em 2019 recebemos 6,4 milhões de turistas, 56% dos quais de países nossos vizinhos da América do Sul, a Turquia recebeu 46 milhões, o México 41 e a Tailândia 38 milhões.

O resultado de tudo isso é que, no período de 2010 a 2018, as receitas globais do turismo no mundo cresceram 48% e no Brasil evoluíram de US$ 5,3 para US$ 5,9 bilhões, uma evolução pífia de 11%. E como fazem falta as receitas que poderiam vir desse setor!

E temos que ser realistas, nada indica que possa melhorar no futuro próximo. Ao contrário.

Passado o período mais crítico da pandemia, haverá gradativa retomada do fluxo turístico global e as estimativas atuais são que, a partir de meados de 2021, com o acesso e disseminação das vacinas preventivas ao Covid-19, o mundo possa se aproximar novamente dos patamares vividos em 2019. Mas não para o fluxo de turismo receptivo para o Brasil.

Uma série de fatores irá conspirar para essa redução do fluxo de turistas internacionais, pois, além da deterioração de nossa imagem pelas questões de saúde e sustentabilidade já citadas, temos uma mudança significativa e estrutural envolvendo os novos conceitos de viagens de negócios e eventos pelo uso das alternativas digitais e as questões burocráticas envolvendo visto. Sem falar na estrutura da oferta local para atrair visitantes mais maduros e sofisticados em seus gostos, aqueles que mais gastam e mais receitas deixam para o país.

A principal causa para essa alienação e miopia envolvendo o potencial do turismo está na forma como o tema é tratado e administrado. A começar pelo fato do setor não estar ligado à economia, mas sendo administrado por uma ótica política, quando não partidária. Ao longo de tempo Embratur, Ministério do Turismo e demais órgãos envolvidos nunca chegaram a um projeto estratégico e consistente de longo prazo que estimulasse, ao mesmo tempo e de forma coordenada, os vetores de oferta de infraestrutura interna com ações para aumento da demanda externa. E que tivesse estrategicamente alguma integração com nossos vizinhos da América do Sul, pelas questões logísticas envolvidas.

E não faltaram verbas e recursos. E o que foi gasto e desperdiçado com Copa do Mundo, é o melhor exemplo.

Definitivamente o turismo é um dos setores que mais vinha sofrendo pelos problemas estruturais e gerenciais anteriores à pandemia, um dos que mais foi afetado pela redução da demanda durante esta crise e pela carência de apoio em recursos e atenção e, lamentavelmente, um dos que mais irá demorar em sua recuperação, agravada pelos nossos consistentes equívocos de postura, gestão e comunicação.

Tudo isso apesar de o Brasil ser absolutamente abençoado por sua exuberante natureza, belezas e atrações envolvendo cultura, música, gastronomia, arquitetura e um povo único em sua atitude hospitaleira e fraterna.

Como quase tudo que temos discutido, é um problema nosso para o qual falta outra forma de pensar e agir.

* Imagem reprodução

Postagem anterior

Comércio prevê retração de 6,3% no volume das vendas no varejo

Próxima Postagem

Peccin lança linha exclusiva de candies ácidos

Marcos Gouvêa de Souza

Marcos Gouvêa de Souza

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, o mais relevante ecossistema de consultorias, soluções e serviços que atua em todas as vertentes dos setores de Varejo, Consumo e Distribuição. É membro do Conselho do IDV, IFB e Ebeltoft Group, presidente do LIDE Comércio, conselheiro do grupo BFFC/Bob's, publisher da plataforma MERCADO&CONSUMO e autor/coautor de mais de dez livros relacionados aos temas de sua especialidade.

Relacionados Posts

Serviços avançam em maio, mas varejo mantém tendência de queda
Varejo

Serviços avançam em maio, mas varejo mantém tendência de queda

9 de junho de 2025
Com destaque para IA e experiência imersiva, NRF Ásia-Pacífic atrai 9.500 participantes
Varejo

Com destaque para IA e experiência imersiva, NRF Ásia-Pacífic atrai 9.500 participantes

9 de junho de 2025
Personagem de IA de criador de conteúdo estrela campanha de Dia dos Namorados do Magalu
Inovação

Personagem de IA viral nas redes sociais estrela campanha de Dia dos Namorados do Magalu

9 de junho de 2025
Uma nova ordem no varejo: fazer com menos gente, menor custo, mais rápido e melhor
Artigos

