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Home Artigos

Desafios globais do foodservice

Eduardo Bueno de Eduardo Bueno
9 de dezembro de 2022
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 5 minutos
desafios foodservice

A vida voltou ao normal no 3º trimestre de 2022 no Brasil. Grandes festivais de música, ruas lotadas de pessoas trabalhando, consumindo e aproveitando suas vidas após dois anos difíceis. O cenário econômico trouxe certo alívio, com redução lenta, mas consistente, da inflação, redução dos preços dos combustíveis e do desemprego. Enquanto o mundo assiste atônito à escalada inflacionária e instabilidades econômicas, o Brasil apertou a política monetária antes dos demais Bancos Centrais, ajudando a conter efeitos ainda mais duros da inflação, criando boas perspectivas para a economia doméstica neste ano.

Nesse contexto, o foodservice brasileiro teve boa performance no 3º trimestre: crescimento de 4,1% no tráfego e de 19,6% no gasto total, resultado do forte aumento do ticket médio por consumidor, que foi de 14,9%, reflexo não apenas os efeitos inflacionários ainda sentidos no país, como também o aumento no gasto individual médio. Comparando o 3º trimestre de 2022 aos níveis pré-pandêmicos, porém, o desafio continua a ser a quantidade de visitas: enquanto o gasto ficou 3,2% acima do verificado no 3º trimestre de 2019, o tráfego ainda está 14,9% abaixo daquele período.

Enquanto o Brasil assiste a uma recuperação consistente do setor, existem riscos reais de uma recessão global em 2023, com a inflação sendo a peça central no mundo desenvolvido, cujos mercados monitorados pelo Crest mostram desaceleração econômica ao longo dos trimestres em 2022.

Fonte: OCDE | Elaborado pelo The NPD Group e Mosaiclab

Nos Estados Unidos, Europa, Coréia do Sul, Japão e Austrália, a inflação segue em níveis elevados, demandando medidas de caráter recessivo para controlar a alta dos preços, criando um cenário desafiador para o foodservice, que depende diretamente de renda disponível e do consumo para crescer. China, por sua vez, tem sido prejudicada por conta da sua política de tolerância zero contra a covid-19, impactando a produção industrial e o consumo, ao que se soma a crise no setor imobiliário chinês. A desaceleração da segunda maior economia do mundo impactará não apenas os mercados emergentes, como também a demanda global, reforçando o cenário recessivo que se avizinha.

Fonte: OCDE | Elaborado pelo The NPD Group e Mosaiclab

De forma geral, a confiança do consumidor também está em queda, com exceção dos EUA (mais recentemente) e do Brasil.

Fonte: OCDE | Elaborado pelo The NPD Group e Mosaiclab

Embora o Brasil tenha aumentado as taxas de juros de forma antecipada, e lentamente esteja reduzindo a inflação, o país sentirá os efeitos da desaceleração global, ao que se somarão os desafios fiscais do próximo governo, que tomará posse em janeiro de 2023. Esses desafios impactarão o endividamento público e os índices inflacionários, o que poderá demandar novas medidas de aperto monetário por parte do Banco Central, desaquecendo uma economia que aos poucos se mostrava em recuperação, com potencial para afetar emprego, renda e consumo.

Se para o foodservice global já havia o desafio de recuperar os níveis de tráfego pré-pandemia, ele será potencializado por consumidores que estão com o orçamento doméstico cada vez mais apertado por conta do aumento generalizado dos preços, não apenas no foodservice, mas também no consumo básico e essencial do dia a dia.

Apesar do contexto, em relação a 2021 quase todos os países monitorados pelo Crest cresceram em termos de gasto (exceto Reino Unido e China), impactados pelo tráfego e pelo ticket médio, mas esse crescimento é desigual entre segmentos, ocasiões e canais.

