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Home Artigos Mercado&Food

Vegetais congelados ganham força no mercado: o que isso diz sobre mudanças comportamentais?

Opinião de Mercado de Opinião de Mercado
10 de novembro de 2025
no Artigos, Artigos Mercado&Food
Tempo de leitura: 3 minutos

Basta dar uma volta rápida pelo supermercado para notar: o corredor dos congelados está diferente. Já não são apenas pizzas e lasanhas prontas, mas vegetais, temperos e mix de vegetais que antes ficavam restritos à feira de domingo. O congelado passou a ser sinônimo de praticidade e, mais do que isso, de uma nova forma de pensar a alimentação.

Entre 2024 e 2025, o mercado cresceu 9% em valor, segundo dados da Nielsen, nos canais autosserviço (AS) + cash and carry (C&C). Redes como Assaí e Swift vêm ampliando suas linhas e espaços dedicados a esse tipo de produto, o que mostra que o consumo deixou de ser exceção e virou parte da rotina de muitas pessoas. Por trás desse movimento, há uma mudança comportamental importante, com o consumidor querendo comer bem, mas sem complicações.

Outro ponto que merece destaque é o preço. Quando comparamos os vegetais congelados com os in natura, considerando o rendimento e a ausência de desperdício, o produto congelado muitas vezes se torna a opção mais econômica. Esse é um fator especialmente relevante no cenário atual de inflação dos alimentos, em que o consumidor busca alternativas que unam qualidade, praticidade e bom custo-benefício.

Durante muito tempo, usar produtos congelados carregava um certo estigma. Era quase como admitir que se tinha trapaceado na cozinha. Hoje, é sinal de organização e praticidade. Quem nunca se viu no dilema entre preparar algo saudável e, ao mesmo tempo, dar conta de uma agenda lotada? Nesse ponto, os vegetais congelados entram em cena, salvando almoços de terça-feira e jantares de última hora, sem perder o sabor ou o valor nutricional.

Essa transformação também tem relação com a forma como vivemos e trabalhamos hoje. Com o avanço do home office, as fronteiras entre o pessoal e o profissional se misturaram, o almoço acontece entre reuniões, o jantar, depois de um e-mail tardio. Nesse cenário, o congelado ganhou outro significado: o de permitir que o ato de cozinhar e a alimentação saudável continuem presentes, mesmo em dias acelerados. Ele representa uma nova maneira de equilibrar tempo, autocuidado e rotina, sem abrir mão da qualidade. Cozinhar deixou de ser um contraponto à correria e passou a fazer parte dela, de um jeito mais simples e possível.

A tecnologia de ultracongelamento ajudou a mudar essa percepção. O processo é rápido o bastante para preservar cor, textura e nutrientes, evitando a formação daqueles cristais de gelo que danificam os alimentos. Na prática, isso significa que o brócolis congelado que está no freezer pode ter mais vitaminas do que um brócolis fresco que passou dias viajando até chegar à gôndola.

E há algo mais sutil por trás dessa mudança. O congelado virou um símbolo de equilíbrio. Mostra que queremos comer bem, mas aceitamos que o mundo mudou. Que o frescor também pode estar em uma porção congelada com cuidado, pronta para ser usada quando o dia permitir. Que o gesto de cozinhar continua sendo afeto, mesmo que facilite alguns processos.

O crescimento dos vegetais congelados é, no fundo, um reflexo de um novo olhar sobre a rotina. Comer bem deixou de ser um ideal distante e passou a ser uma escolha viável, possível de encaixar entre o trabalho, a família e o tempo que nunca parece suficiente. E, se a tecnologia nos permite manter o sabor e a nutrição sem abrir mão da praticidade, talvez a mudança mais interessante seja essa: estamos aprendendo a simplificar sem perder o essencial.

Michele Funari Neto é diretor sênior de Vendas e Marketing da Grano Alimentos.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
Imagem: Envato

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