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Home Artigos

Marmitas, Ozempic, delivery e mais: os desafios dos shoppings às transformações no foodservice

Luiz Alberto Marinho de Luiz Alberto Marinho
19 de junho de 2025
no Artigos, Destaque do dia
Tempo de leitura: 4 minutos
Marmitas, Ozempic, delivery e mais: os desafios dos shoppings às transformações no foodservice

As pessoas estão consumindo coisas diferentes, de maneiras diferentes, por diferentes razões. Compreender que tudo muda o tempo todo, em velocidade estonteante, é essencial para quem pilota um shopping center. Um bom exemplo disso é o setor de alimentação. Há tempos, a gente mostra que restaurantes, cafés, chocolaterias, sorveterias e lanchonetes estão ganhando participação no mix dos shoppings do País. Tenho, inclusive, repetido, com alguma insistência, que food is the new fashion (comida é a nova moda).

Isso não significa, porém, que a alimentação fora do lar seja imune às transformações. Acompanhar de perto os movimentos do setor, movidos em parte pela economia, mas também pelas novas tecnologias e comportamentos emergentes dos consumidores, pode fazer muita diferença.

Comer fora pesa mais no bolso

Vamos aos números. Em 2024, brasileiros gastaram quase R$ 221 bilhões no foodservice. O crescimento em relação ao ano anterior, no entanto, foi provocado pelo aumento de 4% no ticket médio. A quantidade de visitas caiu 3% em comparação com 2023. Em outras palavras, apesar de gastarem mais, as pessoas comeram fora de casa menos vezes.

O orçamento apertado é uma das causas principais. Dados recentes, divulgados pela Gouvêa Inteligência, mostram que 31% dos brasileiros sentem que o custo de comer fora aumentou muito; 30% afirmam que houve forte aumento no custo de alimentos e bebidas nos supermercados, pressionando o orçamento; e 23% admitem que a renda está menor, o que impacta nas escolhas do que comer ou beber.

Conclusão: custo de vida, inflação, endividamento e outras mazelas estão afetando as operações de alimentação, de Norte a Sul do País. Um dos reflexos é o aumento do costume de consumir marmitas no trabalho. Chega a 48% o índice dos entrevistados que o fazem habitualmente, sendo que 32% levam comida preparada de casa e 16% compram o alimento já pronto.

No foodservice, 17% do faturamento vem do delivery

Carteira vazia não é a única razão para a queda no tráfego nas operações de alimentação. O delivery segue avançando célere e, no ano passado, chegou a 17% de participação no total dos gastos do foodservice brasileiro, com espantosas 1,7 bilhão de transações acontecendo em plataformas nacionais. O mercado vai ficar ainda mais agitado com a chegada de novos competidores, como a chinesa Meituan e a volta da 99Food, para citar apenas dois exemplos.

Saudabilidade e GLP-1 mexem com hábitos dos brasileiros

Finalmente, há novos comportamentos se consolidando. Estudos apresentados no mês passado, durante o Connection, evento da Gouvêa Foodservice, revelaram pessoas bastante sensíveis à saudabilidade. Comer bem é desejo de 43% dos brasileiros, dos quais 38% estão dispostos, para isso, a dar maior preferência à comida caseira. Os que desejam sair mais vezes para comer fora, em contrapartida, não passam de 10%.

Como se não bastasse tudo isso, o foodservice já sente o efeito da disseminação de medicamentos a base do GLP-1 (leia-se Ozempic, Mounjaro e afins), a ponto de o assunto chegar aos palcos do encontro anual da NRA (National Restaurant Association), associação que reúne a indústria da alimentação fora do lar, nos Estados Unidos.

Nada menos do que 12% dos norte-americanos já usaram a droga em algum momento. Sabe qual a relação do GLP-1 com as operações de comida e bebida? Estudos comprovam que os redutores de apetite e indutores de saciedade influem de fato no consumo, diminuindo gastos, em especial de itens mais calóricos, como snacks, bolos, biscoitos e sorvetes.

Alimentação continuará sendo muito importante para os shoppings

Depois de tantos alertas, cabe um aviso: as pessoas não deixarão de comer nos shoppings. Cabe, porém, acompanhar com cuidado os movimentos do mercado para adaptar o mix dos shoppings, tanto na quantidade quanto nos tipos de operações. Afinal, prevenir é melhor do que remediar.

Diversificar a oferta de alimentação, com opções variadas de preços e sabores, dar atenção à saudabilidade e investir em fartas doses de dopamina, seja na forma de experiências ou de produtos, são alguns dos caminhos possíveis. Combinar comida, bebida, socialização e alegria também pode ser uma boa ideia.

A mudança é a única constante. Essa frase, do filósofo grego Heráclito de Éfeso, apesar de ter mais de 2.500 anos, parece mais atual do que nunca. Ela mostra que o mundo está em permanente evolução e gira cada vez mais rápido.

Assim também deve ser a gestão do tenant mix dos shoppings: atenta às oportunidades e ameaças que surgem todos os dias. Centros comerciais são organismos vivos e devem se adaptar continuamente ao ambiente externo e aos novos comportamentos dos consumidores.

Resumo da ópera: a ordem é monitorar, todos os dias, a dança das tendências, para não sermos pegos de calça curta. Se você precisar de informação e inspiração, é só chamar.

Luiz Alberto Marinho é sócio-diretor da Gouvêa Malls.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
Imagem: Envato

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Luiz Alberto Marinho é sócio-diretor da Gouvêa Malls, consultoria de negócios ideal para apoiar a nova geração de centros comerciais.

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