Os panetones, alimento típico das festas de final de ano, registram variação no tamanho médio das unidades com uma queda de 21,1% em relação ao ano passado, conforme mostra um levantamento realizado pela Scanntech, líder em inteligência para o varejo alimentar. O estudo destaca que, além de apresentarem um tamanho reduzido, os produtos estão mais caros nos supermercados e atacarejos, com um aumento de 27% no preço por quilo em comparação com o ano passado. Desta forma, houve uma queda nas vendas do produto.
No levantamento, foram utilizados dados de mais de 40 mil pontos de venda (PDVs), revelando uma média de queda no volume de venda de panetone em relação a 2022 de 13,8%. A menor retração ocorre na região Centro-Oeste, com 27,7%. Em segundo lugar, os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro registram um volume de vendas 21,3% menor.
“Seja em lata ou embalagem normal, tradicional ou gourmet, o fato é que o pico de vendas acontece em dezembro quando a procura do consumidor cresce mais de 300%, quando comparamos com novembro”, afirma Priscila Ariani, diretora de Marketing da Scanntech.
No estado de São Paulo, o interior apresenta uma diminuição de 12,6%, enquanto a região metropolitana da capital registra 10,7%, o mesmo número da região Sul. No Norte, a pesquisa indica uma redução de 20,9% em relação ao ano anterior. No entanto, o Nordeste foi a única região que apresentou crescimento nas vendas, com 8,2%.
Ao analisar a variação de preços do panetone em novembro, destaca-se que Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro apresentaram a maior variação, atingindo 45,8%. O interior de São Paulo registrou uma variação de 24,7%, enquanto a capital paulista teve uma variação de 21,2%. Na região Centro-Oeste, a variação foi de 28,2%, no Norte foi de 12,2%, na região Sul alcançou 24,6%, e no Nordeste, a variação foi de 11,8%.
Em todo o Brasil, os dados da Scanntech indicam que o interior do Estado de São Paulo e a Região Sul se destacam como as áreas de maior relevância para a venda de panetone, representando 25,5% e 23,8%, respectivamente.
Com informações de Mercado&Food.
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