Metaverso e suas camadas, venha conhecer os conceitos!

Episódio 6: Conhecendo as camadas essenciais do metaverso

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Neste artigo de hoje vamos apresentar as camadas que fazem parte do metaverso e seus conceitos, segundo Jon Radoff escreveu em “Building the Metaverse”.

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Vamos começar trazendo alguns conceitos para que possamos ficar mais familiarizados com esse ambiente que fará parte da nossa vida, onde nos relacionaremos e trocaremos experiências.

Metaverso, na prática, é um ambiente virtual e imersivo construído por meio de diversas tecnologias, como realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR) e hologramas. E acredite, há muitos dispositivos e acessórios que estão por vir.

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Ele já existe há anos, mas só agora encontrou um terreno fértil para acelerar. A evolução da infraestrutura, dispositivos e softwares, ou seja, uma confluência de tecnologias que estão permitindo que o metaverso se torne realidade.

Somando-se a esses facilitadores, vemos que o ser humano está ficando cada vez mais digital e os millennials são uma geração que encara tudo isso com muita naturalidade.

Muitos entusiastas enxergam no metaverso um componente-chave da web 3.0, que é uma internet mais imersiva, descentralizada e mais aberta do que a web atual, a 2.0 (baseada em rede sociais).

Quando falamos no tamanho desse novo mercado que vem com o metaverso, a Bloomberg Intelligence estima que esse mercado deve chegar a US$ 800 bilhões em 2024. E olha que nem é uma das previsões mais otimistas.

metaversoMas o melhor entendimento do metaverso é quando você percebe as várias camadas que ele envolve, segundo Jon Radoff em “Building the Metaverse”:

Infraestrutura

A camada da infraestrutura técnica é a evolução do 5G e do 6G, passando por novos semicondutores, desenvolvimento da computação em nuvem e telecomunicações porque é preciso de velocidade, processamento, armazenamento para eliminar fronteiras físicas e digitais.

Interface

A camada da interface humana trata como essa nova infraestrutura precisará de um hardware para acessar o metaverso. Portanto, fala do desenvolvimento de novos celulares e óculos de realidade aumentada, passando por dispositivos inteligentes que privilegiam nossa experiência sensorial.

Descentralização

A experimentação e o crescimento aumentam drasticamente quando há descentralização.

Computação espacial

A camada da computação espacial se refere como convertemos o que é real em digital, ou seja, nesta camada estão os softwares que usaremos para desmaterializar objetos e interagir com eles, ao mesmo tempo, no mundo físico e no mundo virtual. Isso Inclui motores 3D, tecnologias de realidade virtual e aumentada, reconhecimento de gestos, mapeamento e computação espacial e com apoio de Inteligência Artificial.

Economia de criação

Outra camada é uma economia criadora, ou seja, a que facilita qualquer um construir e monetizar coisas para o metaverso: ferramentas de design, novas tecnologias e formas de vendas. O Gartner, aliás, prevê que, até 2023, 50% das empresas de médio porte usarão plataformas de “low code” (plataformas e sistemas que permitam que não desenvolvedores construam o que hoje só é possível com programação).

Descoberta

E, por fim, a camada da descoberta, que introduzirá as pessoas a este universo, onde aprenderão que a nova experiência existe e é real, sem a realidade dividida entre o mundo físico e virtual. E assim conseguiremos viver, de fato, imersos. Vivendo o metaverso e usufruindo das tecnologias que nos ajudarão na hora de jogar, de se exercitar, de trabalhar, de consumir e de relacionar com os outros. É quando chegaremos à camada da verdadeira experiência ou “à desmaterialização” como Radoff falou.

Acredito que o ápice do metaverso será quando a realidade virtual simular a visão do olho humano. Mas para este patamar é provável que será mais que 6G, em um nível de computação altíssimo para renderizar nossos rostos, processar melhor equipamentos acoplados ao nosso corpo, e uma quantidade de dados que hoje ainda não conseguimos processar.

A Building the Metaverse mostra que mais de 160 grandes empresas estão envolvidas na construção do metaverso intrinsecamente ligado a uma nova internet.

O consumidor de hoje já quer receber tudo na porta da sua casa. Ele quer facilidade e quer usar a tecnologia a seu favor para agilizar o seu dia a dia.  E como esse comportamento se conecta com o metaverso?

O metaverso, através do seu ambiente imersivo, vai ser o grande palco para a aceleração do mundo online, dos negócios online, da diversão online e dos relacionamentos online.

Tudo está conectado! Com a chegada do metaverso, a logística vai evoluir a passos largos, as lojas vão dar piruetas para serem os grandes centros de experimentação para os consumidores e essa engrenagem será o nosso novo espaço de convivência e de crescimento.

Espero vocês no próximo episódio que exploraremos a mudança do comportamento do consumidor nos tempos de metaverso!

Patricia B. Bordignon Rodrigues é diretora de Marketing e Canais Benkyou.

Imagens: Shutterstock 

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