Uma nova ordem no varejo: fazer com menos gente, menor custo, mais rápido e melhor

9 de junho de 2025
Reserva reinaugura loja de sua marca infantil no Iguatemi com foco em experiência personalizada
Varejo

Reserva reinaugura loja de sua marca infantil no Iguatemi com foco em experiência personalizada

9 de junho de 2025
Speedo mira o marketing de influência com projeto de 100 influenciadores até 2027
Marketing

Speedo mira o marketing de influência com projeto de 100 influenciadores até 2027

9 de junho de 2025
Foodservice

Heineken e Jet Pizzas lançam combo exclusivo para tutores e pets

8 de junho de 2025
Com uma média diária de 72 mil atendimentos e mais de 26 milhões de pedidos realizados ao longo de 2024, o Giraffas lançou uma nova edição do estudo Raio X dos Hábitos Alimentares dos Consumidores. A análise mostra que o ticket médio também evoluiu no período, alcançando R$ 47,71, o que representa um aumento de 5% em relação a 2023. No ano, o frango foi a proteína mais consumida, representando 50,01% dos pedidos com proteína animal, seguido pela carne vermelha, com 48,21%. Porém, o levantamento por estado revela outro cenário: a carne vermelha liderou o consumo em 16 estados, enquanto o frango foi mais pedido em nove estados e no Distrito Federal. O estudo também aponta alguns padrões regionais: A região Sul é onde mais se compartilham refeições, apesar do crescimento dos pedidos individuais. O consumo de brindes avulsos e combos infantis se destacou no Centro-Oeste (31,96%) e no Sudeste (30,64%). Datas comemorativas como Dia das Crianças, Natal e Black Friday impulsionaram o fluxo nas lojas, com alta de até 55% em relação a fins de semana anteriores. O Nordeste teve o maior ticket médio (R$ 48,40), seguido pelo Sudeste (R$ 48,32). Já o Sul, com o menor ticket (R$ 46,88), registrou aumento nas vendas de bebidas, acompanhamentos e pratos com adicionais como espetinhos e saladas. O Centro-Oeste se destacou no consumo de sobremesas, enquanto o Norte teve crescimento nos pedidos de adicionais e bebidas. A digitalização também avançou: os totens de autoatendimento já representam mais de 50% das vendas nas lojas. Tendência de escolhas saudáveis Entre os acompanhamentos, observa-se uma inclinação crescente por opções mais leves. O arroz integral teve boa aceitação, com destaque para São Paulo (34,05% dos pedidos), além do Distrito Federal, Paraná, Goiás e Santa Catarina. Os adicionais de salada também mostraram crescimento proporcional por mil clientes. Nas bebidas, o refrigerante segue líder (71% dos pedidos), seguido por suco (14%), água (10%), cerveja (4%) e chá (1%). A cerveja apresentou queda de 11,72% em relação a 2023, enquanto sucos e água continuam em alta.
Foodservice

Giraffas lança análise dos hábitos de consumo dos clientes

8 de junho de 2025
Próxima Postagem
Peccin lança linha exclusiva de candies ácidos

Peccin lança linha exclusiva de candies ácidos

Por favor login para participar da discussão

Copyright © 2024 Gouvea Ecosystem.

Todos os direitos reservados.

  • Expediente
    • Ecossitema
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies
  • Anuário de Fornecedores
  • Anuncie

Bem vindo de volta!

Entre na sua conta abaixo

Senha esquecida?

Recupere sua senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Conecte-se

Add New Playlist

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Editorias
    • Varejo
    • Automação
    • Economia
    • ESG
    • Retail Media
    • Shopping centers
    • Supermercados
  • Mercado&Tech
    • Tecnologia
    • Logística
    • E-commerce
    • Artigos Mercado&Tech
  • Mercado&Food
    • Foodservice
    • Indústria
    • Abastecimento
    • Artigos Mercado&Food
  • Opinião
    • Artigos
    • Colunistas
  • Especiais
    • Webcasts e Entrevistas
    • Web Stories
    • Revista M&C
    • Podcast M&C
    • Bora Varejar
    • Band News FM
  • Eventos
    • NRF Retail’s Big Show
    • NRA Show
    • Latam Retail Show

Vá para versão mobile
A Mercado e Consumo utiliza cookies para melhorar a experiência do usuário e apresentar conteúdo de seu interesse. Ao aceitá-los, o usuário concorda com tal uso.AceitarNãoPolítica de Privacidade.