Nestlé vai plantar 11 milhões de árvores em regiões produtoras de cacau e café

Ação faz parte da jornada da multinacional para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e se tornar Net Zero até 2050

Em parceria com as empresas Re.green e Barry Callebaut, a Nestlé está desenvolvendo dois projetos de restauração ambiental em cerca de 8 mil hectares nos Estados da Bahia e do Pará, em regiões de produção de cacau e café.

As duas iniciativas, que integram a jornada da multinacional para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e se tornar Net Zero até 2050, contemplam o plantio de 11 milhões de árvores, com proteção e manutenção previstas por 25 a 30 anos, em áreas que serão convertidas em florestas nativas e sistemas agroflorestais com cacau.

“Os dois projetos contribuirão com nossas metas de descarbonização, mas a estratégia de sustentabilidade da Nestlé vai muito além da remoção de carbono. Queremos regenerar áreas em regiões onde nos abastecemos de ingredientes, porque a restauração ambiental aumenta a resiliência das cadeias de suprimentos”, afirma Barbara Sapunar, diretora executiva de Business Transformation e ESG da Nestlé Brasil.

A Nestlé financiará integralmente o projeto com a Re.green e 60% da iniciativa com a Barry Callebaut. Juntos, os dois projetos devem remover cerca de 1,5 milhão de toneladas de carbono equivalente da atmosfera, alinhando-se à meta da Nestlé de reduzir pela metade suas emissões até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono em 2050.

Modelos de restauração

Em parceria com a Re.green, a Nestlé pretende reflorestar mais de 2 mil hectares no sul da Bahia, com o plantio de 3,3 milhões de árvores nativas da Mata Atlântica. A iniciativa faz parte do Programa Global de Reflorestamento da Nestlé, que prevê o plantio de 200 milhões de árvores em diversos países até 2030, sempre em regiões onde a companhia se abastece de matérias-primas como cacau, café e leite.

O modelo de reflorestamento adotado com a Re.green será o de restauração ecológica, buscando reconstituir o ecossistema o mais próximo possível do estado original, com a recomposição dos sistemas hídricos e o retorno da biodiversidade local. A iniciativa, com duração prevista de 30 anos, deverá gerar cerca de 880 mil créditos de carbono certificados.

Já a parceria com a Barry Callebaut prevê a restauração de 6 mil hectares, principalmente na Bahia e no Pará. A maior parte das áreas será convertida em sistemas agroflorestais com cacau, incluindo também o reflorestamento de alta densidade em cerca de 600 hectares de Áreas de Proteção Permanente (APPs) e Reservas Legais (RLs).

Ao todo, 7,7 milhões de mudas de cacaueiros e outras espécies nativas de cada região serão plantadas e cultivadas por, no mínimo, 25 anos em propriedades que integram a cadeia produtiva do cacau. A estimativa é que as áreas restauradas, tanto as agroflorestais quanto as APPs e RLs, removam aproximadamente 600 mil toneladas de CO2 equivalente ao longo dos 25 anos de duração do contrato.

Imagem: Envato

Redação

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