Fonte: Global Topline 3Q22 | The NPD Group

O QSR, ou seja, as redes de fast-food, cresce em todos os países, exceto nos EUA, Reino Unido e na China – ou seja, nas duas maiores economias do mundo, em mercados de grande penetração do setor, um sinal de alerta para o foodservice de forma geral. Full service mostra boa recuperação na Europa, com exceção da Alemanha, o que também ajudou a fortalecer o ticket médio do continente.

Fonte: Global Topline 3Q22 | The NPD Group

Analisando as ocasiões do dia (os dayparts), o almoço mostra crescimento generalizado (exceto nos EUA e na China), sinalizando a recuperação de um daypart que sofreu muito durante a pandemia, por ser historicamente relacionado ao consumo de dias úteis e ao trabalho nos escritórios – ou seja, um movimento positivo que mostra uma recuperação consistente em relação aos volumes perdidos durante os últimos dois anos.

Fonte: Global Topline 3Q22 | The NPD Group

O consumo on premise, ou seja, no local de compra, mostra crescimento generalizado (exceto na China, reflexo das fortes restrições devido à covid-19), ajudando a reforçar a recuperação do setor e de ocasiões como almoço e dias úteis, e também refletindo o retorno das pessoas não apenas ao consumo do dia a dia, mas em momentos de maior indulgência (por exemplo, à noite e aos finais de semana). O on premise cresce, mas no Brasil, EUA e Espanha opera em patamares inferiores aos verificados pré-pandemia, refletindo as mudanças de hábito de consumo ocorridas nos últimos dois anos.

Fonte: Global Topline 3Q22 | The NPD Group

De fato, o delivery alcançou novos patamares de importância em todos os mercados, inclusive no Brasil. O canal está se ajustando à reabertura total das economias e à ausência de restrições ao consumo e à circulação de pessoas, mas opera hoje em níveis superiores aos de 2019, desafiando operadores que tiveram que se adaptar a essa operação complexa, e agora precisam mantê-la porque a concorrência se tornou ainda maior.

Fonte: Global Topline 3Q22 | The NPD Group

De forma geral, os mercados crescem em relação a 2021, mas nenhum país atingiu os patamares de tráfego do pré-pandemia, e o gasto tem crescido refletindo os efeitos inflacionários, movimento insustentável a médio e longo prazo. A confiança do consumidor está caindo lentamente, o risco de recessão global em 2023 é maior, com potencial para impactar um setor tão dependente do crescimento da renda e do consumo como é o foodservice.

Para 2023, o tráfego continuará a ser um desafio para os operadores, redes ou independentes, dos diferentes segmentos. Ocasiões e canais se recuperam de forma desigual, demandando atenção e estratégias específicas para atrair, em diferentes momentos do dia e locais, um consumidor que se tornou muito mais reflexivo durante a pandemia, que está otimista em relação ao futuro por um lado, mas que segue cauteloso e menos confiante, tendo em vista um cenário não tão promissor no próximo ano.

Nota: O Crest é um estudo sindicalizado sobre foodservice, criado e liderado há 40 anos pelo The NPD Group, operando em 12 países: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, França, Itália, Reino Unido, China, Coréia do Sul, Japão e Austrália. O estudo está presente no Brasil desde 2015, liderado pela Mosaiclab em joint venture com a NPD. Seu objetivo é entender os hábitos dos diferentes perfis de consumidores em suas visitas a restaurantes, nos diversos segmentos, canais e ocasiões de consumo que compõem o setor.

Eduardo Bueno é head de Pesquisa e Inteligência na Mosaiclab, responsável pela pesquisa Crest no Brasil.
Imagens: Shutterstock e Reprodução

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Eduardo Bueno

Eduardo Bueno

Economista formado pela USP e pós-graduado em Gestão de Projetos pelo Insper, atualmente é coordenador de projetos na Mosaiclab e responsável pelo projeto CREST no Brasil. Tem experiência no mercado financeiro, consultoria macroeconômica, Analytics, Compras, além de implementação de projetos de SAP. Atua com inteligência de mercado desde 2015 e, desde 2017, com o setor de Foodservice, com passagem em um dos maiores operadores do setor no país.

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