Mercado&Consumo
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
VOLTAR PARA A HOME
  • EDITORIAS
    • VAREJO
    • AUTOMAÇÃO
    • ECONOMIA
    • ESG
    • GESTÃO
    • RETAIL MEDIA
    • SHOPPING CENTERS
    • SUPERMERCADOS
  • MERCADO&TECH
    • TECNOLOGIA
    • LOGÍSTICA
    • E-COMMERCE
    • ARTIGOS MERCADO&TECH
  • MERCADO&FOOD
    • FOODSERVICE
    • INDÚSTRIA
    • ABASTECIMENTO
    • ARTIGOS MERCADO&FOOD
  • ESPECIAIS
    • WEBCASTS E ENTREVISTAS
    • WEB STORIES
    • REVISTA M&C
    • BORA VAREJAR
    • BANDNEWS FM
  • OPINIÃO
    • COLUNISTAS
    • ARTIGOS
  • EVENTOS
    • NRF RETAIL’S BIG SHOW
    • NRA SHOW
    • LATAM RETAIL SHOW
Sem resultado
Ver todos os resultados
Mercado&Consumo
Sem resultado
Ver todos os resultados
Home Artigos

Confiança rima com consumo?

Marcos Gouvêa de Souza de Marcos Gouvêa de Souza
5 de dezembro de 2016
no Artigos
Tempo de leitura: 4 minutos

O tema é recorrente, mas precisa ser melhor compreendido e debatido pois a interpretação equivocada dos indicadores atuais de mercado está prolongando a recessão, aumentando o desemprego, reduzindo renda e voltou a impactar negativamente a confiança do consumidor que parou de evoluir, como vinha acontecendo desde Abril deste ano.

Depois de atingir sua pior marca histórica desde que começou a ser monitorada em 2005, a Confiança do Consumidor vinha crescendo mês a mês como resultado da melhoria da percepção sobre o futuro. Neste mês de Novembro voltou a cair e tudo indica poderá cair novamente em Dezembro por conta de um certo desencanto e preocupação com o futuro, mais do que o sentimento com relação ao presente.

As razões diretas para essa queda envolvem a redução real da renda, a alta inflação, apesar de declinante, o nível de desemprego que atinge especialmente as mulheres, os jovens e as populações do Nordeste e o desencanto com o quadro político que se renova diariamente em sua capacidade de gerar sobressaltos e preocupações.

E essa queda de Novembro ocorreu antes que o Congresso, na calada da noite, atentasse contra um bom senso mínimo ao tentar passar medidas para aliviar a barra dos envolvidos em corrupção, tentando asfixiar as ações em andamento nesse processo purgatório que vive o Brasil.

Mas existe espaço para a reversão parcial desse quadro que envolve a espiral de desencanto que começa a se formar pela ativação do consumo, contra o interesse e excesso de preocupações do sistema financeiro.

Temos insistido que temos no país um dos mais modernos e controlado sistemas financeiros do mundo, que ajudou o país a atravessar períodos difíceis da economia global. Mas que é atavicamente medroso e ainda estimulado por taxas de juros das mais altas do mundo e um nível de concentração também dos mais altos que desestimula a competitividade. E momentaneamente privilegiado pelo engessamento da alternativa competitiva dos bancos públicos.

Existe espaço para a ativação da economia pelo aumento do consumo, sem protecionismo, desoneração ou estímulos artificiais, exclusivamente pela revisão das políticas de análise e concessão de crédito para as famílias, redução cautelosa das taxas de juros e dos spreads bancários.

Os níveis atuais de inadimplência, medido pelos dados do Banco Central, estão em seus patamares históricos, sem perspectiva de crescimento de curto prazo, e o comprometimento da renda, por conta do endividamento das famílias, quando excluído o endividamento imobiliário, tem se reduzido sistematicamente desde 2013.

Quando acrescentamos o endividamento imobiliário para formar o endividamento total este também apresenta tendência de queda nos últimos meses, por conta da queda do endividamento do consumo não imobiliário, ainda que se considere a queda real da renda no período, que prejudica estatisticamente o cálculo do índice.

Mas é ainda relevante considerar que apenas a ativação da economia pelo aumento do consumo traz consigo dois benefícios importantes, para não dizer decisivos, neste momento. Contribuiria para o aumento imediato do emprego, especialmente no comércio e no varejo e aumentaria a arrecadação tributária, reduzindo a brutal pressão sobre Estados e Municípios, asfixiados pelo déficit fiscal.

De fato, no período de 2004 a 2013, Estados e Municípios, de forma geral e com raras exceções, foram beneficiados pelo aumento da arrecadação tributária trazida pelo aumento do consumo e ainda pela intensa pressão fiscal que atuou de forma inteligente e decisiva na redução da informalidade. Nesse período a arrecadação superou o crescimento econômico, especialmente por esses fatores.

