Vendas no varejo tem alta de 1,8% em dezembro

Os dados são da 12ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo.

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O varejo apresentou crescimento anual de 1,8% do volume de vendas. O resultado consolida uma trajetória positiva, impulsionado pelo volume de vendas das festas de fim de ano. Os dados são da 12ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo.

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Mesmo com resultado positivo no último mês do ano, 2023 encerrou com uma queda de 1,3% ante 2022 no comparativo anual, apontando o cenário desafiador enfrentado pelos empreendedores ao longo dos últimos meses.

“Essa análise destaca a importância de considerar não apenas os dados isolados, mas também o contexto econômico mais amplo para uma compreensão abrangente das tendências do mercado” , explica o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli.

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O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.

Na análise por segmentos, o relatório indicou que três deles registraram um aumento anual significativo, com o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo liderando as estatísticas, com uma alta de 2,2%. O ranking é seguido por tecidos, vestuário e calçados (1,8%) e artigos farmacêuticos (0,7%). Os outros três que registraram queda foram os de móveis e eletrodomésticos (2,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,9%) e materiais de construção (0,9%)

“Com esses dados, o varejo fecha o ano de 2023 apontando para uma tendência positiva, exemplo da resiliência e capacidade de recuperação do setor, que gerou dúvidas passando boa parte do ano negativo.”, afirma o pesquisador Matheus Calvelli.

Recorte anual do indicador

No indicador ampliado ano contra ano, 2023 fechou em queda de 1,3% na comparação com 2022, tendo apresentado resultados positivos em apenas 4 meses durante o ano. O desempenho é um reflexo de um primeiro semestre fraco, mas também destaca a importância do último trimestre, que registrou 3 meses positivos e impulsionou o comércio varejista no final do ano.

Na análise por segmento, dois apresentaram aumento no acumulado de 2023: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%), e móveis e eletrodomésticos, que encerrou 2023 com um aumento acumulado no volume de vendas de 0,5%. Os outros quatro registraram queda no período: o setor de livros, jornais, revistas e papelaria (2,6%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%), artigos farmacêuticos (0,7%) e material de construção (0,2%).

Destaques regionais

No recorte por estados, quatorze estados, mais o Distrito Federal, registraram alta no mês no comparativo ano contra ano: Amapá (7,6%), Tocantins (4,3%), Distrito Federal (3,9%), Mato Grosso (3,3%), Rio de Janeiro (2,8%), Piauí (2,4%). Com relação às quedas os destaques são: Alagoas (14,8%), Roraima (5%), Pernambuco (3,7%), Rio Grande do Sul (1,4%), Mato Grosso do Sul (0,8%) e Goiás (0,7%).

Imagem: Shutterstock 

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