Vendas do varejo e serviços cresceram 8,1% no feriado de Corpus Christi de 2025 ante 2024

Dados foram apurados pelo Itaú Unibanco entre os dias 19 e 22 de junho

Atacarejo, desconto e warehouse clubs: a força do varejo de valor

Dados apurados pelo Itaú Unibanco apontaram um aumento de 8,1% nas vendas de varejo realizadas em todo o País no feriado prolongado de Corpus Christi, entre os dias 19 e 22 de junho, quando comparado ao mesmo feriado de 2024.

Os números consideram transações via adquirência (cartões de débito e crédito), Pix QR Code e Pix Transferência, feitas de pessoa física (PF) para pessoa jurídica (PJ), tanto no e-commerce quanto presencialmente via maquininhas da Rede.

Entre os setores que mais se beneficiaram se destacam os hotéis e serviços de turismo, com crescimento de 19,1%, recreação, com alta de 16%, e açougues e bebidas, tendo acréscimo de 15,9% e 15,8%, respectivamente.

Trabalho aos domingos e feriados

Previstas para entrar em vigor em 1 de julho, as novas regras sobre o trabalho aos domingos e feriados no setor de comércio foram adiadas pelo Ministério do Trabalho para 1º de março de 2026.

As mudanças nas regras geraram forte reação de diversas entidades empresariais, com o argumento de que a medida pode gerar impactos econômicos significativos, já que o domingo é considerado o primeiro ou o segundo dia mais importante de vendas do setor. “Sou completamente contra o fechamento”, afirmou João Galassi, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em um evento da associação em abril.

As novas regras para o trabalho no comércio aos domingos e feriados estavam previstas na Portaria nº 3.665/2023, publicada originalmente em novembro de 2023. Entre as mudanças estava a autorização prevista em convenção coletiva entre empregadores e trabalhadores para o funcionamento do comércio nessas datas. A portaria anterior, de nº 671, de 2021, permitia esse funcionamento sem necessidade de consulta sindical.

Como é a regra atual

Hoje, o trabalho nessas datas comemorativas é acordado diretamente entre empregado e empregador. As entidades empresariais argumentam que a regra traz burocracia, custo e insegurança jurídica, e se dizem radicalmente contra a mudança.

Para representantes de trabalhadores, a portaria apenas reafirma a legislação e garante que o trabalho em feriados seja negociado e compensado.

Com informações de Estadão Conteúdo (Broadcast).
Imagem: Envato

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