Voa Brasil não trará impacto no preço das passagens, afirma ministro Costa Filho

Cerca de entre 12% a 15% de ociosidade que muitos voos têm serão utilizados para "incluir a aviação social"

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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o Voa Brasil não terá impacto no preço das passagens aéreas. O programa tem como proposta disponibilizar passagens de avião no valor de R$ 200 para aposentados do INSS e estudantes do Programa Universidade para Todos (Prouni) que não viajaram nos últimos 12 meses.

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“Do ponto de vista da aviação, não terá nenhum impacto de fato no preço das passagens por conta do Voa Brasil. As aéreas estão disponibilizando a ociosidade”, afirmou Costa Filho à GloboNews.

Segundo ele, os cerca de entre 12% a 15% de ociosidade que muitos voos têm serão utilizados para “incluir a aviação social”.

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Durante a entrevista, o ministro não citou uma nova data de lançamento do programa, mas disse que em junho haverá uma reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre o assunto.

O Voa Brasil foi anunciado há cerca de um ano pelo governo federal e estava previsto para ser lançado no mês de abril. Porém, a situação emergencial do Rio Grande do Sul fez o programa ser adiado.

Bom dia, Ministro

Em entrevista ao programa “Bom dia, Ministro”, em 22 de maio, Costa Filho garantiu que o Voa Brasil está pronto, no entanto, o foco do governo federal está em atender à emergência no Rio Grande do Sul, que segue afetado por chuvas intensas.

“O programa está pronto e estamos ajustando detalhes com a Casa Civil”, disse ele. “Planejávamos apresentá-lo agora, mas, devido à situação no Rio Grande do Sul, todos os esforços da equipe ministerial estão voltados para ajudar o Estado”, completou.

Crítica do próprio ministro

Em entrevista à TV Cultura em março deste ano, Costa Filho apontou que passagem no valor de R$ 200 para todos os brasileiros seria algo “insano”. “Naquele momento anúncio do programa, da forma que foi passada em setores da imprensa e setores da sociedade brasileira, por conta das redes sociais, o povo brasileiro achou que a passagem seria R$ 200”, pontuou o ministro. “Seria insano a gente desenhar um programa dessa natureza”, destacou, na ocasião.

Com informações de Estadão Conteúdo (Letícia Naome)
Imagem: Shutterstock

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