A Obramax, rede de atacarejo de construção, planeja expandir sua capilaridade no interior de São Paulo com a inauguração de sua primeira unidade em Piracicaba. Com a abertura prevista para o dia 8 de novembro, a loja será a quarta da rede e a primeira no interior de São Paulo.
A primeira unidade, localizada na Mooca, na capital de São Paulo, iniciou a operação da Obramax no Brasil em 2018. As outras duas operam em Praia Grande (SP) e Rio de Janeiro.
O novo espaço atenderá clientes das 21 cidades do entorno de Piracicaba e, a além da loja física, a Obramax iniciará sua operação com venda via e-commerce, whatsapp e televendas com serviço de entregas nestas regiões.
“Depois de um período desafiador gerado pela pandemia, finalmente pudemos voltar ao nosso projeto de expansão da rede Obramax pelo Brasil. Começamos pela unidade do Rio de Janeiro e agora pretendemos voltar a acelerar. Nossos planos para o Brasil são ambiciosos porque entendemos que encontramos o modelo adequado para atender aos milhões de brasileiros”, diz Michael Reins, CEO da Obramax.
Além de operar também como um centro de distribuição, a unidade de Piracicaba terá 35.000 m², com 17.200 m² de área construída, um drive thru de materiais básicos com 3.300 m² e um estacionamento.
Preços competitivos e produtos sob medida
A estratégia que tem levado aos bons resultados da operação da Obramax no Brasil é combinar preços competitivos e produtos adaptados às especificidades regionais e à área de influência de cada loja.
“Focamos em ter uma compreensão das necessidades e do contexto local, de modo a oferecer soluções acessíveis a todos. Por isso, contamos com produtos com disponibilidade imediata em grandes volumes, pois entendemos esse é um grande diferencial”, explica Reins.
Crescimento dos atacarejos
Formato que cresce em tempos de crise e inflação, os atacarejos têm se multiplicado pelo País, com grupos regionais apostando e investindo nesse modelo de negócio. Nas últimas semanas, o Grupo Zaffari e a Rede Angeloni lançaram seus primeiros atacarejos na região Sul.
Mais barato de ser implementado, por, normalmente, ser instalado em áreas mais afastadas, esse formato também mostra um melhor desempenho tanto em venda absoluta quanto na margem bruta, em relação aos hiper e supermercados.
“Muitas das expansões são em cidades que têm uma oferta muito baixa de um varejo estruturado, com o nível de serviço oferecido pelos atacarejos. Esse formato permite que o atacarejo vá para muitas cidades do Brasil. Muitas vezes, essas lojas vão para o meio das cidades e atraem tráfegos de múltiplos municípios”, afirma Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem.
Imagem: Divulgação
