Não basta ser Omni, a marca tem que ter alma

[the_ad id="169690"]

Mais do que ter alma as marcas devem tocar a alma dos seus clientes, do passante e do público digital. Vou contar a minha experiência pessoal do último final de semana na Omnistory Ayrton Senna Experience. Em torno de 6 meses atrás, tive a oportunidade de entrar em um projeto que envolvia o nome do Ayrton Senna, nosso eterno herói brasileiro.

[the_ad id="138406"]

Ayrton Senna, fatidicamente, faleceu naquele acidente em Ímola, há cerca de 24 anos. Para qualquer brasileiro, acredito que, nascido nas décadas de 40 a 80, o Ayrton era mais que um ídolo, ele era o sabor dos domingos de manhã. Ele trazia a união das famílias que, naquela época, ainda assistiam televisão juntas.

Enfim, o desafio do projeto, no qual eu me incluía, era montar uma loja inteligente que reuniria os últimos recursos tecnológicos disponíveis no mercado combinado a peças históricas pertencidas ao Senna e produtos, especialmente curados, importados e disponibilizados para essa loja, que viria a ser a primeira loja física fixa por um período de tempo. Construímos com muitas mãos, parceiros, empresas de tecnologia, equipes e o time do Instituto Ayrton Senna, que nos acompanhou, literalmente a cada passo dado, afinal, preservar um legado desse porte é uma enorme responsabilidade.

[the_ad id="99067"]
[the_ad_group id="11688"]

Mas voltando ao final de semana, estava na loja, pela primeira vez, aproveitando e não tão obcecada com a operação. Passados quase um mês e meio, a equipe ( acreditem mas nenhum deles  era nascido quando Ayrton batia seus recordes pelas pistas no mundo inteiro) acostumada a contar as histórias do Senna também se acostumou a escutar as histórias das pessoas com o Ayrton ou com os momentos em família que aqueles domingos proporcionavam. Assim, naquela tarde na Omnistory pude escutar as mais diversas e variadas histórias, observava pessoas que, praticamente, esqueciam-se de onde estavam indo quando viam a imagem do Ayrton nas telas ou nas imensas fotografias impressas nas paredes e desviavam seus caminhos, em muitos casos, até esquecendo ou dispensando esposas e filhos para poder curtir um pouquinho daquele espaço.

Ver as pessoas entrando na loja com um misto de sorriso e saudade no olhar é de arrepiar e emocionar qualquer um. Nisso, entendi e pude sentir que havíamos cumprido nosso papel cujo desafio era emocionar e conectar através de um espaço de venda e pura tecnologia dentro de um shopping.

E, quando as pessoas pensam que só existem os macacões do Ayrton, as fotos e os produtos, os consultores sugerem a experiência de realidade virtual, que proporciona a imersão no universo da Fórmula 1 e do que viveu o Ayrton. Confesso que já fiz algumas vezes mas dessa vez chorei de alegria ao ver o Ayrton tão próximo, poder entrar, sentar e manobrar o volante da McLaren e depois estar presente na que foi considerada a melhor volta da Fórmula 1 e ter a sensação de estar na pista entre os carros.

Depois de todas essas emoções ainda posso ir ao pódio como o Ayrton fazia e escutar a galera gritando ” Olê olê olê olá Senna Senna” e estourar uma champagne molhando os adversários e a galera. Também posso realizar a seleção e a compra dentro da experiência ou seja, nem preciso voltar para a realidade para comprar pois eu tenho disponível produtos e e-commerce na realidade virtual. Em suma, como a Mastercard tem no seu slogan: ” Há coisas que não tem preço mas para todas as outras existe Mastercard.” E, nesse caso, esta integrado a sua experiência.

As marcas precisam conseguir fazer a ponte do emocionar o seu cliente com a omnicanalidade, a digitalização como ferramenta e os produtos à venda. Tudo isso em um único pacote é o verdadeiro storytelling que une um consumidor disposto a compartilhar seus hábitos de compra, interesses e a se fidelizar às marcas que emocionam e têm alma.

Sair da versão mobile