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Os 12 mais importantes aprendizados sobre Inovação e Empreendedorismo em Israel – Parte 1

Marcos Gouvêa de Souza de Marcos Gouvêa de Souza
7 de maio de 2018
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 7 minutos

Limitar a um número qualquer os aprendizados que Israel oferece nas áreas de Empreendedorismo e Inovação é uma tarefa pretensiosa. Não fosse quase inconsequente.

Muitos livros já foram escritos mostrando a origem e as razões pela quais esse país de apenas 8,5 milhões de habitantes se tornou, em pouco tempo, menos de 70 anos, um destino obrigatório para quem queira se envolver com os temas Inovação e Empreendedorismo. Talvez o mais referenciado no assunto seja o Start Up Nation: The Story of Israel’s Economic Miracle, de Dan Senor e Saul Singer de 2009. Outros  foram posteriomente lançados abordando e aprofundando os mesmos temas.

Mas nada substitui uma visita e a oportunidade de um contato mais estreito com essa realidade para perceber e sentir a dimensão dos desafios desse país que soube converter suas dificuldades e ameaças em virtudes para criar uma nação onde Empreendedorismo e Inovação são os ingredientes fundamentais do desenvolvimento sustentável em sentido amplo.

Isso explica porque imaginar que é possível reduzir todo o aprendizado a alguns poucos tópicos seja quase inconsequente.

Mas vale a pena listar alguns desses pontos mais relevantes para ajudar a ordenar o muito que se aprende com a oportunidade de tocar essa realidade, ainda que de forma superficial.

  1. Empreendedorismo e inovação em Israel não são obra do acaso. E tudo tem sua razão.

Em Israel, Empreendedorismo e Inovação foram estrategicamente combinados para permitir sobrevivência, desenvolvimento e crescimento. Pelas limitações estruturais e naturais, foi escolhida a transformação a partir da solução dessa equação, envolvendo o desenvolvimento pelo estímulo constante à inovação de toda sorte e, muito especialmente, pelo espírito empreendedor, cortejado em todas as esferas da educação.

Não foi o acaso que fez nascer uma nação com espírito empreendedor. Mas uma proposta estratégica, o culto e o estímulo permanentes que criaram essa característica, que se apoia na inovação como elemento catalizador desse espírito. Para isso, são alocados relevantes recursos envolvendo educação, estímulos e a organização do próprio Estado para que isso aconteça.

Como resultado, os principais conglomerados globais ligados à inovação digital e tecnológica, como Google, IBM, Intel, Microsoft, Facebook, Apple, HP, Cisco, Amazon e Yahoo

mantém centros de inovação no país, aproveitando o talento e a cultura empreendedora locais e, gradualmente, adquirindo startups que sejam de seu interesse.

  1. Os desafios definiram a opção.

A ausência de recursos naturais, as dificuldades climáticas, os problemas enfrentados no estabelecimento do Estado e mais aqueles envolvendo a independência e sua aceitação internacional, o ambiente inóspito, os permanentes e insolúveis conflitos políticos com países vizinhos foram apenas alguns dos elementos que determinaram a opção pelo desenvolvimento apoiado na criação e culto à inovação e ao espírito empreendedor.

Com o tempo, esses elementos se transformaram em marcas globais associadas a Israel, a ponto de criarem um negócio paralelo envolvendo o conhecimento, o estudo, a pesquisa e o aprofundamento da informação e seus modelos de sustentação.

Ante tantas dificuldades que, em tese, determinariam uma sociedade menos desenvolvida e limitada, Israel surpreende em incontáveis aspectos, talvez inspirada pela síntese de David Ben Gurion (1886-1973), seu primeiro chefe de governo, que sintetizou que “para ser realista, você precisa acreditar em milagres”.

Muito do que se vê e aprende em Israel tem a ver com conquistas que pareceriam inviáveis e, nesse aspecto, merecem ser reconhecidas não só por sua contribuição à economia e sociedade locais, mas também por sua contribuição à humanidade, outro tema sempre destacado quando se trata de pesquisas e estudos para o desenvolvimento médico e acadêmico.

  1. Educação e atenção estão na base de tudo.

O binômio fundamental que sustenta o modelo escolhido por Israel está na educação, gratuita para a grande maioria da  população, e na permanente atenção para conviver com os desafios impostos pelo conflitos políticos externos e alguns internos.

Na educação, atrai e retém talentos originados localmente ou mesmo aqueles que são convidados a compartilhar seu conhecimento e pesquisas no processo de desenvolvimento contínuo.

No tema atenção, todo o quadro descrito criou e mantém uma cultura de permanente atenção com tudo, em todos os detalhes e aspectos, monitorando, pesquisando, antecipando movimentos e para eles se preparando. E que encontram eco na vida empresarial, ao valorizar o planejamento sistêmico e minucioso em todas suas formas e aspectos.

Mas é preciso considerar também que a combinação/complementação envolvendo Política e Religião, complementando o que é trabalhado na Educação, faz parte dessa realidade, positiva e negativamente, criando um ambiente onde os temas mais estruturais são discutidos e debatidos de forma ampla e com visão de futuro em busca de respostas para o presente.

  1. Tecnologia como parte do amálgama.

Uma parte do amálgama que cria a nova realidade de Israel vem da pesquisa e das aplicações da tecnologia em diversas áreas da sociedade, incluindo o conhecimento, segurança, ciência, educação, farmacêutica e também negócios, de forma ampla, mas também, e principalmente, em aspectos financeiros.

