O supermercado online Justo lançou sua marca própria. Com o nome Do Justo, a linha nasce com 341 produtos, entre frutas e legumes, granéis, padaria e carnes. Os itens estão disponíveis na plataforma e, até dezembro, devem totalizar 352 opções.
A marca nasce da parceria do Justo com produtores locais e a indústria. A Do Justo é norteada por três princípios: oferecer itens de alta qualidade e bom preço, garantia de produtos frescos e compor um portfólio diversificado para abastecimento da casa.
“Estamos tendo muito cuidado com a escolha de fornecedores que conversam com nossa proposta de valor. Quando nos dispomos a colocar nossa marca no produto, somos mais criteriosos ainda”, afirma André Braga, Country Manager da operação brasileira do Justo.
Os produtos identificados com a marca própria Do Justo representam 10% das vendas da plataforma. No México, que trabalha com a marca própria desde 2022, a linha de produtos representa 13% do faturamento total da empresa.
“Para o Brasil, nossa expectativa é que os produtos da marca Do Justo signifiquem, ao final de 2024, 30% de nosso share de vendas”, projeta André Braga.A tecnologia desenvolvida pelo empresa é estruturada com inteligência artificial. A partir dela, é feita a gestão de estoque e separação de produtos, operações e logística, o que permite entregar pedidos completos com economia de tempo e dinheiro.
Dois anos de operação brasileira
O Justo surgiu em 2019, com os fundadores Ricardo Weder (MX) e Ricardo Martinez (BR) iniciando sua primeira operação no México e expandindo para o Brasil e Peru, ambos em 2021. A operação brasileira, que completou dois anos em outubro, corresponde a 31% da operação global do Justo. Um de seus dois centros de distribuição (CD) foi inaugurado em maio deste ano, o que ampliou a capacidade logística e a área de cobertura da empresa.
A unidade possibilitou a cobertura das cidades do ABC paulista, totalizando 13 municípios e Santos. Com os dois CDs em operação em São Paulo, o Justo passa a estar disponível para uma população com cerca de 13 milhões de pessoas.
“A expectativa é que o Brasil se converta no principal mercado do Justo nos próximos anos, dadas as características do país e do comportamento do consumidor brasileiro, que é mais exigente e, ao mesmo tempo, mais aberto a testar novas experiências, soluções e plataformas de maneira geral”, explica Braga.
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