Essa combinação estimulou o aparelhamento de Estados e Municípios, o aumento dos gastos públicos administrados pela ótica curto-prazista e o que hoje assistimos é em boa parte resultado dessa inconsequência gerencial e política. E não vamos escapar de um dramático processo de desidratação dos gastos públicos, revisão da Previdência e ajustes na máquina para tentar equilibrar o cenário. E isso irá gerar ainda maior pressão no nível de desemprego.

E as alternativas estruturais, como o micro empreendedorismo individual, não darão conta da absorção dessa mão de obra que será disponibilizada.

Desta forma é fundamental estimular, sem subsídios ou desonerações, o consumo e a forma mais indolor para isso é a revisão das políticas e restrições ao crédito às pessoas e a redução dos juros e dos spreads.

Objetivamente a revisão das políticas de concessão é ainda mais importante que a redução dos juros pois com exceção do cartão de crédito, a percepção e informação sobre taxas é difusa e pouco compreensível para o consumidor médio que faz menos conta do que deveria e acaba embarcando, erroneamente, na lógica de que se couber no orçamento ele encara a  prestação, contra seu próprio interesse e que favorece a prática de juros escorchantes.

Por incrível que possa parecer no atual cenário, confiança rima com consumo e seria importante uma ação mais decisiva para destravar o país a bem da desejável estabilidade social e econômica.

Se demorar um pouco mais poderá ser tarde demais e nesse caso confiança vai rimar, de fato, com desesperança e nova mudança.

Postagem anterior

10 Tendências para o mercado de franquias em 2017

Próxima Postagem

Pátio higienópolis divulga horário especial de natal

Marcos Gouvêa de Souza

Marcos Gouvêa de Souza

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, o mais relevante ecossistema de consultorias, soluções e serviços que atua em todas as vertentes dos setores de Varejo, Consumo e Distribuição. É membro do Conselho do IDV, IFB e Ebeltoft Group, presidente do LIDE Comércio, conselheiro do grupo BFFC/Bob's, publisher da plataforma MERCADO&CONSUMO e autor/coautor de mais de dez livros relacionados aos temas de sua especialidade.

Relacionados Posts

Artigos

Serviços financeiros revolucionam o comércio e o varejo no Brasil

21 de julho de 2025
Retail media in store: o próximo capítulo da revolução publicitária no varejo
Artigos

Retail media in store: o próximo capítulo da revolução publicitária no varejo

18 de julho de 2025
Orçamento das famílias brasileiras sob pressão
Artigos

Orçamento das famílias brasileiras sob pressão

18 de julho de 2025
De locadores a operadores: Xdome e Junga Park apontam um novo caminho para os shoppings
Artigos

De locadores a operadores: Xdome e Junga Park apontam um novo caminho para os shoppings

17 de julho de 2025
Como a IA está transformando os programas de fidelidade
Artigos

Como a IA está transformando os programas de fidelidade

17 de julho de 2025
Teletrabalho em 2025: novas obrigações, velhos riscos e o jeitinho de manter a empresa em dia
Artigos

Teletrabalho em 2025: novas obrigações, velhos riscos e o jeitinho de manter a empresa em dia

16 de julho de 2025
Entre o hype e o impacto: o que separa a IA genérica da IA estratégica
Artigos

Entre o hype e o impacto: o que separa a IA genérica da IA estratégica

16 de julho de 2025
Do caos à clareza: lições de Cristina Junqueira e Shane Parrish sobre decidir melhor
Artigos

Do caos à clareza: lições de Cristina Junqueira e Shane Parrish sobre decidir melhor

15 de julho de 2025
Próxima Postagem

Pátio higienópolis divulga horário especial de natal

Por favor login para participar da discussão

Copyright © 2024 Gouvea Ecosystem.

Todos os direitos reservados.

  • Expediente
    • Ecossitema
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies
  • Anuário de Fornecedores
  • Anuncie

Bem vindo de volta!

Entre na sua conta abaixo

Senha esquecida?

Recupere sua senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Conecte-se

Add New Playlist

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Editorias
    • Varejo
    • Automação
    • Economia
    • ESG
    • Retail Media
    • Shopping centers
    • Supermercados
  • Mercado&Tech
    • Tecnologia
    • Logística
    • E-commerce
    • Artigos Mercado&Tech
  • Mercado&Food
    • Foodservice
    • Indústria
    • Abastecimento
    • Artigos Mercado&Food
  • Opinião
    • Artigos
    • Colunistas
  • Especiais
    • Webcasts e Entrevistas
    • Web Stories
    • Revista M&C
    • Podcast M&C
    • Bora Varejar
    • Band News FM
  • Eventos
    • NRF Retail’s Big Show
    • NRA Show
    • Latam Retail Show

Vá para versão mobile
A Mercado e Consumo utiliza cookies para melhorar a experiência do usuário e apresentar conteúdo de seu interesse. Ao aceitá-los, o usuário concorda com tal uso.AceitarNãoPolítica de Privacidade.