Foodservice: 34% dos comércios do setor adotaram o digital para comprar produtos

O segmento de alimentação fora do lar foi um dos que mais sofreu com a pandemia. Com bares e restaurantes fechados durante o isolamento, empreendedores tiveram de reestruturar, além das vendas, a gestão de seus negócios.

Segundo a pesquisa “Alimentação na Pandemia: a Visão dos Operadores de Foodservice”, desenvolvida pela consultoria Galunion e pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR), um terço (34%) comprou com distribuidores especializados e outra parcela (31%) adquiriu direto com a indústria.

Ana Paula Coelho, especialista em logística e CEO da Monte Carlo, distribuidora focada em pequenos negócios do setor foodservice, afirma que as plataformas de abastecimento com atendimento digital estão ganhando cada vez mais espaço.

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“Muitos players do setor de distribuição oferecem a opção de vitrine virtual, ou ainda, assumem a logística e criam modelos ligados diretamente a indústria criando um serviço diferenciado. Na Monte Carlo, já oferecemos o serviço e em agosto comparado ao ano anterior, aumentamos 98% das vendas no online”, afirma.

Assim como nas compras de supermercado pela internet para casa, a jornada de compras de estabelecimentos comerciais em plataformas B2B mostra também uma adaptação do setor para o digital.

“Mesmo com atendimentos híbridos, por telefone e WhatsApp, as vendas no online ganharam bastante espaço. A tecnologia se faz cada vez mais presente no cotidiano da população. Com isso, a adesão dos negócios também tem sido cada vez maior. Outro fator importante que contribuiu para essa transformação é o investimento na experiência do cliente, é a estratégia omnichannel, que permite integrar diversas opções de atendimento ao consumidor”, explica.

Ana Paula também acredita que os aplicativos delivery foram essenciais para a evolução do mercado. “As tecnologias para entrega de refeições são as mais recentes nesse processo de transição do foodservice. Mesmo quem não estava acostumado ou não utilizava o serviço teve de aderir os APPs. Muitas empresas já oferecem aplicativos próprios que geralmente substituem as ligações daqueles clientes mais fiéis”, finaliza.

Imagem: Reprodução

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