Sistemas cognitivos: o varejo nunca mais será o mesmo

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Por Artur Motta*

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Muito pouco se discute sobre sistemas cognitivos nos fóruns varejistas, mas as mudanças que estão por vir modificarão os paradigmas sobre como vivemos, trabalhamos e consumimos.

Gosto da explicação de que os sistemas cognitivos são capazes de entender, relacionar e fazer recomendações, tudo isso aprendendo sozinhos, continuamente. Isso se deve à capacidade de adquirir conhecimento a partir da percepção. Esses sistemas podem “enxergar” dados não estruturados como detectar emoções, tendências sociais, entonação vocal e estilo de linguagem escrito.

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Você já conhece o Watson? Provavelmente o mais icônico exemplo de tecnologia cognitiva. Watson é um supercomputador desenvolvido pela IBM, com um sofisticado sistema de inteligência artificial capaz de identificar cerca de 80% dos chamados “dados obscuros” (Dark Data) do mundo atual, que não são refinados e aproveitados pelas tecnologias existentes.

Toda vez que se interage, o Watson aprende, baseado nas evidências, e se aprimora a partir dos resultados. Ele levanta hipóteses e avalia situações. Ou seja, se torna mais inteligente a cada repetição e interação.

Complementarmente ele entende a linguagem humana e a complexidade da comunicação não estruturada. Expressões com duplo sentido, trocadilhos, rimas, dicas, entre outros, são compreendidos.

Os sistemas cognitivos são capazes de entender e simular os sentidos humanos. Os sentidos são processos por meio dos quais o homem interage com os semelhantes e com o meio. Captamos informações com os sentidos, processamos estes conhecimentos e os registramos na memória para, posteriormente, utilizar na interação com o ambiente e na tomada de decisões. Dessa mesma forma, a capacidade de simular os sentidos ampliará a capacidade dos computadores interpretarem e entenderem o mundo.

Mas como os sistemas cognitivos irão modificar o varejo? Ainda há muito que se debater, mas já posso apresentar alguns exemplos:

Já há empresas utilizando a tecnologia cognitiva:

Segundo uma pesquisa realizada no final de 2015 com mais de 5 mil executivos pelo Institute for Business Value da IBM, 60% dos executivos do varejo acreditam que a sua empresa não esteja suficientemente capacitada para oferecer o nível de experiência que o cliente está procurando, e 95% dizem que vão investir em soluções cognitivas nos próximos cinco anos.

A tecnologia cognitiva já é uma realidade também em nosso País. Mackenzie, ESPM e Insper têm planos para a oferecer disciplinas relacionadas aos sistemas cognitivos em seus cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado ainda em 2016. A IBM decidiu implantar no Brasil um centro de desenvolvimento de computação cognitiva, para criar as os algoritmos e plataformas essenciais para a linguagem natural em português.

COM OS SISTEMAS COGNITIVOS, O VAREJO NUNCA MAIS SERÁ O MESMO! O que você está esperando?

Boas vendas!

*Artur Motta (artur.motta@gsmd.com.br) é head Comercial da GS&AGR Consultores.

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