Comércio atacadista no Estado de São Paulo registra 805 novos empregos com carteira assinada em janeiro

Escala 6x1: cerca de 51% das empresas do setor do comércio utilizam o modelo
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O comércio atacadista no Estado de São Paulo voltou a gerar empregos com carteira assinada no primeiro mês deste ano, com a criação de 805 novas vagas, resultado de 15.488 admissões e 14.683 desligamentos. Trata-se do maior número de empregos gerados no mês de janeiro desde 2013, revertendo o cenário de dezembro, quando mais de 2 mil postos de trabalho foram fechados. Com isso, o atacado paulista encerrou o mês com um estoque de 498.955 vínculos celetistas, alta de 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Os dados são da Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e das informações sobre movimentações declaradas pelas empresas do atacado paulista. As informações mostram o nível de emprego do comércio atacadista em 16 regiões e dez ramos de atividade. A FecomercioSP passou a acompanhar tais dados em fevereiro de 2016.

Em janeiro, entre as dez atividades pesquisadas, apenas uma apresentou redução de estoque de empregos na comparação com o mesmo mês de 2017: materiais de construção, madeira e ferramentas (-0.7%). Os destaques positivos ficaram por conta do comércio atacadista de produtos farmacêuticos e higiene pessoal (3,7%) e o de alimentos e bebidas (2,5%).

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Segundo a assessoria econômica da Entidade, os dados do primeiro mês do ano demonstram uma continuidade no processo de recuperação das mais de 24 mil vagas perdidas entre 2015 e 2016. Para a FecomercioSP, esse resultado se dá graças à retomada do consumo das famílias e do consequente aumento dos pedidos dos estabelecimentos varejistas, principal cliente do setor.

No primeiro mês do ano, o comércio atacadista da capital criou 364 empregos formais. Os dois grupos de atividades que mais abriram postos de trabalho foram: o de papel, resíduos, sucatas e metais, com 189 vagas; e o setor de máquinas de uso industrial e comercial, com 89 novos postos. Em contraposição a esse cenário, o atacado de alimentos e bebidas paulistano perdeu 181 vagas.

No acumulado de 12 meses, são 2.216 novos empregos, puxados também pelo setor atacadista de alimentos e bebidas, com 916 vagas; e de produtos farmacêuticos e higiene pessoal, com 852 vagas. Assim, o atacado paulistano encerrou o mês com um estoque ativo de 206.698 trabalhadores formais, alta de 1,1% em relação a janeiro de 2017 e uma aceleração do ritmo de crescimento, já que, em dezembro, essa taxa estava em 1%.

*Imagem reprodução

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