A Americanas registrou crescimento nas vendas e melhora na rentabilidade de suas lojas físicas em 2024, impulsionada por medidas para ampliar a eficiência comercial, operacional e financeira. O Ebitda ajustado (ex-IFRS 16) passou de um saldo negativo de R$ 3,42 bilhões em 2023 para R$ 41 milhões negativos no ano seguinte. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26).
O volume bruto de mercadorias (GMV) das lojas físicas cresceu 11,9% no ano, enquanto as vendas no conceito “mesmas lojas” aumentaram 15,0% na comparação com 2023. A margem bruta também apresentou crescimento, e o lucro bruto alcançou R$ 4,6 bilhões, alta de 10,4% em relação ao ano anterior.
“Conseguimos cumprir o compromisso de gerar resultados melhores trimestre a trimestre, em bases comparáveis equivalentes. Ou seja, 4T24 contra 4T23 e assim por diante. Tivemos uma Páscoa histórica e realizamos uma Black Friday e um Natal que bateram as expectativas e comprovaram a potência da nossa capilaridade de cerca de 1.600 lojas em mais de 800 municípios do país. Nosso cliente segue conosco”, afirmou o CEO da Americanas, Leonardo Coelho.
Segundo o executivo, os avanços foram impulsionados por melhorias no sortimento, atendimento nas lojas físicas, relação com fornecedores, reequilíbrio do capital de giro, ganhos operacionais na logística e a reestruturação da presença digital da empresa, com um e-commerce complementar à jornada de compra dos mais de 50 milhões de clientes mensais da marca.
As despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) tiveram redução de 5,4 pontos percentuais em relação a 2023. “A busca constante pela eficiência continua sendo um norte para a nossa operação, que vem reduzindo gastos, revisando processos e trazendo ferramentas para avaliar, de forma sistemática, a qualidade da gestão e a performance. Ainda temos muito trabalho a fazer, mas esses avanços, alinhados ao nosso propósito de resolver a vida das famílias brasileiras e à maior integração entre os canais, nos dão uma base mais estruturada para 2025”, completou Coelho.
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