UE multa Gucci, Chloé e Loewe em quase 160 mi de euros por práticas anticoncorrenciais

Gucci recebeu a maior penalidade entre as marcas investigadas

Kering, dona da Gucci, tem queda de 14% na receita com desaceleração do gasto com luxo

A Comissão Europeia multou as grifes Gucci, Chloé e Loewe em mais de 157 milhões de euros por práticas anticoncorrenciais que restringiram a liberdade de preços de lojistas independentes.

Segundo o braço executivo da União Europeia, as marcas – pertencentes respectivamente aos grupos Kering, Richemont e LVMH – impediram varejistas parceiros de determinar seus próprios preços para roupas, calçados, bolsas e acessórios de luxo. Elas exigiam que os lojistas adotassem os valores de tabela, limitassem descontos e respeitassem prazos de liquidação idênticos aos das vendas diretas das próprias marcas.

As empresas encerraram as práticas em 2023, após diligências da comissão, e receberam redução de pena por cooperarem.

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A Gucci recebeu a maior multa, de 119,67 milhões de euros, seguida pela Chloé (19,69 milhões de euros) e pela Loewe (18,01 milhões de euros).

“Essa decisão manda um forte sinal para a indústria da moda e além de que não toleraremos esse tipo de prática na Europa, e que a concorrência justa e a proteção do consumidor se aplicam a todos, igualmente”, disse a comissária de concorrência da UE, Teresa Ribera.

As três grifes ainda podem recorrer ao Tribunal de Justiça da UE.

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast*

Com informação do Estadão de Conteúdo (Dow Jones Newswires).
Imagem: Shutterstock

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