Apple, Microsoft, Amazon e Google lideram ranking das 100 melhores marcas do mundo

O relatório assinado pela consultoria global Interbrand analisa 25 anos de transformações de mercado e de consumo

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As big techs Apple, Microsoft, Amazon e Google ocupam, nessa ordem, as quatro primeiras posições do ranking das 100 melhores marcas do mundo. A classificação foi divulgada no relatório Best Global Brands, realizado pela Interbrand, consultoria global de marcas, especializada em insight, estratégia, experiência e ativação de marcas. Gonzalo Brujó, CEO global da companhia, destacou, em seu editorial, que o documento deste ano faz um panorama dos 25 anos de informações coletadas das melhores marcas, resume as transformações mais impactantes e destaca que o mundo, hoje, não é mais dominado pelos grandes sobre os pequenos, mas pelos mais velozes em relação aos mais lentos.

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As mudanças foram radicais. Segundo Brujó, 185 marcas foram apresentadas no relatório ao longo de duas décadas e meia e 85 desapareceram no mesmo período, a exemplo de nomes icônicos como Kodak, Heinz, Nokia e AOL. Apenas 35 marcas permaneceram no ranking das melhores marcas globais ao longo do tempo e duas se mantiveram no top 10: Microsoft e Coca-Cola.

De acordo com a análise da Interbrand, a evolução tecnológica foi um fator crucial, com a internet e os dispositivos móveis transformando a forma como empresas interagem com seus consumidores. Em 2000, apenas 7% da população mundial tinha acesso à internet, enquanto em 2024 são gerados e compartilhados 402,74 milhões de terabytes de dados todos os dias, o que exige maior agilidade e adaptação das marcas.

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No documento produzido, a consultoria reconhece a estabilidade das líderes globais, porém, não deixa de observar transformações significativas entre algumas empresas e o reflexo dessas mudanças no ranking. É o caso de Ferrari, Disney e Ikea, que apesentam crescimento significativo, diversificando suas operações para além de seus setores tradicionais. Em 2024, marcas como Apple mostraram-se notáveis não apenas por seu valor financeiro, mas pela capacidade de atender a uma ampla gama de necessidades dos consumidores, de tecnologia a entretenimento e saúde.

Destaques do ranking

Quatro empresas estão na lista das entrantes e o destaque é a Nvidia, que estreou na 36ª posição. Em seguida, estão Pandôra (91), Range Rover (96) e Now (99). Voltaram à lista das top 100 a Uber (78ª) e a LG (97ª).

Entre as 15 marcas que sobem mais rapidamente, apenas três são varejistas: Hermés Paris (22ª), Prada (83ª) e Sephora (90ª). Entre as plataformas de tecnologia e redes sociais, o relatório destaca Google (4ª), Instagram (15ª), Youtube (24ª) e Spotify (65ª).

Na lista das 12 companhias para serem observadas, cuja performance pode levá-las a entrar na lista das 100 melhores marcas gobais, figuram marcas como: Moët&Chandon, PlayStation, Xbox, Booking.com, Dell e Qualcomm.

Competitividade e rapidez

No século 21, aponta o relatório, a empresa mais veloz ganha da mais lenta em relação à capacidade de fazer mudanças e ajustes em um cenário em que o hábito de consumir muda constantemente e as novas tecnologias impactam novos hábitos de consumo e de compra, assim como o desejo e a atenção do consumidor.

Na perspectiva da consultoria, companhias mais ágeis estão em melhor posição para dar passos ambiciosos e obter recompensas significativas. “Ao compreender as forças de nível macro que afetam a mudança, os nossos clientes estão em melhor posição para enfrentar a necessidade de aperfeiçoamento contínuo e inovações incrementais na atualidade”, aponta o relatório, segundo o qual essas forças podem ser agrupadas em 9 categorias.

Ativos estratégicos

O relatório aponta ainda que, para ter sucesso, as marcas precisam tratar a si mesmas como ativos estratégicos, e não como meros identificadores de produtos e serviços. Segundo a Interbrand, as companhias mais bem-sucedidas utilizam os seus recursos para construir relações profundas e significativas com os consumidores, o que gera lealdade e maior presença na vida dos clientes.

A consultoria destaca como medidas relevantes: encarar o crescimento a longo prazo, adotar o conceito de “arena thinking”, expandindo seu papel para atender a múltiplas necessidades dos consumidores em diferentes contextos, ser ágil e inovadora, demonstrar liderança social e ética, posicionando-se de forma responsável e consistente em questões importantes como sustentabilidade e confiança, o que fortalece sua relação com os clientes e aumenta o valor da marca.

Imagem: Shutterstock

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