Mercearias e mercados de bairro respondem por 33% do total de pontos de venda no Brasil

Lojas de menor porte, em sua maioria, possuem até 30 metros quadrados de área disponível para estoque

Mercado de bairro representa um terço do varejo brasileiro
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Os canais de varejo tradicionais (mercearias) e autosserviço independente (pequenos supermercados) respondem por 33% do total de pontos de venda (PDVs) no Brasil, que são 1,5 milhão no total. De acordo com pesquisa da consultoria Nielsen IQ lançada na segunda-feira, 16, pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), durante evento em Atibaia (SP), essas lojas também são responsáveis por 30% do faturamento total do setor.

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Maior canal em número de PDVs, com 416 mil lojas (28%) espalhadas pelo território nacional, as mercearias representam 11% do faturamento obtido anualmente pelo comércio. São lojas com tamanho médio de 45 metros quadrados e geralmente dois funcionários no balcão. Já os pequenos supermercados, com 5% do total de PDVs, compõem 19% do faturamento. Na categoria de varejistas que não compõem redes e são de menor porte (ou AS Independente), as áreas de venda têm, em média, 300 metros quadrados, onde costumam trabalhar sete funcionários.

A questão do estoque é um gargalo do segmento, pois não são todos os pequenos supermercados que possuem área destinada, e tamanho suficiente, para abrigar o estoque. Segundo o estudo, apesar de 74% dos respondentes afirmarem ter algum local específico para guardar os itens estocados, 37% deles possuem até 30 metros quadrados para este fim. Na sequência (32%) possuem áreas de até 100 m².

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Encomendado pelo setor atacadista, o estudo da NielsenIQ destaca que o abastecimento desses estabelecimentos é o principal desafio enfrentado pelo pequeno varejista, uma vez que eles têm pouco espaço disponível para armazenar os produtos. “O abastecimento precisa ser prático, rápido e ter preços atraentes”, informa o estudo. “Afinal, sem produtos com bons preços e que são procurados pelos clientes, a loja não terá um bom resultado.”

Segundo a NielsenIQ, o “abastecimento por emergências” é o caso mais típico entre os supermercados de bairro e mercearias, isto é, 60% dessas lojas só fazem compras no atacado conforme a necessidade imediata dos produtos; 26% mantêm listas fixas e periódicas de compra; e 13% realizam as compras quando recebem representantes de venda dos atacadistas. Dessa forma, a maioria (48%) se abastece uma vez por semana, enquanto 4% o fazem todos os dias e 7%, uma vez por mês.

A decisão pelos fornecedores se baseia em três princípios: preço, confiança e urgência. A pesquisa destaca que “44% das decisões sobre a quantidade a ser comprada são baseadas nas promoções disponíveis”. Metade das decisões sobre este ou aquele fornecedor se baseia no preço oferecido. “Falta de bom relacionamento é o principal motivador para desconsiderar o fornecedor.”

Com informações de Agência DCNews
Imagem: Envato

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