Agronegócio investe em energia solar e já tem 14% do total da capacidade instalada do País

A tecnologia fotovoltaica está presente em 4,9 mil municípios brasileiros, com pelo menos um sistema de energia solar instalado no meio rural

Agronegócio investe em energia solar e já tem 14% do total da capacidade instalada do País
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Mapeamento feito por uma fintech especializada em energia solar mostra que os investimentos do agronegócio em geração própria já atingem R$ 15,5 bilhões no Brasil. Já são mais de 200 mil consumidores em 170 mil conexões de sistemas solares no campo, num total de 3,1 gigawatts (GW) de potência instalada.

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De acordo com a fintech Meu Financiamento Solar, o campo já representa 14% de toda a capacidade de energia solar instalada de forma própria no Brasil, incluindo casas, comércios, indústrias e fazendas. Os dados são baseados em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A tecnologia fotovoltaica está presente em 4,9 mil municípios brasileiros, mostra o estudo, com pelo menos um sistema de energia solar instalado no meio rural. Para Carolina Reis, diretora da fintech, um dos grandes pilares de sucesso do agronegócio brasileiro é o alto poder de competitividade dos produtores nacionais perante os pares mundiais.

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“Como um dos principais insumos da atividade produtiva rural é energia elétrica, o uso de energia solar nas fazendas é atualmente uma das grandes soluções para elevar ainda mais a competitividade, a qualidade e a sustentabilidade do manejo agrícola e pecuário no Brasil”, explica.

Segundo Reis, por ser uma fonte de energia limpa, renovável, competitiva e praticamente inesgotável, o agronegócio conta com uma solução segura e sustentável para o suprimento elétrico, que traz redução de gastos com eletricidade de até 90% da conta de luz.

“Outro ponto relevante na energia solar no campo é proporcionar eletricidade para áreas onde a rede elétrica ainda não chegou ou que funciona de forma precária e instável, que dependem muito de geradores a diesel, mais caros, poluentes e barulhentos”, explica.

A tecnologia pode ser utilizada, por exemplo, no bombeamento e na irrigação de água, na refrigeração de carnes, leite e outros produtos, na regulação de temperatura para a produção de aves, na iluminação, em cercas elétricas, em sistemas de telecomunicação, no monitoramento da propriedade rural, entre muitas outras funcionalidades.

“Portanto, a energia solar deixa a produção no campo mais limpa e sustentável e agrega valor à marca do produtor rural. E tudo isso se reflete na oferta de um alimento mais barato na mesa dos brasileiros”, afirma Reis.

Com informações de Estadão Conteúdo (Denise Luna)
Imagem: Shutterstock

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