A Ultrafarma, uma das empresas alvo da Operação Ícaro, do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), que investiga um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários lotados no Departamento de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda, divulgou uma nota oficial sobre o caso dizendo que “está colaborando com a investigação”. Confira, abaixo, na íntegra:
“A Ultrafarma informa que está colaborando com a investigação, as informações veiculadas serão devidamente esclarecidas no decorrer do processo e demonstrará a inocência no curso da instrução. A marca segue comprometida com a transparência, a legalidade e trabalho legítimo, sobretudo, com a confiança que milhões de brasileiros depositam diariamente na empresa”.
Entenda o caso
Na última terça-feira (12/08), o empresário Sidney Oliveira, fundador da rede de farmácias Ultrafarma, foi preso após ser alvo da Operação Ícaro, do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP). O objetivo da operação é desarticular um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários lotados no Departamento de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda.
A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC) com apoio da Polícia Militar. A investigação, conduzida pelo GEDEC, identificou um grupo criminoso responsável por favorecer empresas do setor de varejo em troca de vantagens indevidas.
Segundo a investigação, processos administrativos eram manipulados para facilitar a quitação de créditos tributários às empresas. Em contrapartida, essas companhias pagaram uma “mesada” a pelo menos um fiscal, por meio de uma empresa registrada no nome da mãe dele.
Além do dono da Ultrafarma, a operação mira também o executivo Mário Otávio Gomes, diretor estatutário da Fast Shop, e o fiscal de tributos estadual Artur Gomes da Silva Neto, apontado como o principal operador do esquema.
Tanto Sidney Oliveira, quanto Mário Otávio Gomes, conseguiram reverter a prisão inicial para prisão domiciliar, concedida pela Justiça de São Paulo, após o pagamento de R$ 25 milhões em fiança.
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