Quase metade das empresas não usa Inteligência Artificial em segurança cibernética

Estudo da KPMG traz principais desafios das empresas contra ameaças digitais

Quase metade das empresas não usa Inteligência Artificial na segurança cibernética
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Mesmo com o avanço cada vez mais rápido da Inteligência Artificial, a adoção da tecnologia não necessariamente acompanha essa velocidade. Uma pesquisa realizada pela KPMG com a participação de 40 líderes da área de tecnologia revelou que 48% das empresas não utilizam IA para melhorar a segurança cibernética, pois não têm certeza se poderia aprimorar esses processos. Por outro lado, 40% das corporações implementaram essa inovação como proteção dentro de aplicativos, simulações de phishing e monitoramento de dados e fontes. O relatório foi feito em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

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“Claramente, as organizações estão no início da jornada de cultura de segurança cibernética e mais ainda quando se trata do uso da inteligência artificial para apoiá-la. As empresas estão em modo de teste no uso da tecnologia”, afirma o sócio-líder de segurança cibernética e privacidade da KPMG no Brasil e na América do Sul, Leandro Augusto.

O estudo “Uma nova era de cultura de segurança cibernética” ainda traz uma definição das características e os principais desafios que as organizações enfrentam ao criar uma cultura de segurança cibernética forte. Além disso, o relatório apresenta casos de uso para empresas aplicarem e oferece sete considerações para transformar esse processo por meio da adoção da Inteligência Artificial. Confira abaixo:

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1. Descreva suas aspirações: entenda a cultura de segurança cibernética e defina metas.
2. Garanta suporte e investimento: busque suporte para incorporar a IA em todas as funções.
3. Explore e experimente: identifique as lacunas e explore opções para usar a Inteligência Artificial.
4. Priorize e implemente: foque na implementação da IA e na redução de riscos.
5. Colete e meça o que importa: destaque os dados e aproveite os casos de uso para evitar impactos.
6. Esteja ciente dos novos riscos: considere o que as ferramentas podem ou não fazer.
7. Priorize a jornada de mudança dos funcionários: priorize o bem-estar com comunicações, treinamento e reconhecimento.

“Uma grande parcela das organizações consolidadas no mercado realiza o acompanhamento dos processos de implementação da inteligência artificial. A tecnologia pode ser um divisor de águas no desenvolvimento de uma cultura de segurança cibernética robusta. Para aproveitá-la ao máximo, as empresas devem ter clareza dos objetivos, considerar riscos em evolução e monitorar o progresso”, finaliza Daniel Pacheco, sócio-líder de consultoria em tecnologia da KPMG no Brasil.

Com informações de Mercado&Tech
Imagem: Shutterstock

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