Gol nega ter feito acordo para receber aporte de capital de companhias aéreas estrangeiras

A discussão vem em um momento em que a empresa se move para uma fusão com a Azul

Gol
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A Gol esclareceu nesta quinta-feira, 23, por meio de comunicado ao mercado, que não celebrou acordo de investimento ou instrumento similar com qualquer terceiro (companhia aérea ou não) relacionado a um aporte de capital.

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O posicionamento da Gol se dá em resposta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que questionou a notícia de que as americanas United e American Airlines, assim como as europeias Air France-KLM, International Airlines Group (IAG) e Lufthansa Group, estariam em conversas para um potencial aporte de recursos na empresa.

A Gol reafirmou que prevê levantar até US$ 1,85 bilhão em novo capital na forma de uma linha de crédito de saída do procedimento de Chapter 11 (medida nos Estados Unidos equivalente à recuperação judicial) para quitar o financiamento Debtor-in-Possession (DIP, uma modalidade com crédito protegido para empresas em recuperação judicial) e fornecer liquidez adicional para apoiar a estratégia futura da aérea.

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“Embora se espere que esse capital seja captado principalmente na forma de dívida sênior garantida de longo prazo, nos termos do Acordo de Apoio ao Plano de Reestruturação, a Gol poderá levantar até US$ 330 milhões mediante a emissão de novas ações”, diz a companhia aérea no texto.

A discussão vem em um momento em que a Gol se move para uma fusão com a Azul. As duas assinaram em 15 de janeiro um memorando de entendimento como um primeiro passo para essa união de forças. O acordo não é vinculante, e a Abra, controladora da Gol, afirmou que ainda está focada em concluir as etapas restantes dos seus procedimentos do Chapter 11.

Conforme o memorando, a transação estaria sujeita à consumação do plano de reorganização da Gol, além de outras condições e aprovações, principalmente a do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Caso a transação seja consumada, é esperado que as duas companhias mantenham suas marcas e seus certificados operacionais de forma independente.

Com informações de Estadão Conteúdo (Amélia Alves).
Imagem: Shutterstock 

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