Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Editorias
    • Varejo
    • Automação
    • Economia
    • ESG
    • Retail Media
    • Shopping centers
    • Supermercados
  • Mercado&Tech
    • Tecnologia
    • Logística
    • E-commerce
    • Artigos Mercado&Tech
  • Mercado&Food
    • Foodservice
    • Indústria
    • Abastecimento
    • Artigos Mercado&Food
  • Opinião
    • Artigos
    • Colunistas
  • Especiais
    • Webcasts e Entrevistas
    • Web Stories
    • Revista M&C
    • Podcast M&C
    • Bora Varejar
    • Band News FM
  • Eventos
    • NRF Retail’s Big Show
    • NRA Show
    • Latam Retail Show

Home Destaque do dia

A logística da Fórmula 1: Saiba como os carros são transportados pelo mundo

Mais 1.400 toneladas de carga altamente valiosa percorrem o globo para as 22 corridas anuais

  • de Marcelo Audinino
  • 3 anos atrás

A edição deste ano da Fórmula 1, principal campeonato de automobilismo do mundo organizado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), é uma das maiores da história. Ao todo, serão 22 etapas, em 20 países diferentes espalhados por todos os cantos do mundo – o Grande Prêmio do Brasil, que será disputado neste domingo, 13, em Interlagos, São Paulo, é o penúltimo do calendário. Mas como é realizado todo o transporte e a logística para levar de uma ponta do globo a outra todos os equipamentos e, principalmente, os carros de corrida?

A Fórmula 1 conta com a parceria da DHL, responsável por transportar mais 1.400 toneladas de carga altamente valiosa durante o ano. Nessas cargas estão inclusos todos os tipos de produtos usados durante um Grande Prêmio, desde os carros, motores e pneus, até os equipamentos de transmissão, marketing e estruturas para hospitalidade.

A grande diferença entre os produtos é o seu nível de importância, que influencia o meio de transporte pelo qual serão transportados até a corrida seguinte. No caso dos produtos críticos, como equipamentos de pit stop e servidores de dados e computadores, o meio utilizado é o avião.

O mesmo ocorre com os componentes dos carros de corrida. Como esses veículos são pesados, eles precisam ser desmontados assim que uma corrida termina. Motores, caixa de câmbio, pneus, espelhos e a suspensão são retirados do chassi e embalados individualmente em contêineres desenhados especialmente para cada item.

Em navios são transportados os chamados itens “não críticos”, que incluem equipamentos de cozinha, itens de hospitalidade para os fãs e macacos hidráulicos. Essas cargas são enviadas com algumas semanas de antecedência para estarem prontas no tempo exato da corrida. A opção pelo transporte marítimo desse tipo de carga passa pelas questões de sustentabilidade – é um meio de locomoção menos poluente.

A estratégia de navios e aviões é aplicada para todas as corridas fora do continente europeu. No caso das corridas na Europa, que representam quase 50% da competição, todo o transporte é feito via terrestre com o uso de caminhões. Tantos produtos críticos quanto os não críticos são transportados dessa maneira.

A relação de parceria entre Fórmula 1 e DHL não é recente. Elas trabalham juntas desde 2004 e a empresa de logística é a patrocinadora global mais antiga do evento. A DHL tem mais de 50 profissionais especializados em automobilismo, 35 deles atuando diretamente com a organização da competição e as equipes participantes.

Esta equipe gerencia o deslocamento dos carros, motores, pneus, peças de reposição e outros equipamentos gerais, além de outras toneladas de equipamentos para marketing, transmissões televisivas e alojamento. Para 2023, o desafio será ainda maior, uma vez que a temporada será a maior da história, com um total de 24 corridas, duas a mais que esse ano.

Fórmula 1: Descubra como os carros são transportados pelo mundo. Crédito: Marcelo Audinino
Bastidores do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1

Corridas mais verdes

Atitudes e práticas sustentáveis têm se tornado pontos cada vez mais importantes nas agendas da Fórmula 1 e da DHL, que se ajudam nesse processo. Para a principal competição de automobilismo do mundo, o objetivo é ter uma pegada de carbono líquida zero até 2030. No ano passado, a FIA já conseguiu garantir que a edição fosse neutra de carbono.

A temporada deste ano também marcou uma nova era para a Fórmula 1, pois agora os carros são projetados para ações mais imediatas, o que os torna mais seguros e sustentáveis. Além disso, os veículos dessa geração são movidos a combustível E10, mistura com 90% combustível fóssil e 10% etanol. A meta de mudança para motores híbridos, de abastecimento 100% sustentável, é para 2025.

“Como líder do setor em logística verde, somos qualificados de forma única para fornecer soluções sustentáveis ​​que ajudam nossos clientes, como a Fórmula 1, a reduzir sua pegada de carbono e o impacto ambiental geral”, disse Cláudio Ramos, diretor de Projetos Industriais do Brasil e do Setor de Renováveis Regional ​​– América Latina, DHL Global Forwarding.

Para o Grande Prêmio do Brasil, realizado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, a DHL está usando soluções de transporte multimodal. A estratégia inclui frete terrestre e marítimo para reduzir o impacto ambiental. Ainda na etapa da Fórmula 1 em São Paulo, todo o paddock (local dos boxes que abriga as equipes) é livre de produtos de plástico.

Além disso, o transporte aéreo também teve mudança, com a DHL adotando o uso de aeronaves Boeing 777 de baixo consumo de combustível, que reduzem em 18% as emissões de carbono. A empresa também equipou a frota de caminhões com GPS para monitorar o consumo de combustível e selecionar rotas mais eficientes.

“Estamos entusiasmados por poder trazer os equipamentos e carros para a corrida em São Paulo. Não estamos apenas focados em entregar a corrida ao redor do mundo, mas também em fazê-la da forma mais sustentável possível”, destacou John Williams, chefe da DHL UK Motorsports.

Imagens: Shutterstock e Marcelo Audinino

  • Categories: Destaque do dia, Economia, Logística
  • Tags: AviaçãoaviãoBrasilDHLEconomiaempresasESGestratégiaexpansãoFórmula 1GP do BrasilinterlagosinvestimentoLogísticamercadomercado&consumonavionegóciosprodutosSão Paulosustentabilidadetransportevarejo

Conteúdo Relacionado

Justiça coloca 'watchdogs' para conferir contas da Oi após ver indícios de 'impropriedades'

de Redação 21 de julho de 2025

Magalu inicia a Black App nesta terça-feira, com descontos de até 80%

de Redação 21 de julho de 2025

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 5,1%

de Redação 21 de julho de 2025

Trump Media acumula US$ 2 bilhões em Bitcoin e promete continuar a comprar criptomoeda

de Redação 21 de julho de 2025

Brasil registra melhor maio da história em tráfego doméstico, com alta de 14%, diz associação

de Redação 21 de julho de 2025

Marca francesa de óculos Solaris abre primeira loja no Brasil, no Rio de Janeiro

de Redação 21 de julho de 2025

Não faremos retaliação a empresas ou cidadãos americanos no Brasil, afirma Haddad

de Redação 21 de julho de 2025

Stellantis alerta sobre impacto de tarifas e sofre prejuízo bilionário no 1º semestre

de Redação 21 de julho de 2025
Voltar ao topo

Sair da versão mobile