Congresso derruba veto e cria taxa de registro de agrotóxicos

Também foi aprovado que embalagens de agrotóxicos tenham estampadas, em local de fácil localização

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O Congresso derrubou nesta terça-feira, 17, o veto que havia barrado a criação da Taxa de Avaliação e de Registro para agrotóxicos. Com a decisão, a taxa será criada e caberá ao Poder Executivo regulamentá-la. A derrubada ocorreu em sessão conjunta entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.

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O valor arrecadado será destinado ao Fundo Federal Agropecuário (FFAP), que tem o objetivo de estimular o setor e que, atualmente, não tem recursos previstos no Orçamento.

Pelo texto aprovado pelo Congresso, os recursos arrecadados serão enviados “exclusivamente à fiscalização e ao fomento do desenvolvimento de atividades fitossanitárias e à promoção da inovação tecnológica do setor agrícola em sanidade vegetal”.

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Rótulos de embalagens

Na mesma sessão, parlamentares votaram pela manutenção da decisão do presidente Lula para obrigar que embalagens de agrotóxicos tenham estampadas, em local de fácil localização, a identificação das empresas responsáveis pelos produtos.

Antes, o Congresso tinha estabelecido a exigência apenas para quando se tratassem de “embalagens rígidas”.

Os trechos fazem parte da Lei dos Agrotóxicos, sancionada em 2023.

Fiagros e FIIs ficam livres de IBS e de CBS

O Congresso  também derrubou o veto sobre tributação dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagros), dos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e de fundos patrimoniais. Com a decisão, esses fundos ficarão livres da incidência do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS).

A derrubada ocorreu em sessão conjunta entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal e foi capitaneada por parlamentares ligados ao agronegócio.

O veto faz parte do 1º projeto de regulamentação da reforma tributária, o PLP 68/2024. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o trecho que isentava os FIIs, os Fiagros e os fundos patrimoniais dos novos tributos que entrarão em vigor com a reforma. O governo havia argumentado que a exclusão dos fundos na tributação era inconstitucional.

Com informações de Estadão Conteúdo 
Imagem: Envato

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