Mudanças climáticas são a principal preocupação das empresas no Brasil

O estudo foi feito em 92 países com mais de 3 mil executivos do mundo corporativo

Coordenador do FBMC alerta empresários para risco de eventos climáticos destruírem negócios
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A preocupação com mudanças climáticas deu um salto no Brasil. Empresários apontam questões relativas aos distúrbios do clima como principal risco para 2024, mostra uma pesquisa da Allianz Commercial.

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No ano passado, esse tema aparecia em oitavo lugar. Ainda no ranking, outro temor crescente ligado ao meio ambiente é com catástrofes naturais, incluindo enchentes e temperaturas extremas, que subiu do sexto para o quarto lugar.

O estudo da Allianz, chamado Risk Barometer, é mundial, feito em 92 países com mais de 3 mil executivos do mundo corporativo. No agregado global, a maior preocupação para os negócios em 2024 é com ataques cibernéticos, que incluem o temor de vazamento de dados, invasões de sistemas e pedidos de resgates por informações roubadas.

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No ranking mundial, preocupação com catástrofes naturais aparece em terceiro lugar e com mudanças climáticas em sétimo.

Já na Argentina, que começou 2024 com novo presidente, o ultradireitista Javier Milei, uma das principais preocupações dos empresários é com “mudanças na legislação e regulação”, além do desenvolvimento da economia.

Agricultura

Um estudo revelou que 71% dos agricultores já observam impactos expressivos do aquecimento global em suas propriedades. Além disso, 76% deles estão preocupados com os efeitos futuros das mudanças climáticas para seu negócio. A pesquisa foi contratada pela Bayer e conduzida pela Kekst CNC e ouviu 800 produtores do Brasil, Austrália, China, Alemanha, Índia, Quênia, Ucrânia e Estados Unidos.

Em coletiva de imprensa realizada com veículos dos países envolvidos no levantamento, o presidente global da divisão agrícola da Bayer, o brasileiro Rodrigo Santos, explicou que apesar de já haver diversas publicações focadas nos eventos de calor, chuva ou seca extrema e outros efeitos das alterações do clima, havia necessidade de ouvir dos próprios produtores rurais sobre o que pensam e já estão vivendo em suas fazendas em decorrência do novo cenário climático. Daí a decisão de realizar a pesquisa “Farmer Voice“.

“Os agricultores já estão sentindo os efeitos adversos das mudanças climáticas em seus campos e, ao mesmo tempo, têm um papel central no enfrentamento desse desafio. É por isso que é tão importante fazer com que a sua voz esteja em primeiro plano”, disse Santos.

Com informações de Estadão Conteúdo (Altamiro Silva Junior)
Imagem: Shutterstock

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