Os pilares de sucesso das empresas estão correndo riscos

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Teorias de administração e gestão preconizadas há anos pelos gurus de administração, estão sendo questionadas, a forma como eram aplicadas no passado estão perdendo sentido no mundo atual.

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Os pilares de sucesso das empresas

Os autores de clássicos da administração sempre pregaram que os negócios para terem sucesso deveriam ser sustentados por três pilares: Estrutura Organizacional, Processos e Pessoas. Com o passar do tempo e com a evolução da tecnologia, foi acrescentado a Processos, a Tecnologia, uma vez que os processos realizados de forma manual foram substituídos por informatizados, permitindo um acesso rápido, com mais qualidade e com ganho de produtividade.

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Os líderes, segundo essas teorias, deveriam estar atentos a estes pilares para fazerem uma boa gestão do negócio. Deveriam definir muito bem a estrutura organizacional da empresa, alinhada com as estratégias para o seu desenvolvimento e expansão; os processos deveriam ser mapeados e formalizados para que os colaboradores pudessem realizar suas atividades com baixa margem de erro. Os profissionais deveriam ser contratados com perfil e competências ideais para realizarem as atividades inerentes ao seu cargo, além de receberem treinamentos para que tudo fosse realizado com excelência.

Desde a revolução industrial, século XIX, até a era da ascensão tecnológica, década de 80, estes conceitos foram seguidos e ainda hoje são ensinados nas escolas de administração ano após ano, de forma consistente e como o caminho para a gestão e o sucesso do negócio.

Tudo se manteria assim, não fosse a velocidade com que a tecnologia vem evoluindo e impactando na vida das pessoas, na nova geração, na forma como os consumidores  passaram a adquirir produtos e serviços. Se não bastasse, criou condições para a entrada das startups no mercado, com produtos e serviços inovadores e disruptivos concorrendo,  em vários casos,  de forma devastadora com as empresas instaladas.

A Lei de Moore

Os efeitos da Lei de Moore não devem ser ignorados. Quando Gordon Moore fundou a Intel e inventou o processador, em 1965, preconizou que a capacidade de processamento dos equipamentos iria dobrar sua performance a cada dezoito meses. Os impactos dessa previsão na sociedade nunca foram imaginados, pois transformaram o mundo analógico em digital e, com isso, vem transformando tudo à nossa volta, dispensando aqui qualquer exemplo, pois todos vivem isso de forma presente no dia a dia, no trabalho, em casa, no bairro, na cidade, no país e no mundo.

E como ficam Estrutura, Processos e Pessoas nesse novo contexto?

É aqui que quero chamar a atenção: os pilares de sucesso são os mesmos, porém precisam de uma nova roupagem, mais contemporânea, ágil e líquida, suscetível a mudanças rápidas de um dia para o outro, para atender as demandas e as inovações que surgem a cada momento na vida das empresas e das pessoas.  Falando de cada um desses pilares:

Viver na era digital e exponencial, com atitudes e cultura da era industrial é realmente o fim da carreira empresarial.

Frente a esse cenário o que as empresas devem fazer?

Nada disso é muito simples, porém é mandatório para as empresas avaliarem como estão agindo em relação a estes pilares. Com um diagnóstico profundo e com ajuda externa, podem sair de uma situação de dificuldade para geração de resultados, com a implantação de uma nova cultura organizacional.  É comum quem está envolvido no dia a dia da empresa não enxergar a necessidade de mudanças no curto prazo, ou porque não foram tão atingidos pelas transformações, em especial nos aspectos financeiros, ou por desconhecimento e não avaliação do impacto que a tecnologia pode causar nos negócios.  O maior risco é a empresa acordar tarde demais e já ter sido devorada pela velocidade das transformações no mundo empresarial.

Portanto, vale de novo o alerta, as empresas devem mergulhar em uma análise profunda da estrutura organizacional, da cultura impregnada na empresa, nos processos e nas tecnologias adotadas, nas competências, comportamento e atitude das pessoas, se tudo isso está alinhado com essa nova era, global, digital, móvel, volátil e incerta.  Se não, só restará um caminho, correr, e agora contra o tempo.

NOTA: Claudia Bittencourt é sócia-fundadora e diretora-geral do Grupo Bittencourt, empresa de consultoria especializada em desenvolvimento, expansão e gestão de redes de franquias e negócios, com soluções voltadas para a apoiar as empresas na definição das melhores estratégias para expansão da marca, atuando desde a definição da estratégia até a estruturação e implantação dos canais de vendas e distribuição.

Uma das soluções da consultoria é o Diagnóstico Empresarial, com foco em avaliar a estrutura organizacional da empresa, sua cultura, os processos, a tecnologia adotada e as pessoas, visando desenvolver um plano de ação emergencial para a implantação das mudanças necessárias para a sustentabilidade da empresa.

Podemos conversar a respeito, entre em contato.

* Imagem reprodução

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