Mercado&Consumo
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
VOLTAR PARA A HOME
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
Mercado&Consumo
Sem resultado
Ver todos os resultados
Home Artigos

Shoppings são o lugar ideal para as compras de desejo

Luiz Alberto Marinho de Luiz Alberto Marinho
12 de setembro de 2024
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 4 minutos
Shoppings são o lugar ideal para as compras de desejo

Um belo dia, uma nova família chegou de mudança em uma cidade pequena. Kate, a esposa, era bonita, elegante e se cuidava muito bem, com produtos de beleza de qualidade. Steve, o marido, tinha um carro incrível e era ótimo no golfe. Jenn e Mick, os filhos, logo se tornaram populares na escola. A casa deles era equipada com tudo o que havia de mais moderno.

A vizinhança não tardou a reparar no mundo perfeito da família Jones. E a invejá-los. O que eles não sabiam é que tudo isso era fake. Kate, Steve, Jenn e Mick eram simplesmente funcionários de uma empresa que comercializava produtos de luxo, a partir de modelos aspiracionais. O trabalho deles era demonstrar esses produtos, durante um tempo, naquela cidade.

A estratégia funcionou. As pessoas do lugar passaram a desejar uma vida como a dos Jones. Por isso, começaram a comprar os produtos que associavam ao estilo daquela gente.

Essa é a história por trás do filme “Amor por Contrato”, de 2009. Kate foi vivida pela atriz Demi Moore e Steve, por David Duchovny. O filme pode não ser uma obra-prima da sétima arte, mas proporciona muitos pontos de reflexão para os marqueteiros de plantão.

Lembrei desse filme enquanto lia o provocativo livro “Wanting: the power of mimetic desire in everyday life” (O querer: o poder do desejo mimético na vida cotidiana, em livre tradução). Nele, o autor Luke Burgis mergulha no trabalho desenvolvido pelo historiador, crítico e filósofo francês René Girard, para dissecar a formação do desejo.

Em outras palavras, o livro procura explicar por que queremos certas coisas e não outras. A tese, controversa e, ao mesmo tempo, fascinante, pode ser resumida neste conceito: o desejo seria mimético. Nós, humanos, aprendemos por imitação a desejar o que outras pessoas possuem. Mas não quaisquer pessoas. Queremos o mesmo que indivíduos que admiramos. Dessa maneira, estaríamos incorporando, indiretamente, seus valores e qualidades.

A publicidade utiliza largamente esse recurso. O relógio caro é apresentado como porta de entrada para o universo da sofisticação. Para ter a mesma aura de sedução das artistas famosas, basta comprar roupas de suas grifes ou usar perfumes que elas anunciam. O “eu atual”, depois de incorporar os valores da marca de grife, se transforma no “eu ideal”. Pelo menos, no imaginário do consumidor.

O desejo por produtos e serviços, na teoria de Girard, emerge, portanto, a partir de modelos. Pessoas, estilos de vida ou símbolos de status são modelos que moldariam o querer.

Funcionaria mais ou menos assim: vemos na loja uma camiseta aparentemente normal, que nem atrai muito nossa atenção. Porém, mais à frente, um cartaz mostra aquela mesma peça no corpo de um modelo ou artista famoso, a quem admiramos (ou secretamente invejamos). É o suficiente para aquela roupa ganhar um outro significado. Na tentativa de imitar essa pessoa e seu estilo, transformamos coisas simples em objetos de desejo.

O desejo de imitar outra pessoa admirável pode tomar rumos obscuros, claro. Para entender esse processo, basta assistir à magnífica série “Ripley”, na Netflix, baseada no livro “O talentoso Ripley”, de Patricia Highsmith. A história mostra como a admiração doentia de Tom Ripley pelo estilo de vida de uma pessoa que cruza o seu caminho tem trágicas consequências.

A imitação de Ripley tomou outros rumos porque ele era um psicopata. Mas a vida está repleta de gente que nos admira ou inveja a ponto de mimetizar aspectos do nosso comportamento. Talvez você conheça alguém assim, um amigo ou amiga da época do colégio. Ou algum colega de trabalho.

Não há dúvida que o processo mimético do desejo ganhou muito impulso com o crescimento das redes sociais, em que as pessoas constroem histórias sobre vidas bem-sucedidas. O que não falta ali são modelos, de todos os tipos, para acionar gatilhos de consumo.

Você deve estar se perguntando: o que tudo isso tem a ver com shopping centers, no final das contas? Vamos lá.

As compras motivadas pela necessidade, reposição ou abastecimento, que são orientadas pela busca do menor preço ou da maior conveniência, serão progressivamente direcionadas para locais como o varejo de proximidade, representado por strip malls, lojas de bairro, redes de conveniência e o e-commerce.

A vocação dos shopping centers é evoluir como um império do desejo, onde o consumo não é o objetivo, funcional ou utilitário, mas sim aspiracional, como uma forma de expressão de identidade e estilo. Por isso, eles deveriam investir mais tempo e recursos na construção de suas identidades. Comunicar suas personas, criando modelos que as pessoas gostariam de imitar. O Iguatemi é um bom exemplo.

Anota aí: compreender, estudar e testar formas de explorar a psicologia do desejo. Esse é um tema bacana para a agenda do planejamento de marketing dos shoppings para 2025.

