A praticidade de comprar pela internet, aliada à possibilidade de acessar promoções exclusivas e avaliar a opinião de outros consumidores, tem atraído cada vez mais consumidores para o e-commerce. Segundo uma pesquisa feita pela VR com 4.529 trabalhadores atendidos pela empresa, metade dos brasileiros prefere fazer compras online, sendo que 87% pertencem às classes A e B e 83% têm de 18 a 29 anos.
Os acessórios são os itens mais comprados pela internet (76%), seguidos de vestuário (71%) e eletrônicos (67%). Já os celulares representam 64% da preferência do consumidor. Já os principais motivadores de compra são preços (74%), descontos e promoções (65%) e custo de frete (66%).
No recorte por classes, 34% dos entrevistados das classes A e B consideram o preço o principal atributo de compra seguido da qualidade (19%). Já as classes D e E consideram os descontos e promoções como mais importantes (24%).
Para pagar contas, seja em ambientes físicos ou online, 36% dos consumidores preferem principalmente o Pix, seguido pelos cartões de débito e crédito. Essa distinção também acontece por classe social: enquanto o Pix é o método mais utilizado pelas classes C, D e E, com 41% e 46% dos usuários, respectivamente, os cartões de débito e crédito ainda dominam entre as classes A e B, sendo preferidos por 66% dos consumidores dessas faixas.
Cashback
Os consumidores têm cada vez mais adotado programas de cashback, que devolvem parte do valor gasto e fortalecem o poder de compra. Cerca de 90% dos entrevistados afirmaram conhecer o conceito, mas apenas 44% estão cadastrados em programas do tipo.
Segundo o levantamento da VR, os benefícios mais importantes do cashback para os trabalhadores são o valor recebido de volta (43%) e a possibilidade de sacar o dinheiro e utilizá-lo em qualquer lugar (40%). Esta última vantagem foi especialmente destacada pelas classes D e E (48%).
“Alguns modelos de cashback exigem que o cliente volte a fazer compras da mesma marca, condicionando à compra de outros produtos. O ideal é que o consumidor procure programas de coalisão, com mais marcas, para possa resgatar e ter mais opções de utilização do crédito”, Cássio Carvalho, diretor-executivo de negócios Pessoa Física da VR.
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