Mercado&Consumo
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
VOLTAR PARA A HOME
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
Mercado&Consumo
Sem resultado
Ver todos os resultados
Home Artigos

Para repensar programas sociais com seus impactos para o País

Momentum 1.048

Marcos Gouvêa de Souza de Marcos Gouvêa de Souza
30 de dezembro de 2023
no Artigos
Tempo de leitura: 4 minutos
cartão

“O Bolsa Família, que também já foi Auxílio Brasil no governo passado, completou 20 anos e é sem dúvida uma iniciativa fundamental para tentar minorar os problemas gerados pela desigualdade social crônica. Da forma como está estruturado tem gerado reais benefícios, incluindo o estímulo à educação dos filhos das famílias beneficiadas, mas também um indesejável comportamento que favorece o não desenvolvimento profissional, o subemprego, o não registro em carteira e distorce a realidade.”

Lançado há 20 anos com a proposta fundamental de ser instrumento de redução dos problemas sociais, o programa Bolsa Família teve significativo aumento em 2022 quando mais do que dobrou seu valor e foi tema relevante na última campanha eleitoral presidencial.

Foi mantido e ampliado em número de famílias beneficiadas no atual governo e os dados mostram 21,3 milhões de famílias beneficiadas com um repasse médio de R$ 681,00 no mês de dezembro passado. Esse repasse médio superior ao valor base tem a ver com o número de filhos envolvidos e estimulados à frequência às aulas. E surpreende notar que a maioria das famílias, 17,8 milhões, tem uma mulher como responsável familiar.

É importante sua manutenção, porém seu aperfeiçoamento é vital, pois tem gerado distorções que favorecem o subemprego, o não registro em carteira e um certo desestímulo ao desenvolvimento pessoal e profissional. Além de criar distorções nos indicadores de desemprego e gerar um problema futuro para a Previdência.

Seus méritos e benefícios foram recentemente atestados por pesquisa feita pela Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE) pelo potencial de reduzir a pobreza, aumentar os índices de escolaridade e poder aquisitivo da população no longo prazo.

Mas precisa e deve ser aperfeiçoado, pois cria um vínculo e uma condição que não estimula a evolução pessoal e profissional, gerando um efeito de dependência que só cresce com o tempo, ao invés de estimular a redução desse vínculo no futuro.

Na forma como está concebido e operacionalizado, trabalhadores, homens e mulheres, nas mais diversas regiões, preferem não ser registrados e não aparecem nas estatísticas de procura por emprego, pois assim podem manter o auxílio e complementam a renda com bicos ou trabalhos na informalidade.

Podem trabalhar apenas dois ou três dias por semana e fazem uma renda que permite viver dentro de padrões mínimos, em especial em áreas mais carentes. E isso envolve um contingente significativo, pois o exemplo de uns, cativa outros.

Na prática um dos membros do casal, ou um trabalhador individual, está cadastrado no programa, recebe o auxílio e não quer ser registrado para não perder o benefício, mesmo sabendo que significa não ter direitos assegurados pela CLT. O que provoca um problema também na Previdência, que deixa de receber essas contribuições e à frente terá que pagar as aposentadorias por idade desse contingente. Além de distorcer as estatísticas de desemprego pois não estão, oficialmente, procurando emprego.

Esse fato pode talvez explicar, porque a geração de vagas em 2023 deverá ser menor do que 2022, com projeção de 1,5 milhão de novos postos de trabalho em 2023, contra 2 milhões em 2022. Ao mesmo tempo que o número médio de famílias beneficiadas pelo programa saltou de 19,2 milhões em 2022 para 21,3 milhões em 2023, exatamente 2,1 milhões de novas famílias com um crescimento de 10,9% sobre a base anterior, muito acima do crescimento populacional.

O programa é particularmente importante no Norte e Nordeste, regiões onde os índices de pobreza são maiores, e contempla 58,6% das famílias beneficiadas, sendo que a população da região representa 35,4% do total no Brasil. A região Centro-Oeste tem 5,2% de participação no programa e representa 8,2% da população. E as regiões Sudeste e Sul detém 36,1% de participação no total de beneficiados, porém têm 56,5% da população brasileira.

O programa não pode ser negado e representa também um capital político importante para as regiões menos desenvolvidas do país pelo vínculo com o pagamento mensal e o relacionamento que se cria. Sem minimizar em nada o seu valor é preciso repensar seus controles e evasões, incorporar mecanismos de redução de sua dependência, além de estímulos para o crescimento do emprego formal com carteira assinada e alternativas para manter seu necessário papel social.

