A inadimplência de aluguel em São Paulo atingiu 3,29% em julho, alta de 0,07 ponto percentual em relação a junho, segundo o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica. É o maior nível registrado desde a criação do índice, em 2023. Apesar do aumento, o Estado ainda está abaixo da média nacional, que chegou a 3,76%.
“Apesar da alta na inadimplência, São Paulo mantém uma taxa abaixo da média nacional, o que demonstra certa resiliência do mercado local. Ainda assim, o aumento, mesmo discreto, reforça que os desafios econômicos persistem e que é essencial seguir atento à evolução dos indicadores macroeconômicos, como inflação e juros, que impactam diretamente a capacidade de pagamento das famílias”, afirma Manoel Gonçalves, diretor de negócios para imobiliárias do Grupo Superlógica, durante o Next 2025.
No ranking regional, o Nordeste lidera a inadimplência, com 4,91%. O Centro-Oeste avançou para 4,68%, seguido pelo Norte (4,48%), Sudeste (3,51%) e Sul (3,19%).
O levantamento também mostra diferenças por tipo de imóvel. No Sudeste, apartamentos tiveram alta de 2,09% para 2,68%, enquanto casas caíram de 3,91% para 3,78%. Imóveis comerciais registraram 4,80%, acima dos 4,70% de junho, mas abaixo da média nacional de 5,03%.
No País, residenciais de aluguel acima de R$ 13 mil seguem com alta, em 6,83%, e imóveis de até R$ 1.000 passaram de 5,79% para 6,14%. Entre comerciais, a faixa até R$ 1.000 continua com a maior inadimplência, chegando a 7,98%.
Imagem: Envato