Após enfrentar cenários como a pandemia causada pela covid-19, a interrupção da cadeia de suprimentos e a inflação, o setor de engenharia e construção projeta cenários otimistas para o futuro. A A KPMG publicou o relatório “Construção em 2030”, com previsões para os próximos sete anos.
Seguindo a esteira da conscientização do consumidor, a adoção de práticas ESG para impulsionar investimentos está entre os principais insights do estudo. De acordo com ele, com produção circular, edifícios sustentáveis e altos padrões éticos, o capital de baixo custo flui para os projetos.
“Esses fenômenos acontecem em um cenário de desempenho variável, baixa produtividade, incapacidade de atrair graduados, ciclos econômicos de expansão e queda, baixas margens de empreiteiros e a contínua falta de certeza de custo para os proprietários”, adiciona o sócio-líder de Infraestrutura, Governo e Saúde da KPMG no Brasil, Leonardo Giusti.
Cadeias de suprimento confiáveis também serão tendências para o futuro. De acordo com o estudo, os fornecedores se tornarão colaboradores em inovação estratégica, e o suprimento localizado e a impressão 3D se tornarão generalizados.
O gerenciamento de riscos a partir de níveis altos, a promoção da inovação e a valorização do setor também aparecem no estudo.
Recuo nas vendas de materiais
As vendas da indústria de materiais de construção caíram 7,9% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado e tiveram alta de 0,4% em relação a fevereiro deste ano. Os dados já são deflacionados. No acumulado dos últimos 12 meses até março, as vendas recuaram 5,9%.
O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira, 10, pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). A pesquisa é elaborada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com base em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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