Não deveria ser instrumento de desestímulo ao trabalho formal e ao próprio sentido de desenvolvimento e crescimento profissional e, ao invés de celebrarmos seu crescimento anual, deveríamos buscar alternativas para comemorarmos sua redução pelo aumento do emprego e da renda real dos trabalhadores.

Como está estruturado é importante na redução da pobreza, mas atua na direção contrária gerando e ampliando a dependência. Por isso mereceria ser revisto nesses aspectos.

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem e publisher da plataforma Mercado&Consumo.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.

Imagem: Shutterstock

Postagem anterior

Fortuna das 500 pessoas mais ricas sobe para US$ 1,5 trilhão em 2023; Elon Musk é o mais rico

Próxima Postagem

Edenred Brasil recicla volume de plástico equivalente a mais de 16 milhões de cartões em três anos

Marcos Gouvêa de Souza

Marcos Gouvêa de Souza

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, o mais relevante ecossistema de consultorias, soluções e serviços que atua em todas as vertentes dos setores de Varejo, Consumo e Distribuição. É membro do Conselho do IDV, IFB e Ebeltoft Group, presidente do LIDE Comércio, conselheiro do grupo BFFC/Bob's, publisher da plataforma MERCADO&CONSUMO e autor/coautor de mais de dez livros relacionados aos temas de sua especialidade.

Relacionados Posts

Uma nova ordem no varejo: fazer com menos gente, menor custo, mais rápido e melhor
Artigos

Uma nova ordem no varejo: fazer com menos gente, menor custo, mais rápido e melhor

9 de junho de 2025
Mais engajado do que fiel: o desafio de manter relevância no varejo
Artigos

Mais engajado do que fiel: o desafio de manter relevância no varejo

6 de junho de 2025
Tecnologia e sustentabilidade nas lavanderias profissionais e o futuro do serviço
Artigos

Tecnologia e sustentabilidade nas lavanderias profissionais e o futuro do serviço

6 de junho de 2025
Artigos

Tecnologia e sustentabilidade nas lavanderias profissionais e o futuro do serviço

6 de junho de 2025
Mascotes nos shoppings: estratégia de marketing afetiva e efetiva para conectar e fortalecer a marca
Artigos

Mascotes nos shoppings: estratégia de marketing afetiva e efetiva para conectar e fortalecer a marca

5 de junho de 2025
A solidão do líder: um convite à conexão
Artigos

A solidão do líder: um convite à conexão

4 de junho de 2025
Pix lidera em número de transações no Brasil em 2024, mas TED segue na frente em valores movimentados
Artigos

Tudo sobre a segurança do Pix por aproximação

4 de junho de 2025
Os 5 grandes aprendizados do Digitail Conference
Artigos

Os 5 grandes aprendizados do Digitail Conference

3 de junho de 2025
Próxima Postagem
Edenred Brasil recicla volume de plástico equivalente a mais de 16 milhões de cartões em três anos

Edenred Brasil recicla volume de plástico equivalente a mais de 16 milhões de cartões em três anos

Copyright © 2024 Gouvea Ecosystem.

Todos os direitos reservados.

  • Expediente
    • Ecossitema
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies
  • Anuário de Fornecedores
  • Anuncie

Bem vindo de volta!

Entre na sua conta abaixo

Senha esquecida?

Recupere sua senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Conecte-se

Add New Playlist

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Editorias
    • Varejo
    • Automação
    • Economia
    • ESG
    • Retail Media
    • Shopping centers
    • Supermercados
  • Mercado&Tech
    • Tecnologia
    • Logística
    • E-commerce
    • Artigos Mercado&Tech
  • Mercado&Food
    • Foodservice
    • Indústria
    • Abastecimento
    • Artigos Mercado&Food
  • Opinião
    • Artigos
    • Colunistas
  • Especiais
    • Webcasts e Entrevistas
    • Web Stories
    • Revista M&C
    • Podcast M&C
    • Bora Varejar
    • Band News FM
  • Eventos
    • NRF Retail’s Big Show
    • NRA Show
    • Latam Retail Show

Vá para versão mobile
A Mercado e Consumo utiliza cookies para melhorar a experiência do usuário e apresentar conteúdo de seu interesse. Ao aceitá-los, o usuário concorda com tal uso.AceitarNãoPolítica de Privacidade.