Copom mantém taxa básica de juros em 15% ao ano

Alta do dólar e preço dos alimentos influenciaram decisão

Copom faz primeira reunião do ano para definir taxa básica de juros

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa básica de juros da economia (Selic) em 15%. O anúncio foi feito no início da noite desta quarta-feira, 17,, depois de uma reunião de dois dias entre o presidente do Banco Central (BC) e seus diretores.

Na reunião anterior, nos dias 29 e 30 de julho, o Copom decidiu interromper o ciclo de alta da taxa de juros, mantendo a Selic em 15% ao ano, sob a justificativa de que o ambiente externo está mais adverso, por conta das políticas comerciais e fiscais adotadas pelos Estados Unidos (EUA).

As decisões são tomadas levando em conta a situação inflacionária, as contas públicas, a atividade econômica e o cenário externo – tudo tendo como base a avaliação do cenário macroeconômico e os principais riscos a ele associados.

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As atas do Copom são publicadas no prazo de até quatro dias úteis. Esta foi a sexta reunião do ano do comitê. A taxa básica de juros da economia (Selic) vale para os próximos 45 dias, quando o Copom volta a se reunir.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a Selic. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Os bancos consideram outros fatores além da Selic na hora de definir os juros a serem cobrados dos consumidores, entre eles risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Fed

O banco central dos Estados Unidos, Federal Reserve (Fed), anunciou a redução das taxas de juros do país em 0,25 ponto percentual, passando de 4,25% para 4% ao ano.

Stephen Miran, indicado por Trump, foi o único que votou contra. Ele defendeu reduzir os juros em 0,5 ponto, para o intervalo de 3,75% a 4% ao ano.

Com informações de Agência Brasil.
Imagem: Agência Brasil

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