Luiz Alberto Marinho é sócio-diretor da Gouvêa Malls.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
Imagem: Divulgação

Postagem anterior

Speedo deve ter e-commerce superando faturamento das lojas físicas em 2025

Próxima Postagem

Consumidores esperam mais collabs e benefícios das marcas na Black Friday deste ano

Luiz Alberto Marinho

Luiz Alberto Marinho

Luiz Alberto Marinho é sócio-diretor da Gouvêa Malls, consultoria de negócios ideal para apoiar a nova geração de centros comerciais.

Relacionados Posts

Serviços avançam em maio, mas varejo mantém tendência de queda
Varejo

Serviços avançam em maio, mas varejo mantém tendência de queda

9 de junho de 2025
Com destaque para IA e experiência imersiva, NRF Ásia-Pacífic atrai 9.500 participantes
Varejo

Com destaque para IA e experiência imersiva, NRF Ásia-Pacífic atrai 9.500 participantes

9 de junho de 2025
Personagem de IA de criador de conteúdo estrela campanha de Dia dos Namorados do Magalu
Inovação

Personagem de IA viral nas redes sociais estrela campanha de Dia dos Namorados do Magalu

9 de junho de 2025
Uma nova ordem no varejo: fazer com menos gente, menor custo, mais rápido e melhor
Artigos

Uma nova ordem no varejo: fazer com menos gente, menor custo, mais rápido e melhor

9 de junho de 2025
Reserva reinaugura loja de sua marca infantil no Iguatemi com foco em experiência personalizada
Varejo

Reserva reinaugura loja de sua marca infantil no Iguatemi com foco em experiência personalizada

9 de junho de 2025
Speedo mira o marketing de influência com projeto de 100 influenciadores até 2027
Marketing

Speedo mira o marketing de influência com projeto de 100 influenciadores até 2027

9 de junho de 2025
Foodservice

Heineken e Jet Pizzas lançam combo exclusivo para tutores e pets

8 de junho de 2025
Com uma média diária de 72 mil atendimentos e mais de 26 milhões de pedidos realizados ao longo de 2024, o Giraffas lançou uma nova edição do estudo Raio X dos Hábitos Alimentares dos Consumidores. A análise mostra que o ticket médio também evoluiu no período, alcançando R$ 47,71, o que representa um aumento de 5% em relação a 2023. No ano, o frango foi a proteína mais consumida, representando 50,01% dos pedidos com proteína animal, seguido pela carne vermelha, com 48,21%. Porém, o levantamento por estado revela outro cenário: a carne vermelha liderou o consumo em 16 estados, enquanto o frango foi mais pedido em nove estados e no Distrito Federal. O estudo também aponta alguns padrões regionais: A região Sul é onde mais se compartilham refeições, apesar do crescimento dos pedidos individuais. O consumo de brindes avulsos e combos infantis se destacou no Centro-Oeste (31,96%) e no Sudeste (30,64%). Datas comemorativas como Dia das Crianças, Natal e Black Friday impulsionaram o fluxo nas lojas, com alta de até 55% em relação a fins de semana anteriores. O Nordeste teve o maior ticket médio (R$ 48,40), seguido pelo Sudeste (R$ 48,32). Já o Sul, com o menor ticket (R$ 46,88), registrou aumento nas vendas de bebidas, acompanhamentos e pratos com adicionais como espetinhos e saladas. O Centro-Oeste se destacou no consumo de sobremesas, enquanto o Norte teve crescimento nos pedidos de adicionais e bebidas. A digitalização também avançou: os totens de autoatendimento já representam mais de 50% das vendas nas lojas. Tendência de escolhas saudáveis Entre os acompanhamentos, observa-se uma inclinação crescente por opções mais leves. O arroz integral teve boa aceitação, com destaque para São Paulo (34,05% dos pedidos), além do Distrito Federal, Paraná, Goiás e Santa Catarina. Os adicionais de salada também mostraram crescimento proporcional por mil clientes. Nas bebidas, o refrigerante segue líder (71% dos pedidos), seguido por suco (14%), água (10%), cerveja (4%) e chá (1%). A cerveja apresentou queda de 11,72% em relação a 2023, enquanto sucos e água continuam em alta.
Foodservice

Giraffas lança análise dos hábitos de consumo dos clientes

8 de junho de 2025
Próxima Postagem
Consumidores esperam mais collabs e benefícios das marcas na Black Friday deste ano

Consumidores esperam mais collabs e benefícios das marcas na Black Friday deste ano

Copyright © 2024 Gouvea Ecosystem.

Todos os direitos reservados.

  • Expediente
    • Ecossitema
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies
  • Anuário de Fornecedores
  • Anuncie

Bem vindo de volta!

Entre na sua conta abaixo

Senha esquecida?

Recupere sua senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Conecte-se

Add New Playlist

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Editorias
    • Varejo
    • Automação
    • Economia
    • ESG
    • Retail Media
    • Shopping centers
    • Supermercados
  • Mercado&Tech
    • Tecnologia
    • Logística
    • E-commerce
    • Artigos Mercado&Tech
  • Mercado&Food
    • Foodservice
    • Indústria
    • Abastecimento
    • Artigos Mercado&Food
  • Opinião
    • Artigos
    • Colunistas
  • Especiais
    • Webcasts e Entrevistas
    • Web Stories
    • Revista M&C
    • Podcast M&C
    • Bora Varejar
    • Band News FM
  • Eventos
    • NRF Retail’s Big Show
    • NRA Show
    • Latam Retail Show

Vá para versão mobile
A Mercado e Consumo utiliza cookies para melhorar a experiência do usuário e apresentar conteúdo de seu interesse. Ao aceitá-los, o usuário concorda com tal uso.AceitarNãoPolítica de Privacidade.