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FiChips Food completa uma década e lança novo modelo de negócio

Novidade tem operação bem mais enxuta: cardápio com menos alimentos e drinks diferenciados, mais práticos de operar e servir.

  • de Redação
  • 2 anos atrás

A FiChips Food, primeira rede de fast food brasileiro especializado na culinária inglesa, acaba de lançar mais um modelo de negócio, o Street Pub, uma loja convencional de rua, porém com uma estrutura bem menor do que o modelo tradicional.

A franquia, que já conta com outros modelos como delivery para cidades até 50 mil habitantes, quiosque, loja de shopping, container e loja Pub (a partir de 70 metros quadrados), está lançando o Street Pub como uma operação bem mais enxuta: metragem de 39 a 59 metros quadrados e cardápio com menos alimentos e que dá lugar a drinks diferenciados que são mais práticos de operar e servir. A cozinha também será menor, com operação mais fácil de conduzir, menos mão de obra e equipamentos mais simples.

Hermes Bernardo, fundador e CEO da FiChips, conta que o mercado atual de alimentação está migrando para operações de rua que facilitam também a operação de delivery. “Os shoppings são pontos bem lucrativos, porém acabam limitando a questão da logística e horários de funcionamento. O mercado de franchising está se movimentando com mais velocidade e com negócios que requerem investimentos mais baratos”, revela o executivo.

“O trabalho do franqueado será mais fácil de administrar por conta da quantidade menor de SKU’s, na qual 90% dos produtos são congelados e não requer produção de cozinha, consequentemente uma operação mais fácil de operar. Atualmente estamos com o programa trimestral presencial da rede Goldmanager, voltado para franqueados e gerentes de unidades, ou seja, possuímos franqueados que são apenas investidores e os gerentes são os operadores”, explica Hermes.

Investimento inicial

O novo formato Street Pub possui investimento inicial de pouco mais de R$ 200 mil, já incluindo taxa de franquia, capital de giro de R$ 25 mil e taxa de instalação e equipamentos. O faturamento médio mensal é de R$ 73 mil, com lucro líquido entre 15% e 20%, e retorno do investimento previsto de 18 meses.

A primeira unidade da FiChips nesse formato foi inaugurada no final de novembro na cidade de Vila Velha (ES). O fundador revela ainda que vem recebendo bastante procura de investidores entre 27 e 37 anos interessados pelo novo formato. A rede projeta alcançar 30 operações com o modelo Street Pub até o final do primeiro semestre de 2024.

FiChips Food completa uma década e lança novo modelo de negócio

Uma década de história

A FiChips Food acaba de completar 10 anos de fundação. No início, Hermes vendia o prato típico do Reino Unido, o fish and chips (peixe e fritas) pelas ruas da cidade de São Paulo em um mini food truck. Pouco explorado em terras brasileiras, o negócio tem se revelado muito promissor.

Atualmente a FiChips soma 31 unidades (11 estão em fase de implantação) mais 10 masterfranqueados espalhados nas quatro regiões brasileiras: sul, sudeste, norte e nordeste. A rede, que faturou R$ 9 milhões no ano passado, projeta encerrar 2023 com faturamento de R$ 12 milhões e chegar a 50 unidades em 2024.

Nesses 10 anos de empresa, Hermes revela que seu maior desafio foi a pandemia da Covid-19 onde teve que reinventar o negócio e focar com força no delivery. “Apoiamos nossos franqueados no que podíamos financeiramente e de suporte, mas infelizmente algumas lojas acabaram perdendo força e fechando as portas, principalmente o modelo para shopping center. Mas conseguimos dar a volta, a empresa retomou a expansão e estamos crescendo. Ficar 10 anos no mercado não é fácil, menos de 20% das empresas no Brasil conseguem chegar a uma década de trabalho. É necessário muito movimento estratégico para não somente crescer, mas sobreviver no mercado”, afirma o empresário.

Com informações de Mercado&Food
Imagem: Divulgação

  • Categories: Destaque do dia, Foodservice, Franquias, Notícias
  • Tags: BrasilconsumidorconsumidoresconsumoFiChipsfoodserviceFranquiafranquiasM&Cmercadomercado&consumomercadoeconsumonegóciosvarejovendas

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