As plataformas preferidas nas favelas do Brasil são Shopee, Mercado Livre e Shein, citadas por 78% dos consumidores dessas regiões como sites onde costumam fazer compras, com destaque para a Shopee, utilizada por 40% dos entrevistados.
O estudo ouviu 16 mil pessoas, com apoio de mil voluntários ligados à Central Única das Favelas (Cufa), e contou com metodologia do instituto de pesquisas Data Favela. A pesquisa mostra que o consumo online é uma realidade para seis em cada dez moradores das favelas, onde vivem cerca de 17 milhões de pessoas com mais de 18 anos, o que representa 8% dos lares do País.
Em relação às intenções de compra para os próximos seis meses, 70% dos moradores de favelas pretendem adquirir roupas, 60% desejam comprar itens de beleza e perfumaria, e 51% têm interesse especificamente em produtos de beleza. Materiais de construção estão nos planos de 51% dos entrevistados, mesmo percentual dos que pretendem adquirir eletrodomésticos. Já 43% têm intenção de comprar eletrônicos, o mesmo número dos que desejam fazer cursos diversos, enquanto 29% planejam investir em cursos de idiomas.
A pesquisa também identificou dificuldades nas compras online: 60% dos entrevistados relataram atrasos na entrega das encomendas, e 20% afirmaram não ter recebido os pedidos por problemas no endereço. Além disso, metade dos consumidores declarou ter recebido mensagens ou e-mails fraudulentos relacionados às entregas, e um terço acabou sendo vítima de golpes.
Com informações de Agência Brasil.
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