Interessante que na atividade de varejo em si, a tecnologia está em fase anterior àquela que temos visto em outros mercados mais desenvolvidos ou não, inclusive no Brasil, pois está mais a serviço dos controles, monitoramento, segurança, produtividade, logística e outros aspectos, e menos, muito menos, no estágio onde a experiência, a conveniência e os benefícios são gerados diretamente para o consumidor.

Talvez por ser derivado de tudo que se desenvolveu com foco em controle e monitoramento, a maior utilização de tecnologia no varejo está voltada à infra estrutura e menos a serviço do consumidor.

Em termos de ambiente digital, muito é usado e trabalhado, ainda de forma limitada, mas sinalizando a disponibilidade de acesso que, porém, não está tão disseminado como seria de se imaginar.

Dentro do mesmo contexto de varejo ampliado, no que envolve shoppings centers, o que se encontra em Israel é menos do que seria possível imaginar, já que os projetos são limitados em suas propostas de tecnologia a serviço dos consumidores, limitados em termos arquitetônicos (podemos falar de uma arquitetura mais funcional do que plástica), de lazer e entretenimento.

Nesses aspectos específicos, o que se pratica no Brasil poderia ser inspirador em muitos aspectos.

  1. Um ecossistema em permanente e dinâmica evolução.

Não podemos incorrer no erro de imaginar a realidade de Israel valorizando apenas seus aspectos envolvidos com Tecnologia e Empreendedorismo. Apesar de sua enorme importância no crescimento e desenvolvimento recente do país, esses elementos são apenas parte da resposta.

O país como um todo atua dentro de um ecossistema que, apesar de conflitos e dificuldades, é virtuoso em prover respostas adequadas aos desafios enfrentados.

Desde as questões que envolvem a dessalinização da água, que representa perto de 40% do consumo total e tem previsão de alcançar 80% em 2020, até a produção de alimentos e bebidas para abastecimento da população, todos os aspectos são pensados, planejados e executados com rigor e extrema cautela para não desperdiçar os escassos recursos existentes.

Mas, nesse tópicos, tecnologia, pesquisa e  ciência são fatores fundamentais para apoiar a busca de respostas aos grandes problemas internos e externos, sempre numa perspectiva em que as respostas devem ser ambiciosas o suficiente para justificar os esforços e recursos empregados, tendo como visão gerar contribuições para a realidade local e o mundo.

  1. Gente tanto quanto tecnologia.

Como deve ser sempre ressaltado, a tecnologia é um elemento essencial do modelo do país. Limitado em recursos e elementos naturais, Israel viu na tecnologia o passaporte para a sobrevivência e a construção de seu futuro. Não só nas básicas questões envolvendo segurança e prevenção, mas como forma de criação de uma “indústria” pouco demandante de recursos naturais, mas geradora de empregos para profissionais diferenciados e tendo como resultado produtos, conceitos e serviços com alto valor agregado.

No momento, Israel já enfrenta um problema com a necessidade de buscar ainda mais talentos para suprir as necessidades dos projetos em desenvolvimento e supre essa demanda com mais educação, mais pesquisa e mais capacidade de atrair profissionais e pesquisadores com maior talento e diferenciados em sua contribuição.

Apesar de tudo isso, os salários não são tão altos, pois o sistema existente atua de forma a “desestimular” os altos salários a partir de uma equação de crescente tributação à medida que cresce a remuneração.

Mas é sempre importante lembrar que educação, saúde e segurança são oferecidas a todos e com alto nível de excelência, ajudando a atrair, reter e desenvolver talentos no país.

Algo sempre presente em todo o comportamento dos israelenses, elemento que contribui para mostrar a forma como as pessoas se comportam, pode ser definido pela expressão ídiche “chutzpah”, que representa a atitude de quem não tem medo ou se sente constrangido de dizer ou agir de forma que choque, surpreenda ou aborreça outras pessoas. Isso é muito e extensivamente presente na forma de ser e agir dos israelenses.

 

Nota:

  1. Na próxima semana serão publicados os demais seis tópicos relativos a esta série;
  2. O Grupo GS& – Gouvêa de Souza, por seus negócios em eventos, GS&MD e Primetour, realizou no período de 29/4 a 5/5 o programa Retail Ignition em Israel, reunindo atividades nas mais diversas áreas, com visitas e encontros empresariais, profissionais, científicos e sociais que permitiram a visão mais completa e atual possível, centrada nos temas Empreendedorismo e Inovação.

Os resultados marcantes do programa vieram do grupo diferenciado de dirigentes, executivos, profissionais e empreendedores que participou, da agenda de trabalho e troca de ideias que aconteceu intensamente no período. Os temas aqui expressos, mais uma vez de forma pretensiosa, foram compilados e organizados a partir da contribuição de todos.

As eventuais fragilidades são de nossa responsabilidade e as virtudes devem-se às contribuições do grupo.

Considerando o sucesso e os aprendizados do programa, e estimulado pela sugestões dos participantes, ele será repetido no período de 1 a 8 de setembro de 2018.

*Imagem reprodução

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Marcos Gouvêa de Souza

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, o mais relevante ecossistema de consultorias, soluções e serviços que atua em todas as vertentes dos setores de Varejo, Consumo e Distribuição. É membro do Conselho do IDV, IFB e Ebeltoft Group, presidente do LIDE Comércio, conselheiro do grupo BFFC/Bob's, publisher da plataforma MERCADO&CONSUMO e autor/coautor de mais de dez livros relacionados aos temas de sua especialidade.

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