Há cerca de uma semana, a varejista de fast fashion Shein anunciou suas primeiras lojas fixas, com a inauguração inicial prevista para novembro. No entanto, o pedido para instalar as operações em lojas administradas pela Galeries Lafayette foi recusado.
A primeira unidade havia sido anunciada para a loja de departamentos BHV Marais, em Paris. As demais seriam abertas nas unidades administradas pela Galeries Lafayette, em Dijon, Reims, Grenoble, Angers e Limoges.
Em comunicado, a Galeries Lafayette expressou “seu profundo desacordo com essa decisão”. A varejista afirmou considerar “o posicionamento e as práticas dessa marca de ultrafast fashion que estão em contradição com sua oferta e seus valores.”
“Além disso, tal decisão contraria as condições contratuais de afiliação que vinculam o grupo SGM à Galeries Lafayette”, acrescenta.
Shein é multada na França
Em setembro, a autoridade de proteção de dados da França multou a Alphabet, dona do Google, e a Shein em um total de 475 milhões de euros (US$ 553,9 milhões) devido a preocupações de que as empresas estão desrespeitando as regulamentações francesas sobre cookies.
A Comissão Nacional de Informática e Liberdade (CNIL) informou na noite de quarta-feira que multou o Google em 325 milhões de euros e a Shein em 150 milhões de euros, respectivamente, como parte do esforço mais amplo para regular como grandes empresas de tecnologia usam cookies para rastrear usuários online.
A CNIL afirmou que o Google deveria ter solicitado o consentimento dos usuários para exibir anúncios em e-mails através das abas “Promoções” e “Social” do Gmail, dizendo acreditar que 53 milhões de indivíduos foram ilegalmente expostos a anúncios.
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