Preços altos em aeroportos garantem ao Brasil uma das menores tarifas do mundo, aponta Anac

Receitas comerciais representam até 60% do faturamento dos aeroportos, segundo a Anac

Ponto de crítica entre muitos viajantes, o preço dos serviços de alimentação nos aeroportos brasileiros permite que a tarifa aeroportuária, ou seja, os valores pagos aos operadores pela utilização da infraestrutura, seja o menor do mundo.

A defesa foi feita pelo diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Tiago Sousa Pereira.

“A boa prestação de serviços depende da receita tarifária (regulada pela Anac) e não tarifária. As receitas comerciais, que não são reguladas, têm uma participação importante para o operador da concessão e são elas que permitem que a nossa tarifa aeroportuária seja a menor do mundo”, afirmou durante painel no evento Regulation Week FGV.

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Na tarifa aeroportuária estão incluídas as tarifas de embarque (única paga pelo passageiro), conexão, pouso, permanência, armazenagem da carga importada e exportada e a movimentação de cargas.

Estimativas da Anac apontam que as receitas dos aeroportos brasileiros são compostas por cerca de 55% e 60% das receitas comerciais e entre 40% a 45% referentes à outorga.

“Nas concessões de rodovias, 99% das tarifas são pagas pelo morador daquela cidade que usa todo dia a rodovia”, apontou.

Com informação do Estadão de Conteúdo (Juliana Garçon e Gabriela da Cunha).
Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil 

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