O ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco do Brics, Marcos Troyjo, considera que haverá mais engajamento da alta administração do governo Luiz Inácio Lula da Silva para aproximar as tarifas dos Estados Unidos, que devem ser de 50% a partir de 1º de agosto, para mais próximo do nível de 30%, que foi o colocado pela maior economia do mundo tanto para a União Europeia (UE) quanto para o México.
Segundo Troyjo, o cenário atual é uma oportunidade interessante para o Brasil diversificar suas parcerias comerciais, considerando que agora a cada US$ 2 que o Brasil exporta, US$ 1 vai para a Ásia e a cada US$ 100 que o Brasil exporta, US$ 33 vão para a China e US$ 12, aos EUA.
Ainda assim, o ex-presidente do NBD diz esperar que o Brasil e os EUA voltem a ter o relacionamento anterior, pois é “uma perda de tempo e energia – temos que fazer coisas juntos, em vez de impor tarifas e restrições um ao outro”.
As declarações foram feitas durante webinar da Brazilian-American Chamber of Commerce.
Com informação do Estadão de Conteúdo (Caroline Aragaki).
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