Urban Outfitters planeja lançamento de serviço de aluguel de roupas

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A Urban Outfitters irá lançar um serviço de aluguel de roupas chamado “Nuuly”. Por US$ 88 por mês, os clientes podem “escolher seis itens para alugar de uma coleção de designers promissores, rótulos icônicos, achados vintage únicos e produtos de nossa própria família de marcas Anthropologie, Free People e Urban Outfitters “, disse a companhia.

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David Hayne, diretor digital da empresa e filho do co-fundador e CEO, vai liderar o novo programa para diversificar as fontes de receita. As marcas participantes incluem Reebok e Gal Meets Glam.

A empresa de vestuário se une à Ann Taylor, Express, American Eagle, Ascena, todas operadas pela CaaStle e que passaram a oferecer o serviço de aluguel. Além da Rent the Runway, cujo modelo de negócio se baseia no aluguel de roupas em vez da compra.

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Os serviços de locação operam de maneira semelhante em todas essas empresas, embora as taxas mensais e as políticas de devolução sejam diferentes. Na Nuuly, os itens serão enviados em uma sacola reutilizável com uma etiqueta de envio pré-paga. Os clientes podem obter mais seis peças depois de um mês, quando devolvem ou compram os produtos imediatamente. A própria empresa irá inspecionar e lavar as roupas antes de alugá-las ou vendê-las novamente.

Hayne afirmou que a empresa espera que a Nuuly traga 50.000 assinantes e mais de US$ 50 milhões em receita anual dentro de um ano. A empresa, que além das bandeiras de vestuário oferecidas na Nuuly, comanda a marca de casamentos BHLDN, ​​a linha de produtos para casa Terrain e uma cadeia de pizzarias, informou que as vendas líquidas do primeiro trimestre cresceram 1% na comparação anual, atingindo “um recorde de US$ 864 milhões”.

As vendas líquidas cresceram 1% no trimestre, impulsionadas pelo crescimento de dois dígitos no e-commerce, parcialmente compensadas pela queda nas vendas nas lojas, e a receita de atacado aumentou 2%.

Um modelo de aluguel traz vários problemas que não são encontradas no varejo de vestuário tradicional, incluindo a necessidade de lavar roupas, a inevitabilidade dos retornos e a deterioração das mercadorias. Os alugueis de roupas são responsáveis por apenas cerca de 0,3% de todos os gastos com roupas, disse Neil Saunders, diretor-administrativo da GlobalData Retail.

Isso pode não ser suficiente para os varejistas que vendem itens abaixo da categoria de luxo que é a especialidade da Rent the Runway, de acordo com Jonathan Treiber, CEO da plataforma de gerenciamento de ofertas RevTrax. “Meu sentimento é que a UO pode investir em um modelo de negócios que funcione para sua mercadoria e seu preço. Os aluguéis de roupas tendem a funcionar melhor quando os itens custam muito e os clientes precisam deles para usá-los apenas por um tempo limitado ou em um único evento. Pagar US$ 500 por um vestido que eu só preciso usar uma ou duas vezes? Vale a pena a UO alugar um par de calças de US$ 100 por US$ 10?”, disse Treiber.

De acordo com ele, o modelo pode funcionar se a empresa fizer a curadoria e alugar trajes completos em vez de itens individuais. “Alugar uma roupa de US$ 500 por US$ 50 começa a fazer muito mais sentido”, disse Treiber.

O mercado está crescendo, no entanto, para chegar a US$ 1,28 bilhão este ano, alta de 28,9% em relação a 2018 (não incluindo aluguel de fantasias para ocasiões como o Halloween), segundo a GlobalData. E considerando a participação de marcas externas, a Nuuly poderia fornecer dados para ajudar a construir sortimentos (especialmente na flagship Urban Outfitters, que já vende várias marcas externas), ou talvez até mesmo posicionar a Nuuly para eventualmente competir com a CaaStle.

* Imagem reprodução

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